Eu tentar, tento...
Quando um dia juntei o apelido ao nome, as coisas complicaram-se. Por nada de especial. Apenas porque havia palavras e havia sentimentos e histórias e encontros e partidas que começaram a pesar desmesuradamente mais com o apelido. E eu curtia escrever sobre estas coisas da vida...manias...
Depois, fui situando o nome e o apelido num espaço, e chegaram mais umas tantas complicações. Agora já não eram só os sentimentos e as palavras e o resto que pesavam mais com apelido em anexo. A própria Calçada ou o muro em frente, imaginem que até a mercearia do Sr, Virgílio, pareciam que me queriam esborrachar.
Um dia, num ataque de fúria, em que decidi convidar uma aventesma para um duelo, meti a carantona. Desastre. Cara, nome, lugar, apelido e quem é que ainda tem coragem para vir para aqui falar da Lua (da minha, não da colectiva, que nisto de Luas, tenho muito pouco de socialista), dos amores e desamores, nas paixões ou no Bono, ou no SPM, sem se arriscar a que todo o universo conheça as paixões em si, os (des) amores em si, a rua em si, o Bono, em si e claro sem me arriscar a chegar à empresa e todo o gabinete ter metido um dia de férias para não ter que me aturar as neuras...
Comecei, portanto, a falar cada vez menos no Bono, não fosse algum viajante do Troll passar pela janela e zás...o Bono não gosta de ser reconhecido, disse-me um dia, enquanto me fazia um cafené no nariz... Do SPM, desisti mesmo.
Não tenho bem a certeza se me arrependo...mas creio que sim. Ou então deveria ter tido o cuidado de continuar a meter as paixões e a máquina de lavar num "Blog dispensa" e guardar o Troll assoalhada principal para falar em coisas sérias e politicamente correctas tipo Governo, eleições, buraco de ozono ou poemas...os eróticos deveriam ir para a dispensa, é bom de ver.
Juntando a estas porras de já não poder falar no muro sem dar a conhecer as lagatixas dele, a um cansaço enorme, a uma falta de imaginação sufocante e a um tédio algo assustador, algumas vezes apetece-me sair deste Mundo e apanhar Sol no outro. Definitivamente. Vezes sem conta, multiplicadas, nos últimos dias, me apetece deixar a assoalhada (bem) entregue aos meus amigos e co-habitantes dela e zarpar.
E, de repente, há um coisa que me impede. Talvez a única. O Troll, ele próprio, ganhou apelido e ganhou rosto. E lugar onde as sardaniscas se espreguiçam ao Sol...arriscando-me a todo o tipo de esgares, de olhares enviesados e de sorrisos jocosos (obrigado Governo, por esta abençoada muleta), o Troll tem vida própria e não me acho gaja para fazer tentativas de assassinato. Até porque nem fumo...
Depois, fui situando o nome e o apelido num espaço, e chegaram mais umas tantas complicações. Agora já não eram só os sentimentos e as palavras e o resto que pesavam mais com apelido em anexo. A própria Calçada ou o muro em frente, imaginem que até a mercearia do Sr, Virgílio, pareciam que me queriam esborrachar.
Um dia, num ataque de fúria, em que decidi convidar uma aventesma para um duelo, meti a carantona. Desastre. Cara, nome, lugar, apelido e quem é que ainda tem coragem para vir para aqui falar da Lua (da minha, não da colectiva, que nisto de Luas, tenho muito pouco de socialista), dos amores e desamores, nas paixões ou no Bono, ou no SPM, sem se arriscar a que todo o universo conheça as paixões em si, os (des) amores em si, a rua em si, o Bono, em si e claro sem me arriscar a chegar à empresa e todo o gabinete ter metido um dia de férias para não ter que me aturar as neuras...
Comecei, portanto, a falar cada vez menos no Bono, não fosse algum viajante do Troll passar pela janela e zás...o Bono não gosta de ser reconhecido, disse-me um dia, enquanto me fazia um cafené no nariz... Do SPM, desisti mesmo.
Não tenho bem a certeza se me arrependo...mas creio que sim. Ou então deveria ter tido o cuidado de continuar a meter as paixões e a máquina de lavar num "Blog dispensa" e guardar o Troll assoalhada principal para falar em coisas sérias e politicamente correctas tipo Governo, eleições, buraco de ozono ou poemas...os eróticos deveriam ir para a dispensa, é bom de ver.
Juntando a estas porras de já não poder falar no muro sem dar a conhecer as lagatixas dele, a um cansaço enorme, a uma falta de imaginação sufocante e a um tédio algo assustador, algumas vezes apetece-me sair deste Mundo e apanhar Sol no outro. Definitivamente. Vezes sem conta, multiplicadas, nos últimos dias, me apetece deixar a assoalhada (bem) entregue aos meus amigos e co-habitantes dela e zarpar.
E, de repente, há um coisa que me impede. Talvez a única. O Troll, ele próprio, ganhou apelido e ganhou rosto. E lugar onde as sardaniscas se espreguiçam ao Sol...arriscando-me a todo o tipo de esgares, de olhares enviesados e de sorrisos jocosos (obrigado Governo, por esta abençoada muleta), o Troll tem vida própria e não me acho gaja para fazer tentativas de assassinato. Até porque nem fumo...
Agarro-me à pretensão, não que faço falta ao Troll, não que ele não ficaria bem entregue, não que não me faria bem desanuviar e pegar na mochila e nos chinelos de quarto...mas que precisam de mim para fechar a tampa da sanita e meter os peúgos na máquina de lavar...e, não sei bem aonde, mas talvez ao tapete de entrada (adoro o tapete de entrada que comprámos para o Troll na Feira de S.Pedro e as velas da mesa da sala de jantar, que comprámos num Chinês no intervalo de uma reunião do Bloco), obrigo-me a arranjar forças para suportar o peso da cara, do nome e da mercearia do Sr. Virgílio. Mais a falta de imaginação e as letras que não saem do parvo do teclado (ainda hei-de pedir a alguém que veja se as gajas estão coladas com a cola dos cientistas no tecto..., que eu não tenho coragem de meter as ditas de cu para cima e espreitar...) e mais uma porrada de dúvidas que não posso vir para aqui falar desde que vos dei a conhecer as sardaniscas do muro do Instituto, e, nem que seja menos, nem que seja só para falar no Governo, nem que seja para meter isto cheio de Mares de todas as cores e feitios cada vez que do meu Mar sentir a falta...olhem, eu venho cá. Se forem menos vezes, não fiquem radiantes. Finjam que se importam.
Etiquetas: Isabel Faria
2Comenta Este Post
Como eu te compreendo , mas olha. Tu fazes cá falta e acho que toda a gente vai notar isso. As férias estão quase aí e vais ver que tudo vai ter outra cor depois deste periodo. Por outro lado há os Sábados e os Domingos, especialmente os Domingos que são óptimos para clarificar algumas coisas nas nossas cabeças.
Porta-te bem miúda.
Pode ser que tenhas razão, Daniel. Que a férias e os Sábados e os Domingos consigam milagres...
Eu tento amigo...
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