Sem titulo
Às vezes, acontecem, na nossa vida, momentos assim. Momentos em que um mês, dois meses, não são trinta dias, sessenta dias. Em que um mês, dois meses, não são, apenas, mais trinta ou sessenta dias das nossas vidas. Às vezes, acontecem, na nossa vida, meses que são feitos de milhares de minutos em que, em cada e todos os momentos, nascemos. Nos emocionamos. Rimos. Às vezes, sofremos. Mas em que em cada minutinho vivemos. Vivemos nas palavras e nos gestos que redescobrimos. E em tantas outras palavras e tantos outros gestos, novinhas e novinhos em folha, que estreamos. Vivemos no desejo que não calamos, que não queremos calar nem, tampouco, amainar. Vivemos na ternura que em nós transborda, e que nos levaria a correr mundos, mundos sem fim, para afagar uma mão ou trocar um sorriso. Ou acariciar uma madeixa de cabelo. Vivemos no prazer que nos enche o corpo de borboletas e a alma de flores, de todas as cores. Vivemos na voz que ouvimos e vivemos na pele que percorremos. E no cheiro. E no sabor. E na paixão. E até vivemos na saudade.
Às vezes, acontecem meses, na nossa vida, em que vivemos. Todos e cada minuto. Às vezes, acontecem momentos nas nossas vidas em que não nos preocupamos muito como será daqui a um mês ou daqui a um ano. Porque sabemos que, seja como for daqui a um mês ou daqui a um ano, hoje será eterno. Às vezes, acontecem meses na nossa vida em que é o minuto a seguir que conta. E nesse estou viva. E estou contigo.
Às vezes, acontecem meses, na nossa vida, em que vivemos. Todos e cada minuto. Às vezes, acontecem momentos nas nossas vidas em que não nos preocupamos muito como será daqui a um mês ou daqui a um ano. Porque sabemos que, seja como for daqui a um mês ou daqui a um ano, hoje será eterno. Às vezes, acontecem meses na nossa vida em que é o minuto a seguir que conta. E nesse estou viva. E estou contigo.
Etiquetas: Isabel Faria
4Comenta Este Post
E por vezes...
Prima, nem o David Mourão Ferreira diria tanto.
Abraço
Lindo, Isabel. Quem só lesse a posta lá em cima não acreditaria que esta fosse possível.
Porque não têm a sorte de te conhecer há tanto tempo quanto eu.
(quase 26 não é coleguinha?)
Primo, também não é preciso exagerar...
Um beijo para ti.
Quase 26, sim...e não é sorte tua. É sorte nossa.
Mas a verdade é que houve momentos complicados, não houve? Ok...mas a gente tá cá!! E curte tar cá!!
Até amamhã.
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