RC aposta na segregação
Depois da participação no Governo neo-liberal de Prodi. Depois do apoio ao envio de tropas italianas para o Afeganistão. Depois do retomar de velhos hábitos de expulsões por diferença de opinião, a Refundação Comunista Italiana dá mais um passo para a traição dos valores e dos princípios de Esquerda e da Esquerda.
Por proposta da RC, a Câmara de Roma, acaba de aprovar a separação de autocarros para crianças ciganas.
Há mesmo companhias que não se devem ter!!
Etiquetas: Isabel Faria
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Pois é...nas discussões que tivemos por alturas da Convenção, sabes bem qual a posição dominante.Terás oportunidade de no próximo dia 19, perguntares a quem escolheu esses amigos como companheiros, se continuam satisfeitos por ter nascido..por outras palavras, se de facto é esta a política de inclusão social que defendem.Tal como a mulher de César..........
Ainda não percebi o que é que se entende por "inclusão social".
Se a noticia for correcta é inadmissivel....
Mas será mesmo correcta...
È que na imprensa italiana on-line, não vem nada...
E como a Lusa hoje dá grande destaque ás tiradas dos neo-nazis portugueses, talvez se tenham enganado no remetente....
Pois é Jorge.
De qualquer forma já agora, depois da Convenção três camaradas, pelo menos um deles da CP do Bloco, escreveram um artigo muito critico sobre a RC. O prpblema, no entento, continua a ser o mesmo: há alturas dentro do Bloco em que até um desejo de boas festas e feliz natal, vindo da parte de alguns camaradas (da minha por exemplo, e sei exectamente do que falo!!!),seria, certamente, rejeitado...penso que é o caso.
Tenho a certeza que o nosso Partido não vai poder continuar impávido e sereno em tais companhias...ou continuo mesmo muito ingénua????
Veliberalino, por dedução lógica, reconheço que algo simplista, medidas que combatam a exclusão...
Medidas que combatam a segregação em vitude da raça, da etnia, do credo, da orientação sexual...essas coisas todas que a Constituição
Pois é Anónimo, mas parece que é mesmo correcta...nos jornais italianos não vem nada, mas há jornais estrangeiros em que podes enontrar a notícia. Agora à pressa não vou fazer os links, mas vai pelo Arrastão e acabas por encontrar.
Seria bom que fosse engano da Lusa, sim...porque não me esqueço que o Bloco continua a fazer parte do PEE e até hoje, como os estatutos do Partido permitem, ainda não exigiu a saída da RC, ou em último caso, equacionou a nossa saída.
Já sei. Inclusão é assim como "ajudar" a velhinha a atravessar a rua.
Ouvi a notícia na TV. Companhias destas não. Dou o braço a torcer. A RC italiana anda mal.
Veliberalino, não exactaemnte...talvez mais criar condições para que TODOS possam atravessar a rua sem ajuda!!
José Manuel, mudar de opinião nem sempre é uma coisa má!! :)))
Na altura da Convenção, e tu sabes disso, e contrariamente ao que alguns camardas tinham feito na anterior Convenção, a Moção que subscrevi não preconizava a saída imediata do PEE. Propunhamos, tão só, que o Bloco usasse os estatutos do PEE e, em função da traição da RC às bases programáticas do PEE, propusesse o seu afastamente. Nâo sendo esse afstamente aprovado, então, que se tirassem as devidas ilações.
Relembro que este triste episódio é apenas o mais recente. Antes já havia o voto favorável à ampliação da Base da Nato em Vicenza, o apoio ao envio de tropas italianas para o Libano e para o Aefganistão, a expulsão de Franco Turigliatto, por ter votado contra a orientação do Partido e, the last but not the least, a colaboração nas políticas de Prodi.
Não falavamos de revuluções...apenas de sermos coerentes com o nosso programa e, coerentemente, escolhermos as nossas companhias em função dele...sabes o resultado. Estiveste por dentro...penso que conheces um artigo de três camardas, entre eles o lider do Grupo Parlamentar do Bloco, muito critico em relação à RC, publicado recentemente...
Como sabemos que vindo de nós, qualquer proposta não será, sequer, olhada, quanto mais tida em conta, e como nestas coisas o que me interessa é o Bloco e não os louros de quem tem razão...olha, espero que desta vez, se esqueçam do que nós dissemos e propusemos...para que assim se possa dizer e fazer algo.
Triste, demasiado triste.
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