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quarta-feira, dezembro 06, 2006

É a hipocrisia.

Ontem foi lançado um Movimento pelo Não ao Aborto que voltou a bater na tecla da criança que sente, da vida, etc e tal mas houve uma frase de Margarida Neto, reproduzida no DN de hoje que me ficou na cabeça:
"Lançamos o repto aos responsáveis do SNS e do País que, quando o 'não' ganhar, em Fevereiro, as verbas orçamentais destinadas ao financiamento de clínicas privadas espanholas sejam gastas a apoiar as mulheres que decidam ter os seus filhos"
Das duas uma. Ou o Estado Português anda a financiar clinicas espanholas e nós não sabemos ou esta senhora está a dizer é que quando o SIM ganhar, as portuguesas terão de se deslocar a Espanha para abortarem porque cá a lei aprovada em referendo não vai ser cumprida.
Seria bom que esta senhora se explicasse e diga exactamente o que quer dizer pois estas ameaças veladas não levam a lado nenhum e já agora que explique aos portugueses porque é que o mesmo argumento foi utilizado em 1998 e até hoje continua a não haver apoios a quem decide ter as crianças, porque é que o planeamento familiar é uma coisa longinqua e porque é que a educação sexual nas escolas continua a ser uma miragem. Ou ainda porque é que até os preservativos têm em Portugal o preço mais alto da UE.
E já agora que responda a uma pergunta muito simples que ainda nenhum apoiante do Não respondeu. Alguém vai ter de ser obrigado a abortar indo contra a sua consciência? Ou pelo contrário quem é contra continuará a ser contra não o fazendo e quem é a favor poderá eventualmente fazer se o achar necessário. É que se há tanta certeza como a que foi referenciada por uma pessoa do mesmo movimento, o Sr. João Paulo Malta, quando disse "Não acredito que não haja mulher alguma que, ao sentir um coração a bater ou ao ver uma mão a mexer, não diga 'que lindo é o meu bebé'", então nada há a temer, é que com ou sem lei, ninguém irá abortar.
Infelizmente a realidade desmente-o e há muita gente que aborta, porque precisa e não porque gosta, mesmo sabendo que corre o risco de por isso ser julgada e a sua vida devassada em praça pública podendo ir para a cadeia 3 anos. Porque tomou uma decisão que só a ela diz respeito.

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24Comenta Este Post

At 12/06/2006 4:21 da tarde, Blogger a.pacheco escreveu...

Daniel dentro daquela sala, e mesmo naquela mesa, se tivessem todos tomado o soro da verdade, seria uma verdadeira surpresa para muita gente.

É que havia ali quem já tenha já feito aborto, e que nem sequer possa invocar razões económicas.

Há ali senhores que na sua juventude, empurraram amigas ( digamos assim) para o aborto, pois não quiseram assumir a responsabilidade de uma criança não desejada.

E é com este tipo de gente, mais uns quantos frustrados e outros fanaticos católicos, que se constituiu a tropa fadanga do não.

Mas há uma coisa que eles fogem a ser pés a debaterem , querem ou não que as mulheres que abortam continuem a serem presas e julgadas, aí assobiam para o lado, dizem que a lei pode não ser cumpridada, etc e tal, HIPOCRITAS.

 
At 12/06/2006 4:57 da tarde, Blogger cereja escreveu...

Tocas aqui num ponto muito importante e que na minha opinião devia ser bastante falado na campanha que aí vem.
É que, para todos os efeitos, no tal referendo não vinculativo, que provocou este empate todo, dizia-se exactamente que não permitindo o aborto se ia investir numa melhor vida para as mães grávidas e para as crianças depois de nascer. O que se fez???? Exactamente o mesmo que se iria fazer se estes senhores ganhassem. NADA.
Iriam era continuar a proliferar as casas clandestinas e os lucros fabulosos de quem anda a ganhar com os abortos clandestinos. Seria bem interessante saber quem são eles…Huuuummm...
Acredito que muitos andem com a bandeira do não. Surpresa?

 
At 12/06/2006 5:55 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

Pois é os apoiantes do sim, dizem que os apoios a família não são concretizáveis por isso o aborto, venha ele. ( lutem por eles como lutam pelo aborto tem o meu apoio)
Em todos os países que se legalizou disparou as taxas do aborto foram sempre em crescente Inglaterra Espanha França.
As clínicas abortistas negócio de vento em popa em Barcelona fazem-se abortos segundo uma noticia obtida com câmara oculta ate aos seis meses, com um verdadeiro turismo abortista.
A França legalizou o aborto há mais de 30 anos e lá tal como cá se pretende e a taxa de aborto foi sempre em crescente, com a consequente baixa de natalidade.
Mas em França atingiu tais níveis que o governo interveio no apoio a família , não se podem tirar direitos adquiridos que se faz então ou que fez o governo francês? Apoiou a família.
Pelos vistos parece que pararam a taxa de mortalidade e esta subindo a de natalidade.
Vejam o regime social francês para perceber alguma coisa.

http://www.cleiss.fr/docs/regimes/regime_france/pt_3.html

 
At 12/06/2006 6:00 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

http://www.cleiss.fr/docs/regimes/regime_france/pt_3.html

 
At 12/06/2006 7:14 da tarde, Blogger a.pacheco escreveu...

Anonimo será assim tão dificil assinar com um nome, que raio estamos em democracia, e até a asneira é livre.

Não me respondeu ao cerne do debate, existe uma lei, que pune com julgamento e prisão as mulheres que recorrem ao aborto, eu quero mudar essa lei, o anonimo pelos vistos não quer, ASSUMA.

Diga com todas as letras, qual é a a sua opinião sobre as mulheres que querem abortar.

Como não conseguem assumir publicamente que gostariam de as ver queimadas na fogueira, vão á teologia, ás amigas americanas, ás clinicas da balda tudo vos serve.

Mas uma coisa foge ás vossas mentes, o que leva uma mulher a abortar, o que leva uma mulher a tomar uma das decisões mais dificeis da sua vida, com consequências fisicas e psicologicas.

Quais os motivos mais profundos dessa decisão, e não ponha a questão nos termos que pôe , como esta questão do aborto, fosse uma questão folclorica, que as mulhres fazem ,como fazem operações plasticas, seja pelo menos nisso SÈRIO.

Já agora qual é a sua posição sobre que penalização deveriam ter os homens, companheiros das mulheres ,que são levadas a tribunal...

Ora aqui está um bom motivo de debate.....



Sãso as causas da opção que devem ser ponderadas, e não o folcore , fanatico, trauliteiro, e hipocrita.

 
At 12/06/2006 7:37 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

o pacheco eu a voce ja lhe respondi noutro blog voce esta em todos faz profissão disto

 
At 12/06/2006 9:00 da tarde, Blogger a.pacheco escreveu...

Tal como o Anonimo...

Ou como diz o povo

Diz o roto ao nu porque não te vestes tu....

 
At 12/06/2006 9:24 da tarde, Blogger Isabel Faria escreveu...

Anónimo, você sabe que essa sua afirmação de que o aborto cresceu nos países onde foi despenalizado é falas, não sabe? Até porque você sabe que em Potrtugal, por exemplo, se o Sim vencer, nunca se poderá chegar a essa conclusão porque não há números correctos sobre o aborto clandestino, não sabe? R já agora, mesmo que essa estatística fosse possível de fazer (que não é, como você e eu sabemos), no caso espanhol, ppor exemplo, já alguma vez ouviu os responsáveis das clinicas espanholas dizerem quantas mulheres portuguesas a elas recorrerm? Também por isso não acha leviana essa afirmação?

È engraçada a afirmação de que em França o aborto cresceu e a natalidade desceu...a crescente baixa de natalidade em Portugal, deve-se portanto a quê em sua opinião? Já que o aborto não é legalizado e o clandestino, pelos vistos, não existe?

A do turismo abortivo é forte. Qualquer mulher, na posse das suas capacidades, adulta, consciente, humana penasa: pera lá oq ue é que voi fazer agora para me divertir? já sei, vou a Barcelona, abortar. E pronto.
A vossa falta de respeito em relação ás mulheres é verdadeiramente impressionante.Claro que esta notícia de que fala só pode ser verdadeira.E a forma como supostamente foi confirmada, eticamente intocável

Numa coisa concordo consigo. Apoie-se as famílias. Só tenho uma dúvida? Porque é que só se lembram de reivindicar isto nestas alturas? Não era o que diziam no anterior referendo? O que é que se fez? Onde é que estiveram os Movimentos que apelaram ao Não e contrapuzeram o apoio à família a reivindicar o apoio que não veio, durante estes anos todos?

 
At 12/06/2006 11:42 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

Não quero falar sobre o "sim" ou o "não" quanto ao aborto mas salientar que o planeamento familiar funciona muito bem, pelo menos na freguesia onde resido. Existem consultas de ginecologia totalmente grátis, com qualidade e eficazes. Ainda oferecem, atenção, vou repetir, OFERECEM a pílula e preservativos.É claro que lá só se vê muito brasileiras e mulheres do leste e ainda umas muito poucas portuguesas, as mais tesas como eu, talvez. Portanto, os preservativos mais caros da CE?

 
At 12/07/2006 12:35 da manhã, Blogger Helena Romão escreveu...

Eu ainda estou para ver uma campanha pelo não honesta. Ainda ontem recebi mais uma sucessão de montagens fotográficas, uma fotografia de um caixote do lixo cheio de bonecos "carecas" daqueles que têm o tamanho de recém nascidos (e não de fetos), uma série de fotografias de bebés com frases do tipo "eu não fui abortado", só que estes eram gordinhos, alimentados, tratadinhos, com ar felicíssimo, visivelmente muito amados. Por acaso todos louros tipo ariano... Vai-se a ver e não há mesmo coincidências...

E que um feto de 30 semanas já dá um passou-bem ao dr, mesmo dentro da barriga da mãe, e uma série de fotos supostamnete de fetos, mas que apenas um médico pode dizer se é um feto humano ou de outro animal qualquer (e em que fase de gestação), e um texto de puxar à lágrima.

Um trabalho tão completo e que deve ter levado um ror de tempo, devia era estar assinado... mas não, claro! Nada de identificações.
O que me espanta é que as pessoas se deixam levar por estas coisas tão óbvias!

 
At 12/07/2006 8:40 da manhã, Anonymous Anónimo escreveu...

Não, não é falsa informe-se e consulte as estatisticas europeias do aborto e da natalidade há gráficos tabelas e situação evolutiva, desde que foi liberalizado nesses paises desde então, informe-se e veja o sistema social francês em que mudou no apoio a família desde então leiam.

E a do turismo abortivo é falsa ora leia esta reportagem dinamarquesa feita em Espanha por sinal numa clínica que se quer estabelecer deste lado da fronteira. Negocio é negócio

http://www.elmundo.es/elmundo/2006/10/29/espana/1162151564.html


COPENHAGUE.- Un reportaje emitido por la cadena de televisión pública danesa DR y grabado con cámara oculta reveló que en la clínica E.M.E.C.E. de Barcelona, perteneciente al grupo CBM, se realizan presuntamente abortos ilegales a mujeres embarazadas de hasta más de siete meses procedentes de toda Europa.

Según el reportaje, rodado hace un mes y cuyo visionado fue adelantado a EFE, en este centro se recurre de forma fraudulenta y sistemática a la cláusula legal que en España autoriza abortos sin límite de tiempo de gestación en caso de riesgo físico o mental grave para la mujer.

Façam como a a. Pacehco que diz que quer livrar as mulheres dos triibunais so não diz como o vai fazer as que se formos rigorosos se atrasem um ou dois dias.

 
At 12/07/2006 9:23 da manhã, Anonymous Anónimo escreveu...

COPENHAGUE.- Un reportaje emitido por la cadena de televisión pública danesa DR y grabado con cámara oculta reveló que en la clínica E.M.E.C.E. de Barcelona, perteneciente al grupo CBM, se realizan presuntamente abortos ilegales a mujeres embarazadas de hasta más de siete meses procedentes de toda Europa.

Según el reportaje, rodado hace un mes y cuyo visionado fue adelantado a EFE, en este centro se recurre de forma fraudulenta y sistemática a la cláusula legal que en España autoriza abortos sin límite de tiempo de gestación en caso de riesgo físico o mental grave para la mujer.

En Dinamarca, el aborto es legal hasta las 12 semanas de embarazo y, superado ese período, son las autoridades sanitarias las que deciden si se permite, aunque sólo suelen autorizarlo en caso de malformaciones graves del feto.

En el documental, una periodista danesa embarazada de 30 semanas, contacta con la clínica barcelonesa ocultando su profesión y viaja luego a la ciudad condal acompañada por otro periodista de la cadena, que se hace pasar por un amigo, después de que las autoridades sanitarias danesas le hubieran negado el aborto.

Allí, se entrevistan con el director de la clínica, el doctor Carlos Morín, quien asegura que recibe clientes de países como Francia, Gran Bretaña, Holanda, Alemania e incluso Australia y que el procedimiento es legal y sin riesgos para la mujer.

'Digoxina' en el corazón del feto
Morín explica ante la cámara oculta que al feto se le inyecta en el corazón 'digoxina', sustancia que se usa para tratar enfermedades cardíacas, lo que le provoca la muerte por parada cardíaca antes de que sea extraído del útero.

A la joven, quien alude a una supuesta ruptura con su pareja para justificar su deseo de abortar, se le pide rellenar unos cuestionarios sobre su salud y estado mental.

Luego, es sometida a tres pruebas psicológicas con preguntas generales, bajo el argumento de que la única forma de que el aborto sea legal es aducir supuestos problemas físicos o psíquicos, a pesar de que ella reconoce en la entrevista que su estado de salud es "bueno".

El director de la clínica señala que esos trámites sólo son cuestiones de "burocracia", y en una entrevista posterior, les comunica que todo está en orden y que el precio de la operación es de 4.000 euros.

 
At 12/07/2006 9:23 da manhã, Anonymous Anónimo escreveu...

Ante las cámara
Minutos después, el periodista regresa a la clínica revelando su verdadera identidad y acompañado esta vez por un cámara de televisión, solicitando una entrevista con Morín, quien ahora dice que la operación no había sido autorizada y que faltaba otro examen psicológico.

No obstante, insiste en que el aborto es completamente legal, antes de suspender repentinamente la conversación tras recibir una llamada a su móvil e invitar a los periodistas a abandonar la clínica.








El documental ofrece también el testimonio de una joven danesa, cuya identidad y rostro permanecen ocultos, que afirma que se le practicó un aborto en la misma clínica en 2004, cuando estaba embarazada de 26 semanas y a cambio de algo más de 4.000 euros. La joven revela que cuando acudió a la clínica apareció allí un médico danés.

Personal de Emece confirma en el documental que la clínica tiene contacto con médicos daneses, aunque ninguno de ellos trabaja allí, algo que sí sucede con galenos holandeses y británicos.

'Turismo del aborto'
El reportaje incluye también los testimonios de José María Simón Castellví, presidente de la Federación Internacional de Asociaciones Médicas Católicas (FIAMC), y de Jesús Silva, catedrático de Derecho Penal de la Universidad Pompeu Fabra en Barcelona, a quienes se les mostraron las imágenes grabadas con cámara oculta.

Simón Castellví denuncia la existencia de un "turismo de aborto" en España, que desde hace 10 años "miles de europeas" han viajado a Barcelona para abortar y que "muchas" de esas operaciones son ilegales, aparte de calificar a Morín de 'rey del aborto'.

Para Silva, los trámites son "un teatro, una mentira con tests falsos", y habla de "fraude a la ley española y al derecho en su conjunto" y de que se trata de casos de aborto ilegal, que implicarían penas de prisión y de inhabilitación para los médicos.

 
At 12/07/2006 9:28 da manhã, Anonymous Anónimo escreveu...

Turismo abortivo?
Bem eu julgo que estou a escrever e penso que as pessoas tem a capacidade para distinguir as ironias das seriedades, quando disse turismo abortivo não é no sentido vamos a Barcelona dar um passeio apanhar uns banhos de sol e de seguida fazemos um aborto, nada disso.
Em Espanha tem praticamente a nossa legislação somente os médicos lá ao contrario de cá formaram autenticas redes de clínicas abortivas, não sei se devido ao código deontológico mais liberal ou da atitude deles para esse tipo de negócio, mas é um facto e é um negócio lucrativo, se é rentável só com as espanholas ou não, não sei, o que sei é que eles dão uma interpretação e a lei exige menos formalidade na qualificação de perigo saúde psíquica para a mulher.
As outras legislações nos outros países exigem bastantes formalismos nesta questão devido a afastar os falsos casos de saúde psíquica, em Espanha é tudo mais aligeirado e por isso a a deslocação de pessoas de outros países da Europa para ai fazerem abortos.

Quanto ao que eu digo ser falso. Em virtude de a url que tentei colocar sair cortada a meio transcrevo a noticia uma vez que a url da fonte não da para colcoar.

 
At 12/07/2006 9:59 da manhã, Blogger Isabel Faria escreveu...

Anínimo,muito à pressa que tenho emsmo que sair, depois volto ao assunto.
Em Fevereiro vai-se votar pela despenalização do aborto até ás dez semanas. Em estabelecimento de saúde legalmente aprovado para o assunto.
Tudo o que seja fora disto e dos casos já contemplados na actual lei, continuará a ser crime. Ponto. Não vale a pena falar em turismo abortivo na Espanha nem em reportagens de televisões dinamarquesas. Não é isso que está em causa no Referendo.
E deixe-me dizer-lhe uma coisa. Uma certeza que me advém de alguns anos de idade, e de conhecer muitos casos. De todas as mulheres que conheço que abortaram, e são muitas, a única razão para algumas vezes o fazerem tardiamente é a falta de condições económicas para o fazerem o mais cedo possível. Não é fácil a uma mulher , num País em que o salário mínimo é inferior a 400€ e o médio é 800€ arranjar o dinheiro que necessita para pagar as redes de aborto clendestino em Portugal. Ou para ir a Espanha fazê-lo.
Até às dez semanas o aborto será possível sem sequer recorrer a meios cirúrgicos e feito em completa segurança. Acompanhado de aconselhamenteo médico anterior e posterior. Alguma mulher conscientemente entre isto e recorrer a um aborto cirúrgico, caro, clandestino, optará por o fazer?
Acha-nos assim tão inconscientes e tão masoquistas?

Quanto aos números ficam para quando tiver mais tempo. Até já.

 
At 12/07/2006 10:59 da manhã, Anonymous Anónimo escreveu...

O que eu digo é que eles tem a mesma legislação que nós e fazem abortos, porque é que nós precisamos mudar? Explique isso, será porque lá se obtém facilmente uma declaração comprovativa de perigo para a saúde psíquica da mulher e depois aqui neste conceito entra tudo desde situações económicas ate ao que possamos querer.

Os países com as maiores taxas de natalidade são Irlanda, França e Dinamarca, e os com as menores taxas de nascimento foram Alemanha e Lituânia.

Em 67% das casas só vivem adultos.

Apenas 24% das casas são habitadas por um casal e pelo menos um filho.

Residências com os pais e mais de três filhos representam apenas 4% do total na Europa.

Em países como Finlândia, Alemanha, Dinamarca e Áustria, mais de 70% das casas não são habitadas por crianças.

Dados da União Européia (OESP-13).


O futuro será este? Apoiem as famílias o futuro não esta no aborto, em França no inicio do ano os estudantes recebem a volta de 300euros cá as famílias tem que se endividar para comprar livros


Natalidade na Alemanha nunca foi tão baixa (OGL-07)

O facto de a Alemanha ter apresentado o mais baixo índice de natalidade (8,5 por mil) e só estar à frente de outros três países na Europa em número de filhos por mulher (1,36) foi tema dos jornais durante algumas semanas e alguns periódicos chegaram a dizer que o povo alemão está em risco de extinção. O diário Bild-Zeitung, o mais lido no país, divulgou a seguinte manchete: “Em 12 gerações nós alemães estaremos extintos”.

O pesquisador Steffen Kröhnert, do Instituto de População e Desenvolvimento de Berlim, explicou que uma das causas do baixo índice de natalidade na Alemanha “é a colisão entre um sistema social antiquado e uma geração jovem com aspirações diferentes. Nos anos 70, as mulheres entraram no mercado de trabalho e a política alemã nunca atentou para isso. Até hoje muitas mães têm que ficar em casa cuidando dos filhos até que completem 3 anos porque não têm como pagar creches (...) Os homens têm medo de ter que sustentar a família sozinha e as mulheres, de acabar com suas carreiras”.

O Ministério das Finanças divulgou que o Estado investe cem bilhões de euros por ano em incentivos às famílias. Entre os benefícios, paga-se uma mesada de 154 euros por filho (para os primeiros três) e 179 euros para os posteriores, até 27 anos. Apesar disso, cada vez mais jovens optam por não ter filhos. A chanceler federal Angela Merkel reconheceu que “não há futuro sem filhos” e estabeleceu o tema como prioridade. Mas, segundo o jornal, ela própria não tem filhos.

 
At 12/07/2006 8:03 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

Com este ultimo comentário do anónimo ficamos a saber duas coisas.
A 1ª é que a Alemanha tem baixa taxa de natalidade porque toda a gente aborta impedindo (isto é só rir) os nascimentos e a 2ª é que o real problema deste sujeito(a) é a extinção do povo português.
Devo dizer que não se importe. Na China o aborto é legal e têm o problema ao contrário. Têm gente a mais. Alás o problema do mundo é que está super povoado. Quando acabarem os europeus os fluxos migratórios compensam isso

 
At 12/07/2006 9:24 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

Sr. Anónimo,
Os cães ladram e a carvana passa!!Eu tenho 32 anos e já fiz 3 abortos só pela comodidade de não ter filhos! Fui a Espanha fazê-los e agora tudo será muito melhor graças aos nossos amigos do PS, PCP e Bloco de Esquerda, pois se engravidar de novo posso em qualquer local ter uma clínica onde me dirigir de forma absolutamente legal!!! Há 200 anos era mais fácil abandoná-los... mas agora temos mesmo de os matar...

 
At 12/07/2006 9:46 da tarde, Blogger Isabel Faria escreveu...

Susy, o seu comentário só não dá vontade de chorar porque o rídiculo tem o condão extraordinário de nos fazer rir...

 
At 12/07/2006 11:18 da tarde, Blogger COMTRA escreveu...

Mas que disparates são estes?
Já o Sócrates (o filósofo, não o palhaço) dizia que não se pode argumentar com um burro.

 
At 12/08/2006 12:17 da manhã, Blogger a.pacheco escreveu...

Realmente eu não sei se me espanta mais , os dislates da Suzy, e se as pseudo teorias do anonimo.

Primeiro e mais importante uma criança deve ser DESEJADA, e não trazida ao mundo porque sim, já nos chegam diariamente, as sórdidas histórias de crianças abandonadas, prostituidas, maltradas, por pais e familias que NUNCA deveriam ter procriado.

Se a natalidade é essencial para qualquer nação, essa necessidade tem de ser acompanhada por meios, que possibilitem que as nossas crianças possam crescer livres, saudáveis e com condições de saúde e de educação.

O aborto é, e deve ser sempre a ULTIMA solução, de uma gravidez não desejada, mas para isso, devemos EXIGIR que as aulas de educação sexual sejam OBRIGATORIAS NAS ESCOLAS, que com cuidado ,e sem falsos pudores os nossos jovens adoslecentes, tenham acesso a toda a informação para que o natural desenvolvimento sexual, não tenha o contratempo de uma gravidez precoce.

A divulgação dos meios contraceptivos , preservativos, pilula do dia seguinte,e a sua venda livre e sem RESTRIÇÔES , deve ser incentivada.

Mas como sabemos entre as boas intenções e a realidade existe um abismo , muitas vezes intransponivel, fundamentalmente apoiado por mentalides retrogradas e fanaticas, que proibem o uso do preservativo, e a pilula do dia seguinte, e se acoitam nos grupos apoiantes do não, neste referendo.

Os apoiantes do SIM são de outra cultura, e mentalidade, comprendem os dramas das mulheres que recorrem ao aborto clandestino, compreendem os problemas economicos, e pessoais destas mulheres, não se arrogam nem da moral nem dos bons costunmes, porque não são hipocritas ,e acima de tudo SÂO HUMANOS.

Defendem valores e principios, e porque os defendem, querem modificar uma lei aberrante, que prende e julga mulheres, só porque elas decidiram utilizar este ultimo recurso, para resolver o problema de uma gravidez não desejadas.

Não queremos e nem apoiamos a liberalização total do aborto, não julgamos que o aborto seja a solução de uma gravidez não desejada, mas condenamos aqueles, que julgam que é prendendo julgando e condenando essas mulheres, que se ataca este flagelo da saude publica.

Esta é a minha posição,são estes os meus principios, e sugeria aos partidários do não, que seguissem a velha máxima.

VIVE E DEIXA VIVER....

Quanto ao anonimo, posso utilizar as suas palavras de ontem o senhor não faz mais nada a não ser passar o dia agarrado a um computador, a dizer SEMPRE a mesma coisa em todos os Blogues.

Viva homem , viva, há mais vida para alem do teclado de um computador.....

 
At 12/08/2006 11:51 da manhã, Anonymous Anónimo escreveu...

E pá eu pensei que a gente por estes lados era mais inteligente .

O Pacheco você aqui outra vez? Sabe meu caro a minha profissão põe-me a frente de um computador com muita mas mesmo muita frequência, podemos falar sempre que queira esteja a vontade não se iniba.

Alguém disse isto?


(“Com este ultimo comentário do anónimo ficamos a saber duas coisas.

A 1ª é que a Alemanha tem baixa taxa de natalidade porque toda a gente aborta impedindo (isto é só rir) os nascimentos e a 2ª é que o real problema deste sujeito(a) é a extinção do povo português.”)

A sua interpretação do que uma pessoa diz ou transcreve é que da vontade de rir é que tenho duvidas e nem sei se estou a falar com uma pessoa adulta e responsável


Mas já agora se serviu para esclarece-lo em alguma coisa atente e veja mais em seu redor do que olhando só para si mesmo


Alemanha
Uma lei aprovada em 1995 ilegaliza o aborto, mas não o torna acto punível por lei durante as primeiras 12 semanas de gravidez se a mulher receber um conselho três dias antes de se submeter ao procedimento. Após as primeiras 12 semanas da gravidez, o aborto apenas é permitido para preservar a vida e a saúde da mulher. O seguro de saúde do Estado geralmente não cobre casos de aborto excepto em casos de necessidade financeira.

Esta a ver alguma coisa? O aborto lá era legal ao contrário de quase todos os outros países que se limitam a despenaliza-lo somente, porque esta mudança pergunte aos alemães não a mim? Vocês continuam a copiar modelos que já foram experimentados nos outros países há 30 anos e que estão mudando a pouco e pouco fortalecendo as politicas de apoio a família as mulheres grávidas e mães solteiras.

Veja por exemplo na França

(Subsídio monoparental

Este subsídio destina-se a garantir um rendimento mínimo a toda e qualquer pessoa isolada (solteira, viúva, divorciada, abandonada) que tenha a seu cargo efectivo um ou mais descendentes.

O subsídio monoparental constitui um diferencial cujo valor é igual à diferença entre um montante máximo correspondente a 150 % da BMAF, tratando-se de mulher grávida sem descendentes, acrescido de bonificação, se houver descendentes a cargo, em 50 % por cada um deles, e o montante dos recursos do requerente, aumentado de um montante fixo de habitação, esteja o interessado alojado a título gratuito ou não. Assim, o referido montante máximo é fixado em :

551,81 €, com respeito à mulher grávida sem descendentes ;
735,75 €, relativamente à pessoa isolada com um descendente a cargo, sendo aquele montante acrescido de 183,94 € por cada descendente a partir de dois.)

(Subsídio de nascimento ou de adopção

O subsídio de nascimento ou de adopção destina-se a substituir o subsídio a crianças pequenas (APJE) de curta duração (desde o 5° mês de gravidez até ao 3° mês posterior ao nascimento) e é pago sob condição de recursos no 7° mês de gravidez, relativamente a todo e qualquer nascituro ou aquando da adopção de criança com menos de 20 anos de idade. Este subsídio corresponde a 229,75 % da BMAF (845,18 €) para o nascimento e a 459,50 % da BMAF (1 681,91€ ) para a adopção. Este subsídio permite enfrentar as despesas decorrentes do nascimento ou da adopção.)

Portanto está claro que estes países que tem a despenalização do aborto fazem estas politicas de natalidade para se divertir, em França o ciclo revela a tendência da diminuição dos abortos e do aumento da natalidade mas eu ate acho que o senhor tem razão os outros são burros e não será para inverter o ciclo dos nascimentos

Quanto a China. O senhor quer comparar a china com os países ocidentais industrializados, valha-nos deus. se calhar o senhor ate é ignorante neste campo não sei mas
Os chineses matam ou matavam as crianças do sexo feminino , como uma questão antiquíssima e cultural naquelas zonas, e o governo tinha leis não sei se ainda tem que mandam eliminar os recém nascidos do sexo feminino, há leis de limitação a um filho único e do sexo masculino, as politicas do filho único e apoio a essa decisão por parte do governo aos casais, mas o resto vem de um tradição cultural que também existe por exemplo na Guiné dando se preferência pelo género masculino e que os governos ou não conseguem travar ou não querem travar, e em que os progenitores preferiam o filho como uma defesa e acautelamento na sua velhice ao qual se juntavam. Nas monarquias também havia essa preferência, com outros objectivos, só que não se eliminava o resultado oposto.
Como vê é de facto uma coisa interessante e um modelo a seguir o chinês.

Mas por si fiquei esclarecido continuem a olhar para o chão é o futuro. E atenção não se atinjam uns aos outros

 
At 12/08/2006 12:08 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

http://www.lapop.org/content/view/57/5/

 
At 12/09/2006 2:44 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

Anónimo, porque será que só se lembram destes subsídios e destas ajudas quando se discute o aborto. Desde 1998 nada foi feito e ninguén se preocupou.
Tenha vergonha

 

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