Acabado de chegar da capital do "Império (europeu)". A ASAE
Pois é amigos, acabei de chegar da Capital do "Império Europeu" e venho parvo. Mais do que normalmente sou. Não era a 1ª vez que iria a Bruxelas e das duas vezes anteriores tinha ficado com uma péssima impressão, não sei se por ir em trabalho ou por ser dia de semana e de ambas as vezes ter apanhado transitos caóticos que tiram a beleza a qualquer cidade. Mas como tinha gostado de uma cidade nos arredores de Bruxelas, Loewen, achei que talvez esta nova visita fosse alterar substancialmente a minha opinião. Não alterou assim tanto. De facto a cidade fica mais bonita ao fim de semana, com menos transito e barulho mas isso não torna a cidade bonita. É de facto diferente pois com tanta gente que trabalha no Parlamento Europeu, nas embaixadas e nos diferentes organismos oficiais que estão nesta cidade a mistura de culturas é algo de especial em muitos casos para melhor, noutras transforma-se num caldo cultural difícil de intrepretar.
Mas o que me espantou mais foi o facto de aquilo que em Portugal se chamam de decisões por "directivas comunitárias" não ser de todo aplicado por lá. Meus amigos, se a ASAE existisse por aqueles lados não ficaria pedra em pé. Note-se não que eu ache mal a forma como as coisas se passam por lá, não sou de condenar cá o excesso e lá o desleixo, por acaso acho até que os belgas são mais equilibrados nas regras que nós por cá. Só para dar uns exemplos. Num restaurante onde fomos (e comemos muito bem) encontrámos mais de uma dezena de razões que levariam a ASAE a fechar o estabelecimento ou a passar pesadas multas. Pão na mesa sem ser embalado indevidualmente, margarina em recipiente aberto e não em doses indeviduais, parede forrada a livros sujeita ao pó e restante parede coberta de madeira e não de um material lavável, a comida servida em tábuas de madeira, o vinho estava enrolhado à mão, as garrafas não seladas, havia um "WC Pato" (desinfectante) à mostra na casa de banho, não havia casa de banho para empregados, molhos não sevidos em embalagem própria, as chávenas tinham grandes falhas na cerâmica, o açúcar não era embalado e o leite servido numa garrafa castiça mas não adequada ao efeito pois o leite tinha sido vazado para ali. Mas a conclusão disto é que o restaurante era bom, original, com boa comida e um belissimo ambiente. Deve-se ou não deitar isto fora por causa de normas sem sentido? Mas nem só neste restaurante isto se passou. Numa pastelaria tiraram uma fatia de torta da torteira à mão, sem luvas nem nada. Comi batatas fritas, feitas na rua, .... enfim tudo e mais alguma coisa com que a ASAE embirra em Portugal.
Mas o que me espantou mais foi o facto de aquilo que em Portugal se chamam de decisões por "directivas comunitárias" não ser de todo aplicado por lá. Meus amigos, se a ASAE existisse por aqueles lados não ficaria pedra em pé. Note-se não que eu ache mal a forma como as coisas se passam por lá, não sou de condenar cá o excesso e lá o desleixo, por acaso acho até que os belgas são mais equilibrados nas regras que nós por cá. Só para dar uns exemplos. Num restaurante onde fomos (e comemos muito bem) encontrámos mais de uma dezena de razões que levariam a ASAE a fechar o estabelecimento ou a passar pesadas multas. Pão na mesa sem ser embalado indevidualmente, margarina em recipiente aberto e não em doses indeviduais, parede forrada a livros sujeita ao pó e restante parede coberta de madeira e não de um material lavável, a comida servida em tábuas de madeira, o vinho estava enrolhado à mão, as garrafas não seladas, havia um "WC Pato" (desinfectante) à mostra na casa de banho, não havia casa de banho para empregados, molhos não sevidos em embalagem própria, as chávenas tinham grandes falhas na cerâmica, o açúcar não era embalado e o leite servido numa garrafa castiça mas não adequada ao efeito pois o leite tinha sido vazado para ali. Mas a conclusão disto é que o restaurante era bom, original, com boa comida e um belissimo ambiente. Deve-se ou não deitar isto fora por causa de normas sem sentido? Mas nem só neste restaurante isto se passou. Numa pastelaria tiraram uma fatia de torta da torteira à mão, sem luvas nem nada. Comi batatas fritas, feitas na rua, .... enfim tudo e mais alguma coisa com que a ASAE embirra em Portugal.
Ficam apenas alguns exemplos para exemplificar o que acabei de escrever.
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E a lei do Tabaco? Equilibradissima. Espaços para fumadores e para não fumadores. O proprietário tem, independentemente da área ou do género a liberdade de escolher que espaço pretende o que leva a que haja hotéis, cafés e retaurantes para todos os gostos. Nos espaços para fumadores não vi aquelas palhaçadas dos exaustores e das saídas de ar e tudo o resto que impingem cá.
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Fransisco George, um conselho, viaje um pouco pela Europa e deixe-se de fundamentalismos.
Etiquetas: Daniel Arruda
3Comenta Este Post
estou admirado como n te envenenaste no meio destes barbaros q comem em recipientes tao esquisitos.
Armeniozinho, não sabes que só morrem as coisas boas. Eu ainda cá vou estar uns anos para te "envenenar" o juízo.
Não há muito tempo a revista "Pública" apresentou uma reportagem feita num restaurante espanhol "El Buli" - coisa de gente endinheirada ou na melhor das hipóteses para um qualquer gestor municipal (má língua!)- e qual não foi o meu espanto quando se vê nas fotos os "chefs" a manipularem os alimentos sem luvas!
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