Relógios
De vez em quando falamos no nosso relógio. Falamos nele, habitualmente, quando o sentimos. Fora disso até nos esquecemos do pobrezito.
Por uma qualquer razão, até agora desconhecida, este fim-de-semana tem sido gasto a fazer coisas que me levam a outros lugares e a outros dias. Ontem fui ao mercado. Aos anos que não fazia as compras da semana no mercado. Quando ia ao mercado a sra. do peixe perguntava-me sempre se já tinha aprendido a distinguir uma sardinha dum carapau...costumavas-te rir.
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Tenho andado a comer uvas muscatel o fim-de-semana todo. Havia sempre uvas muscatel, na fruteira em cima da camilha bordeaux, quando, nos primeiros dias de escola, eu chegava a casa. Eram da vinha da vizinha Alzira. Também havia umas amarelitas pequeninas, muito doces. Essas eram do nosso quintal e o meu pai dizia que eram da nossa "herdade".
Fiz agora um panelão de arroz-doce. Quando não me preocupava com o peso e, por todo o lado, cheirava a mosto das vindimas, a minha avó, às vezes, fazia arroz doce para o jantar, aos Domingos. Jantava cedo, porque só gosto de arroz doce quente. De dentro da panela.
Estava agora aqui sentada a ler o Expresso e a ouvir o Cohen (havia dias em que ouvia o Cohen sem parar. Só desligava o gira-discos quando ouvia a chave a rodar na porta), quando olhei pela janela, vi as árvores do Instituto e e luz do Sol e a sombra no muro e o azul que se pressente sem se ver no meio das ávores do Instituto, e sem me mexer, entendi.
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(se se clicar a imagem ficamos com o monitor cheio de Outono. Nem sempre a nostalgia é uma coisa má. Às vezes tem cores e cheiros. E não dói)
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Nunca percebi bem se, nas fotos do Outono, as folhas verdes são as que resistem ou as que se anunciam. Talvez pense nisso um destes dias. Não queria nada era encontrar a resposta.
Nunca percebi bem se, nas fotos do Outono, as folhas verdes são as que resistem ou as que se anunciam. Talvez pense nisso um destes dias. Não queria nada era encontrar a resposta.
Etiquetas: Isabel Faria
18Comenta Este Post
Estimada Isabel: se não tem resposta para isso, talvez tenha para o que o seu correligionário Sá Fernades anda a fazer de braço dado com o Dr. Costa na CML.
Essa de impedirem o trânsito na Baixa é mesmo demagógica, pois ainda afasta os poucos que iam à FNAC, à DECATLON, ou ao MARTINHO.
Faz-me lembrar outro pândego, o Dr. Santana, que aqui há uns anos também quis impedir os carros no Monsanto...lembra-se?
Quando a demagogia tem acesso ao poder, é uma chatice para os cidadãos.
Quanto ao seu Outono...também espero que não descubra, porque mantém-lhe a nostagia...e fica-lhe bem.
Digo eu...
Saloio
Digo eu
Saloio, antes de mais. Eu sei que basta ser de Torres Vedras, de Mafra ou do Sobredo...mas também sei o outro "ar" que Saloio tem...e fico sempre assim p'ró atrapalhado... mas seja, então vamos a isso:
Saloio, para o que Sá Fernandes faz na Câmara com o António Costa não tenho lá muitas certezas, não. Aliás, se visita o Troll com alguma regularidade já se deu conta disso.
Sá Fernandes é o meu Vereador...mas preferia mesmo vê-lo longe de tais companhias. Mas isso é outra históia.Da qual já falei e escrevi dezenas de vezes nós últimos dois meses.
Quanto aos carros no Tereiro do Paço, não tenho nada contra. Poderei concordar cosigo quanto à demagogia da medida se ela for uma medida avulsa, sem enquadramento, se se quiser fazer pensar que com ela se "devolve a cidade aos peões" ou se resolve o problema do trânsito ou da poluição em Lisboa. Agora não me convence que para ir ao Martinho...é preciso ir de carro até às arcadas dos Ministérios. Ou para ir à FNAC é preciso estacionar à porta da Brasileira (ou será longe??).
Devolver a Baixa aos lisboetas precisa de muito trabalho, sim. Cortar o trânsito ao Domingo é muito pouco, sim. Mas não considero que seja negativo, Apenas insuficiente. Até porque sou dos que acredita que, para devolver a Baixa aos lisboetas (ou os lisboetas à Baixa ?) é necessário, primeiro, devolver Lisboa aos Lisboetas (ou os lisboetas a Lisboa?). Não é possível ter uma Baixa com gente, numa cidade sem gente.
Isto fazia parte do programa de Sá Fernandes. Tenho confiança que Sá Fernandes lhe faça honra.
Apesar de concorar que os riscos dos braços dados com o Costa, são muitos, demasiados. E apesar de achar que estamos a correr o risco maior de todos: que se confundam estas medidas avulsas...com um programa eleitoral em que todos os que votaram Sá Fernandes acreditaram. E que se venha a pagar por isso.
Mas já falei nisto tantas vezes nos últimos dois meses...ainda era Verão, veja lá...que gaita. Tou a ver que é coisa para chegar ao Inverno...
Zabelinha, saudades muitas.
Tenho por aqui passado, lido, mas não tenho escrito nada. Hoje quebro o silêncio, talvez pelo teu Outono, sinto-o assim também e hoje mais que nunca pois acabei de saber que, comigo, está tudo bem. Estive em Lisboa, mas não deu para ligar, de forma que aqui estou a dar a notícia. Mais um ano de liberdade, que espero nos tire deste inferno em que vivemos.
As idas aos mercados, para as compras semanais, são uma delícia e depois essa do arroz doce, nem se fala. Gostei do tom e de o partilhar, é sempre bom.
Já é um lugar comum dizer que desapareceram as «estações do meio», quer a Primavera quer o Outono. E é uma pena, que com franqueza fazem muita falta!!!
Quanto ao Outono, eu sou parcial. Era das Estações de que mais gostava. (e falo de propósito no passado porque realmente não o reencontro como eu me lembrava)
Todos nós temos recordações especiais desta época. Para além da suavidade do clima, sempre achei que o ano devia começar agora, em Setembro, com o início das aulas quando somos jovenzinhos, ou com o regresso ao trabalho quando já temos mais uns anos. Mas sinto sempre o Outono como um início. E se calhar as folhas verdes são as que 'se anunciam' para sermos optimistas. Uma espécie de Primavera a levantar a cabecinha e a furar através do Inverno...
José, já tinha pensado se já tinha passado um mês...mas aguardava que me disseses dessa liberdade. São, portanto, "anunciantes" as folhitas verdes. Fico muito contente.
(ah, e confesso: comi o arroz doce quase todo...estou literalmente empanturrada. E com mais nem sei quantos kilos...não é tão bom como o da avó Inês...mas sabe bem.)
Émièle, pois é as parvas das estações do meio foram chão que já deu uvas (vem a propósto do Outono e tudo...).Mas acreditas que se nota? Quando escrevi o post estava aqui sentada no sofá a ler e olhar para a janela e aquela luminosidade, apesar do Sol radioso e do ceú azul,já não era a de Verão. Já se viam folhas amarelas e avermelhadas no chão. Apesar de não ver o chão daqui do sofá...percebes?
Estimada Isabel: já há muito tempo que a leio sobre o acodo do "braço-dado" - é verdade, sim senhora!
Quanto à medida da dupla em causa, todos os jornais são unânimes em dizer que os comerciantes da Baixa têm menos gente desde as novas medidas.
Quanto ao que diz sobre ir à Baixa de carro, peço-lhe que atenda ao seguinte: como sabe, a Baixa tem muito poucos habitantes. Quem lá vai, vem de outros bairros da cidade, ou de cidades à volta de Lisboa - como eu, que venho da Malveira com uma ou outra galinha que se portou melhor.
Ora, quando vou a Lisboa, vou de carro (dantes ia de carroça de burrinho, agora vou de Renault 4 L, tá a ver modelo...). Como vou fazer compras, não me convém deixar a carrinha num parque da periferia, pois tenho que andar com os sacos às costas.
Por isso, eu como todos os outros (e quem negar deve estar a mentir), levo a 4 L para a Baixa e estaciono-a no parque de estacionamento da Decatlon, ou do Município.
Ora, caso não possa chegar a nenhum deles, simplesmente não vou lá. Vou ao Colombo, que até tem melhor acesso à minha terra.
Por isso, pergunto eu sinceramente, a quem beneficia a Baixa sem carros, se não tem habitantes próprios e vai deixar de ter visitantes do rectângulo? Não será uma medida avulsa e demagógica da dupla?
(Aproveitei para reler o seu post, e confesso...gostava de ter sido eu a escrevê-lo...Obrigado).
Digo eu...
Saloio
Saloio, a Baixa ao Domingo, não fossem no Verão os turistas e no ano todo os imigrantes que enchem o Rossio, era uma terra de ninguém. E olhe que sei do que falo porque moro quase, quase lá...Não sei se os comerciantes se têm ressentido com o encerramento do trânsito automóvel aos Domingos (lembre-se que é só aos Domingos), mas mesmo quando havia carros não havia comerciantes...Tirando o Chiado, com a FNAC e os frangaítos da Guia (não são irmãos das suas galinhas bem comportadas pois não??? irmãos, não me parece...só se forem filhos, que aquilo é quase infanticidio frangal, tal o (não) tamanho dos ditos), a Suiça e...as lojas dos chineses que a Zezinha quer tirar de lá, não há comércio na Baixa ao Domingo...nem há gente, com ou sem carro (ah, tirando a altura do Natal com as excursões familiares à árvore de Natal do Jardim Gonçalves).
O que eu creio que faria falta para que a medida resultasse era fazer com que valesse a pena lá ir...com ou sem carro. Ter actividades no Terreiro do Paço que levassem miúdos e graúdos a darem por bem empregue o passeizito a pé...agora se aquilo não passar de uma banda a tocar num cantito e duas bancas de livros noutro, ah, aí sim, não compensa, porque não cativa. E isto, ou somos cativados, ou é uma pasmaceira...
Se fôr só isto, a medida, além de demagógica e de insuficiente será, de facto, contraproducente.
Mas também não penso que devamos estar sempre contra, antes de dar tempo para ver se resulta e antes de exigirmos que se tomem medidas para resultar...e até ver, olhe deixo-lhe uma sugestão. Deixe o carro aqui paradito para os meus lados, que ainda pode ver uma vista linda sobre Lisboa e o Tejo,subir no elevador mais antigo da cidade (descer não vale a pena que todos os santos ajudam) e meter uma velinha ao Doutor Sousa Martins, se acreditar que isto vai lá com velinhas...ah, e levar as sua galinhas a visitar os irmãos patos, cocós e até pavões, no Jardim do Campo Santana.
Ah esqueci-me: ainda bem que gostou do meu texto. E dantes escrevia mais destes. Agora, às vezes, as palavras não saem, emaranhadas que estão em braços dados e outas coisas banais.
Sabias Isabel que existem 2 belos Teixos jum jardim perto de tua casa? No Jardim Braancamp Freire, Pena, Lisboa. Sabes onde fica?
Gostava de os visitar
Olha Leal, eu não tenho a certeza onde é o jardim (confesso que não sei muito bem sssei o que um Teixo (sei o que é..não sei como é), mas creio que é um jardim muito pequenino que há ao fundo da Gomes Freire, em frente à Academia Militar e à PSP de um lado e ao muro do Miguel Bopmbarda do outro, de onde parte o 100 da Carris, que até tem uma casota pequenina da Carris.
Creio que é esse. Eu hoje passo lá e procuro o Teixo, se sei o que é um Teixo...
Estimada Isabel: estar sempre do contra não, isso é lá mais para o Ilustre Camarada Xá Fernandes...estou a brincar.
Agradeço-lhe a excelente ideia do jardim do Campo Santana. Há muitos anos que lá não vou e, embora não vá em velinhas mas por sua sugestão, tentarei ir lá neste fim-de-semana com algumas das mais bem comportadas.
Depois conto-lhe...
Quanto ao seu texto e quando lhe faltarem as palavras, repita, que a malta gosta.
Digo eu...
Saloio
São 2 teixos! Para quem não sabe o teixo era uma árvore sagrada para os celtas. O nome da capital do Alto Alentejo significa teixo sagrado.
Fico á espera do relato, Saloio. Mas, por favor, não deixe as suas galinhas fazerem mal aos meus cocós e aos meus patinhos.
E quanto às velinhas, pois também não me convencem...vejo-as ao longe, mas algumas vezes chego a pensar que acreditar numa velinha de quando em vez, até dava jeito...mas nunca me convenci.
Não se esqueça do Torel e se puder dou-lhe só mais um conselho: volte num dia de semana e fique até ao Pôr-do-Sol e ouça os gaiteiros da Casa da Galiza (creio que não tocam ao Domingo...). Até se esquece do Costa...
Leal, foste lá e eram elas????
Estimada Isabel: não foi tarde nem foi cedo - acabo de chegar do Campo Santana.
Porém, confesso-lhe que gostei mais do outro jardim, mais pequeno, por detrás dos bombeiros e do infantário. Um que dá para estar sentado a ver Lisboa, ao lado do Torel.
Falando em Tourel: a minha avozinha que era comunista e já morreu há mais de 20 anos, morava nas Escolas Gerais (ali para Alfama, onde o elécrtico 28 dá aquelas curvas apertadas que, até aqui há uns anos, tinham dois sinaleiros...lembra-se?), quando as conversas iam tortas ou estávamos a dizer mal da politica em voz alta, dizia que ainda íamos todos parar ao Torel. Por isso fiquei sempre com sentimentos receosos em relação ao Torel, de tal forma, que nunca na vida subi no elevador que vem da rua do Coliseu.
Aproveitei para descer a pé a rua estreitinha que vem dar a S. Domingos...foi giro.
Chegádo à única rua onde sempre me lembro de se andar a pé (há uns 50 anos), por baixo da ordem dos advogados, passei por um local que vende giginhas, e onde a minha avó me oferecia uma soda efervescente, enquanto ela bebia um capilé...sabe o que era um capilé? Há 40 anos, ai-se à Baixa fazer as compras, pois era o único centro comercial que havia em Lisboa. Por isso, ir à Baixa era uma festa, aprazada muitos dias antes.
Depois da Polux e da Lanalgo, cheios de embrulhos e com os putos já chateados de tanta loja, vinha-se pelo Poço do Borratém (tecidos a metro e fechos "éclairs") e, se sobrava dinheiro lanchava-se na Suíssa, se sobrava pouco era a tal soda. E apanhava-se o eléctrico ali nas traseiras da Igreija de S. Domingos, um que andava em circulação contínua pela Graça, Almirante Réis, Martim Monis, Rua dos Fanqueiros, Sé...
A minha avó era toda avançada: tinha frases feitas, como "a gorjeta atrasava a revolução!" e fazia pegas com e emblema do PCP que lhes oferecia para eles venderem na festa do Avante.
Contudo, ainda acreditava em velinhas...e costumava atar o Diabo para as coisas aparecerem. Era admiradora confessa do Dr. Sousa Martins.
Enfim...outros tempos.
Digo eu...
Saloio
Ainda lá não fui. Mas hei-de ir.
Sempre quero ver essas árvores tão especiais que merecem a protecção do estado e, mais importante, mereciam o respeito dos nossos antepassados.
A propósito de antepassados: parece que ninguém lhes liga. trocaram-nos por uma abstracção monolítica e obtusa a que chamam de deus para ver se luze! Mas ninguém se tem alumiado com isso
Crizes credo
Saloio, quais bombeiros e qual infantário e qual jardim pequeno? Agora fiquei perdida...jardim ao lado do Torel há o da Casa da Galiza (a tal dos gaiteiros), mas esse não tem um infantário à frente (teve em tempos que já lá vão, o Infantário Ribeiro Santos, num eifício ocupado pelo MRPP..). Lá em baixo há um infantário ao pé da Escola 29, onde meu filho fez a primária, mas esse jardim faz parte do Torel...Bombeiros...há unsa coisa qualquer dos Bombeiros aqui mesmo ao lado do Ascensor mas não tem jardim atrás nem tem infantário ao lado...há um infantário da Fundação D.Pedro XIV mas não tem jardim atrás nem bombeiros ao lado...
Será que você não está mesmo a falar do Torel, itself???? Ou tenho outro jardim à porta e ainda não dei por ele...sou mulher para despir o pijama e ir p'rá rua procurar um jardim desconhecio...o que você me foi arranjar.
Mas olhe que essa da gorjeta...durante muito tempo, eu própria, lutei com esse problema...um café cheio de gente e os pedintes só me escolhiam a mim...eu dizia não por causa da revolução, pois claro, e eles não me largavam só a mim, eu acabava por dar uma esmolita...e ficar cheia de probleams de consciência se não tera contibuído para a manutenção da exploração e do capialismo...não são muito outros tempos...ou eu também já fui de outros tempos...mas esta passou-me.Devo ter concluído que a pobrezita (d revolução) não se precupava minimamente com os meus centimos...
Claro que sei o que é um capilé!!!!!!!!!!! Ainda bebo uma ginginha de vez em quando na 1º de Dezembro e como não vivi o antes do 25 de Abril em Lisboa, nunca me meteram medo com o Torel...quanto ao resto tenho algumas semelhanças, como vê, com a sua avó...ah, a das velinhas, não. Acho que caí num balde de "ateíce" quando nasci. Até hoje...E em relação ao PC...também caí num balde desses para aí aos 12 anos...também fiquei vacinada.
Mas fico feliz que tenha visitado a "minha terra".
As galinhas portaram-se bem com os cocós? Sabe o que é um cocó??
Estimada isabel: o jardim a que me refiro chama-se, efectivamente, "jardim do torel", e tem uma placa identificariva com uns binóculos a esvoaçarem.
Como tínhamos estado a falar do jardim do Campo de Santana e eu me estava a referir ao primeiro, separei-os.
Lá dentro, encontra-se um busto do Viana da Mota, que nada tinha a ver com o Torel, digo eu...
Quanto aos bombeiros, estava-me a referir à Associação Nacional de Bombeiros, que é a primeira vivenda na rua de acesso ao dito Jardim do Torel, de quem vem do Jardim do Campo Santana (penso que este nome não advirá do saudoso Vasco Santana, que imortalizou a zona da faculdade de medicina, ali à morgue, no célebre exame de anatomia da Canção de Lisboa). Como tinha deixado a 4 L no dito campo, vim a pé até ao outro jardim mais pequeno.
Quanto ao infantário, eu disse bem. Não me estava a referir ao antigo, do MRPP, mas sim aos que agora ali existem, e aos quais se tem acesso pelo interior do Jardim do Torel, por uma escadinhas na sua parte inferior, e onde se situal dois parques de jogos bem equipados. Segundo me disseram duas mães carregadas de prole, um dos infantários é da Junta de Freguesia de S. José, e o outro da Associação Baixa-Chiado.
Durante o pouco tempo que lá estive, passaram várias crianças bem animadas.
Quanto à Xunta da Galiza, nunca lá entrei - no entanto, tem muito bem aspecto. Logo em frente há uma vivenda de uma sociedade de advogados, daquelas tipo suiço, silenciosas, com câmaras suspeitas e luz mortiça, que só se dedicam a altos negócios com bancos árabes, saída de um romance dos anos 60 de John Le Carré - está a ver, com árvores grandes e nevoeiro, como se o muro de Berlim ainda existisse e o KGB também...
Como estava com pressa quando lá fui, deixei a Zulmira e a Micas (as galinhas premiadas) na 4 L, não tendo tido elas oportunidade de conviverem muito com os seus faizões.
No tocante à sua "ateíce" e por muito grande que tenha sido o balde, deixe sempre lugar para alguma coisa mais especial...daquelas que, por mais voltas que dê, não consegue encontrar explicação. Nunca se sabe...lembre-se do Twiglith Zone.
Quanto a cócós: embora viva na Malveira, sou filho do alcatrão lisboeta e por isso lhe peço que me corrija se eu estiver errado: não são aquelas galinhas brancas, pequeninas, com o rabo espetado?
Digo eu...
Saloio
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