"Deus manda ser bom, não manda ser parvo" ou uma posta narcisista com destinatário(s)
Houve hoje uma dúvida que me assaltou. Eu não costumo olhar para trás. Medo? Receio? Não me parece. Quero acreditar-me que não me arrependo de nada do que fiz (só me arrependo do que não fiz) e que o meu passado só à história pertence. Mas hoje ao fazer o link no post anterior não pude de deixar de ir ler algumas coisas que escrevia na altura e espantei-me com a forma. Com o tempo automatizei-me e acho que me achava mais "piada" há uns tempos atrás.
São estes os perigos de se olhar para trás mas acho que os outros me julgarão melhor que eu porque o próprio nunca é um bom juíz no que a ele diz respeito. Mas não deixo de achar "piada" ao facto de eu só ter mudado na forma e não no essencial que é o conteúdo o que em 3 anos ininterruptos de blogosfera nacional não é nada mau. Se calhar é nestas alturas em que a vida leva novos rumos que estas constatações mais falta fazem. É nas alturas em que decidimos que "Fo..-.. , se eu gosto de mim porque me hei-de procupar com o que os outros podem pensar" é temos de dar aquele passo.
Há um amigo meu que teve no outro dia uma frase simples e brilhante até para mim que sou ateu:
"Deus manda ser bom, não manda ser parvo"
E eu concordo com ele. Chegou a altura de deixar de ser parvo. De deixar de esperar que gostem de mim. Afinal não há o lema dos sempre meus Diabos Vermelhos "conosco quem quiser, contra nós quem puder". Sou como sou. Não vou mudar agora e ainda por cima descobri que gosto de mim como sou e sempre fui.
.
Aos meus amigos de sempre, aos meus amigos, aos meus bons conhecidos, aos que gostam de mim (mesmo que só de leitura) e aos outros todos que se lixem com F grande.
Etiquetas: Daniel Arruda
2Comenta Este Post
Dessa parvoíce de que falas nunca nos curamos completamente. Mas é chato...
Oh se é ....
Enviar um comentário
<< Home