(mais) Um fantoche

Ora aqui está mais uma razão para eu gostar da Irlanda (ok, tem aqueles ataques de conservadorismo, como no caso do aborto, e assim...mas agora não me apetece pensar nisso). Para além das gaitas de foles, da cerveja, dos bares, dos carneiros e das vaquinhas malhadas que enchem as paisagens, a Irlanda escolheu um fantoche para a representar no Festival da Euroivisão. Se há fantoches, mais ou menos, engalanados, mais ou menos espalhafatosos, mas, raramente, disfarçados, como Primeiros-Ministros, Presidentes de Repúblicas, Presidentes de organismos europeus, dirigentes partidários, gestores de empresas, dirigentes de clubes e mais associações mais ou menos com bom ar, porque carga de água é que não há-de haver um fantoche no Festival da Eurovisão?

A sério, um País com carneirinhos nos campos verdejantes, gaitas de foles, bares cheios de cerveja e fantoches na Eurovisão...ah, e com filmes a acabar com lágrimas e sem happies ends, tem pinta.

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