O des de desistir não conta....
Já passei por "n" coisas mázitas na vida. Desencantos. Perdas. Partidas. Desencontros.
...
Continuo sempre a reagir da mesma forma a qualquer delas. Fico doente. Sem força. Sem vontade. Como se tivesse levado uma tareia. Das grandonas. Depois passa, mas enquanto não passa, tal como há 30 anos, é como se o mundo fosse acabar...às vezes, acho que ainda era gaja para jogar ao Sr. Reizinho e à Mãe da Frente, tal a sensação que tenho que há coisas em que nunca cresci. Fico fula por nunca ter encontrado uma vacina eficaz contra as coisas começadas pelo prefixo des... Afinal, eu até já tinha idade para ter juízo e duvido que fosse capaz de fazer aqueles passos à tesoura ou ao pé coxinho que o sádico do Sr. Reizinho nos obrigava...
...(Nota: costuma dar forte e passar depressa...desculpem lá, de vez em quando, terem que me aturar as Luas marsalinas (nunca entendi o termo, mas desde o tempo da mãe da frente, que percebi que eram Luas perigosas...), mas uma pessoa também tem que ter alguma contrapartida de ter um Blog !!)
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(Nota nº2: desiludam-se todos...o des de desistir não é prefixo!!!!)
Etiquetas: Isabel Faria
12Comenta Este Post
Que é isso?
Outra vez?
Sim, na verdade o des, de desistir, não conta mesmo para nada.
Se eu tivesse desistido, ainda tinha os "trastes", no contentor. Como não desisti, já está tudo em casa. Agora só falta arrumar, depois de algumas obras, que há que fazer.
Pois é José...mas não te assustes. São só desabafos. Quando é mesmo preciso meter mãos à obra, eu encontro o substituto da vacina...
E já fizeste isso tudo???? Quase oinstalado???? Mas olha eu há duas semanas também mudei a casa toda...claro que foi uma mudança caninita...tipo tirar a mesa do lado esquerdo e metã-la no lado direito...na volta tenho que fazer mais uma mudança para animar...vou até á sala :)))
Este comentário foi removido pelo autor.
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(Deixa ver se agora entra... há bocado nem à lei da bala!)
Os dois comentários acabados de excluir foram meus e já venho explicar:
A verdade é que dado a hora tardia (para mim) já estou cansada e escrevi um erro de ortografia de que não gostei quando reparei nele depois de publicado. Apaguei-o e depois re-publiquei tudo igual com erro e tudo! É porque é quase meia-noite, só pode!!!
O que queria dizer era:
Tem a ver com a lua, realmente? Olha que dava jeito. Já se sabia se tinhas assim uns (maus ) humores quando era Lua Nova, mas para compensar dentro de dias vinha o Quarto Crescente e a coisa ia…
De resto tens muitos des: desencantos, desencontros, desiludir… Mas não são prefixos?! Isso tem já a ver com a TLEBS?
tentativa de comentar
Rita
Embora os desabafos, quero acreditar que a Isabel é uma pessoa que não conhece bem a palavra desistir...
Émièle, os des que tu falas são prefixos..o de desistir não é, pois não??? (eh pá, acho que não...) logo não conta. Só tava a tentar dizer a quem me quer azucrinar a cabeça que se desiluda...posso ficar toda partidona, mas não desisto às primeiras (era assim tipo ameaça, tás a ver??? :))))
Rita, tens razão, são, sobretudo desabafos...
(bem, pelo menos já conseguiste cá entrar...)
... tive que recorrer a outros recursos! Possivelmente o troll está protegido! Ou então é o meu firewall a funcinar bem demais... Tenho que ver e descobrir...
Força Isabel, só nos afecta aquilo que deixamos, e o que não nos mata torna-nos mais fortes.
A língua portuguesa tem coisas engraçadas. A gente até diz que ás vezes é traiçoeira mas isso são comentários de quem aprofundou pouco estas coisas da língua mãe.
A Isabel falou no "des" de desistir. E muito bem pois desistir é uma palavra que busca a sua origem em "existir". Por isso desistir aparece-nos (neste sentido que eu defendo)como uma negação de existência. E isso é correcto. A existência do que quer que seja é sempre uma afirmação positiva. Uma existência que se traduz em qualquer coisa que se vê e sente. è por isso que ela diz que o "des" de desistir não conta. Como ela bem tem demonstrado uma das suas características não é a ausência, a inexistência. Pleo contrário, a sua presença nota-se, vê-se, sente-se. E isto independentemente das vicissitudes das coisas da sua esfera pessoal.
É um modo de existir, de ser. De se ser humano, também. Não é como tanta gente que por aí há que se comportam como micro buracos-negros da existência, apenas consumindo, carpindo-se e alienando-se.
Força Isabel
Isabel,boas,
antes de comentar e que não grande importancia jeja dada á resposta, pergunto.
que se pretende aflorar, será a desilução das acções alheias que nos afectam ou a força, a persistência, a consistencia de Sêr?
Sem ter, ainda resposta, arrisco a argumentar:
Deve-se quando se pode ajudar a que quem erra tenha consciencia dos actos infames ou menos graves que perpreta, se correcto dito.
Acho qua a "estupidez" está inerente ao acto de pensar e que o resto é Educação e moral, resto esse que se torna primordial quando se age em sociedade, em que quem nos está próximo sofre as consequencias das acções tidas por faceis ou inconsequentes para quem estupidamente as perpreta.
Será que estou a pensar em sintonia com a Isabel, lembrando que fiz uma pergunta antes de comentar de maneira facil o Post!
p.s: bem hajam os pobres de espirito e que muitos hajam que os orientem na sua busca de identidade, já que pouca teem.
cumps,
something else.
Comtra, deve ter a ver com o signo, não? Entendeste perfeitamente a minha...des questão...
Encantas-te...juntas-lhe o des...e é uma chatice. Encontras (te), juntas-lhe o des..e bates com a cabeça na parede...existes...se lhe juntas o des...não sei. Não faço ideia o que (não) dá.Apesar das tais vissitudes pessoais, como lhes chamas!!!
Não sei se se nota (nestes casos os outros são sempre melhores observadores...), sei que não faço ideia de como meter o raio do des em existir...e em desistir o gajo não conta mesmo p'ra nada. Nem prefixo o considero, quanto mais...
Else, na desilusão das acções alheias (e até algumas vezes das nossas, que há muito, com os anos a passarem, deixámos de nos considerar deuses)o des, tá de facto lá...afectam-nos, doem-nos, surpreendem-nos, como prova de que os anos, deixaram de nos fazer Deuses, mas não nos tornaram pedras (nem buracos negros, como dizia o Comtra)...mas claro que as acções dos outros (e as nossas desde que os anos nos pregaram essa partida) só nos afectam porque persistimos em "senti-los", "pensá-los" em funçao do que somos. No dia em que desitimos (lá vem o tal...)de nós, os actos dos outros deixam de nos afectar. Porque também desistimos dos outros.E porque deixamos de existir.
(else, isto é capaz de estar um bocado confuso...mas acabei de chegar de uma reunião da A. de Freguesia, cheia de números...neste momento, a "essência do meu ser" é sobretudo uma confusão de deves e haveres . Com a vantagem suprema que não estou a falar em sentido fugurado.:))
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