Reflexões
Havia um planeta distante para onde iam os peúgos quando vinham da máquina de lavar. Sistematicamente só havia um peúgo...o par do dito, cansado ou, apenas, aventureiro, partia em busca de novos mundos. Nunca voltava. Resolvi o problema comprando peúgos iguais. Não foi difícil convencer o meu filho das vantagens da opção. Nunca mais soube quantos peúgos partiram e creio que os que ficaram também deixaram de sentir mágoa por terem sido abandonados. Fiz, pois, os peúgos cá de casa, gente feliz.
Há um planeta distante para onde vão os brincos. Creio que o astronauta que conduz a nave é preto e branco, com bigodes enormes e faz ron-ron nas minhas pernas. Ao princípio, cheguei a descobrir as naves que os transportariam, atrás do sofá ou debaixo do móvel da sala. E fui algumas vezes a tempo de impedir ter brincos que se sentiam abandonados e inúteis, cá em casa. Agora, não. O parque de estacionamento passou a ser um lugar desconhecido e eu tenho muitos brincos sem par e o Bono olha para mim com ar ladino quando lhe pergunto onde estaciona a nave. Tenho a impressão que é gajo para nunca me dizer. Um dia optarei por comprar os brincos todos iguais...Farei, então, os brincos cá de casa, gente feliz.
Bem, lá no fundo eu sou uma boa alma...até não me importava de ajudar algumas pessoas a descobrirem um planeta acolhedor para viverem, onde vivessem todos muito felizes para sempre, como presumo que seja o caso dos peúgos e dos brincos. Tinha era que ser longe...
Há um planeta distante para onde vão os brincos. Creio que o astronauta que conduz a nave é preto e branco, com bigodes enormes e faz ron-ron nas minhas pernas. Ao princípio, cheguei a descobrir as naves que os transportariam, atrás do sofá ou debaixo do móvel da sala. E fui algumas vezes a tempo de impedir ter brincos que se sentiam abandonados e inúteis, cá em casa. Agora, não. O parque de estacionamento passou a ser um lugar desconhecido e eu tenho muitos brincos sem par e o Bono olha para mim com ar ladino quando lhe pergunto onde estaciona a nave. Tenho a impressão que é gajo para nunca me dizer. Um dia optarei por comprar os brincos todos iguais...Farei, então, os brincos cá de casa, gente feliz.
Bem, lá no fundo eu sou uma boa alma...até não me importava de ajudar algumas pessoas a descobrirem um planeta acolhedor para viverem, onde vivessem todos muito felizes para sempre, como presumo que seja o caso dos peúgos e dos brincos. Tinha era que ser longe...
Etiquetas: Isabel Faria
2Comenta Este Post
E a ti se deve a primeira gargalhada do dia :)**
:)))))))))
Enviar um comentário
<< Home