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quinta-feira, julho 05, 2007

Leituras

Fujo das correntes como o Diabo foge da cruz...no Email, assim que me cheira a corrente, nem abro, antes que acabe por me deixar tentar pelo medo de me acontecer uma desgraça ou pelo prazer de ouvir uma declaração de amor, nas duas horas seguintes...isto se mandar o dito elo da dita corrente a 228 desgraçados.
Aqui, na blogosfera, também já quase não lhes ligo...tipo assobiar para o lado e fingir que não vejo. Como tenho andado com tão pouco tempo (e disposição) para visitar outros Blogs...tenho desculpa. Não vi, que pena!!!!

Só que o António P. foi mau mesmo e avisou-me por Email...e pior ainda, o facto de normalmente andar às turras blogisticas com ele. torna este desafio quase irrecusável.
E pronto. Cá estou.

Cinco livros.

Sidartha - Hermann Hesse - Nunca poderia começar por outro. Porque é o livro da (nossa/minha) busca. Da nossa/minha busca da razão da vida. E para a vida. Já o reli vezes sem conta. Recorro sempre a ele, quando me procuro lembrar que há, seguramente, uma razão. E que não posso desistir de a encontrar.


Hiroshima, meu amor - Margherite Duras - A paixão, o amor, sem motivo, sem objectivo. A paixão sem tempos e sem tempo. Vidas que se cruzam na cidade em que toda a irracionalidade do ódio, da guerra e do homem se cruzaram. E a ousadia de sobreviver a toda essa irracionalidade. A inevitabilidade das partidas. A prova que os encontros ficam apesar das partidas. Quando há neles paixão. O meu livro de sempre. O que me obriga a suportar as partidas.


Até ao fim - Vergílio Ferreira - Perante o caixão aberto do seu filho, a falta de lógica, a impotência, a derrota, a incompreensão. A raiva. Não é só como foste partir, é como te deixei partir, como não te impedi de partir ou não te convenci a não partir. Como não te prendi cá. Como fiquei depois de ti e para além de ti.
A prova de que nem sempre se encontram respostas nem razões. E da dor que isso dá.

O Processo - Franz Kafka - O peso da nossa culpa.



O Admirável Mundo Novo - Aldous Huxley - O medo da nossa fraqueza.

Poderiam ser dezenas de outros (ok, secalhar não, pelo menos nos dois primeiros...), mas dado o adiantar da hora, ficam estes. Agora o que eu não vou mesmo é alimentar a megera.
António, desculpe lá, você até nem gosta muito de mim por eu ser uma esquerdista mais ou menos marada...por isso já não deve esperar nada de muito certo...fico por aqui. Não se zangue. Vá lá....
(PS: E já imaginou o trabalhão que dava a estas horas fazer uma porrada de links para ss próximas vitimas????).

3Comenta Este Post

At 7/05/2007 8:25 da manhã, Blogger cereja escreveu...

OK.
Registo.
Eu estive séculos a poupar-te, mandei-te um bem simpático também sobre os últimos que tinhas lido (nada mais fácil, que este ainda te fez pensar, mas no caso do meu era só levantar os olhos para a estante) e não ligaste nenhuma.
Buááá!
É que nunca mais te falo, ficas a saber!

 
At 7/05/2007 9:28 da manhã, Blogger Isabel Faria escreveu...

Upssssssssss, tens razão...esqueci-me do teu. Vá lá, xculpa...fala comigo outra vez...eu prometo que não me esqueço NUNCA MAIS !!!!

 
At 7/05/2007 12:22 da tarde, Blogger António P. escreveu...

Bom Isabel,
ainda bem que aceitou o desafio e já agora foram escolhas que também gosto.
Já agora um esclarecimento :
eu até gosto de si por ser marada...já o de ser esquerdista....sabe é que eu já dei para esse peditório e quando vejo uma esquerda que foi a minha :
- não evoluir;
- manter clichés mais que gastos;
- não perceber que quando está em condições de exercer o poder ( ou parte )é fazê-lo sem complexos;
- ter agendas escondidas
critico-a.
É um direito que me assiste.
Cumrprimentos

 

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