Os nossos passos
Afinal, nada garante que servisse para o que te disse. Eu cá continuo a achar que servia para o que te disse. Servisse para o que servisse, quando lá passar agora, nunca mais me vou lembrar da rainha, dos aios da rainha, do rei da rainha, dos amores da rainha, das paixões da rainha, dos prazeres da rainha, dos desejos da rainha nem das tristezas e alegrias da rainha. Quando lá passar agora vou pensar em ti. Quando lá não passar também. E vou esperar. Esperar com a serenidade que, apenas as esperas que valem a pena esperar, me dá. A partir de hoje os Paços da Rainha passaram a ser nossos. Haja o que houver. E deixaram de se escrever com ç.
Etiquetas: Isabel Faria
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