Assim vai o ensino em Portugal...

Ainda dizem que o Estado não acompanha a modernidade das empresas! O Diário da República publicou os estatutos de uma empresa pública cuja missão é "deliberar sobre a aquisição, alienação ou oneração [aluguer] do seu património autónomo", nomeadamente escolas secundárias. Além da D. João de Castro, o Governo vai transferir para a empresa as secundárias Pedro Nunes, D. Diniz, Machado de Castro e Passos Manuel, em Lisboa, e as portuenses Oliveira Martins e Rodrigues de Freitas. Todas estas escolas estão implantadas em lotes com mais de 20 mil metros quadrados, em zonas urbanas valorizadas. Os estatutos prevêem ainda a elaboração de uma "lista" com outros bens do "património privado do estado" a atribuir. O nome deste empresa é Parque Escolar, EPE.

Será esta a política de ensino que o governo advoga para os portugueses? E porque não mudar as escolas secundárias para instalações fabris abandonadas? Os terrenos são mais baratos! Ou para fábricas em laboração plena onde os alunos se poderão adaptar mais cedo à vida profissional e dar mais uns milhões a certos empresários?