Foi este Portugal Novo que eu vi
Lembro-me de ter ido ao Bairro Portugal Novo, em campanha eleitoral. Na altura os candidatos à CML visitavam o Bairro e prometiam que iam tomar medidas. Hoje descartam responsabilidades da CML.
Tenho a certeza que, na altura, fiz um post sobre essa experiência, mas não me apeetce muito tentar encontrá-lo. Mas tenho a certeza que lá falava no que há dois dias as notícias falam. Pelo que me lembro falava na tristeza do cinzento que nos dominava. quando ali entravamos Falava num parque de estacionamento que nunca foi aberto e que hoje ali está como paradigma do que se pretendeu fazer um bairro construído por uma cooperativa e se acabou por tranformar num lugar onde a primeira impressão que se tem, é que ninguém ali dentro tem laços com nada nem com ninguém. A primeira e a única.
Recordo ouvir a história de uma idosa que tinha sido internada na semana anterior...e que se voltasse do hospital não teria casa. Tinha sido ocupada. Falava-se em grupos pequenos e estanques. Separados entre si por pedaços de cinzento e de cimento. Baixinho para o grupo ao lado não ouvir.
Lembro-me que se prometeu que se iria "tratar" do Portugal Novo.
Nada se fez. As notícias que vou ouvindo e vendo mostram o mesmo Bairro que eu vi.
Passei por muitos outros, então. Que me abanaram e abalaram da mesma forma que o Portugal Novo. Gostaria de acreditar que nem todos me trariam hoje as mesmas imagens de há dois anos. Era sinal que nem tudo se tinha perdido.
Não acredito.
Tenho a certeza que, na altura, fiz um post sobre essa experiência, mas não me apeetce muito tentar encontrá-lo. Mas tenho a certeza que lá falava no que há dois dias as notícias falam. Pelo que me lembro falava na tristeza do cinzento que nos dominava. quando ali entravamos Falava num parque de estacionamento que nunca foi aberto e que hoje ali está como paradigma do que se pretendeu fazer um bairro construído por uma cooperativa e se acabou por tranformar num lugar onde a primeira impressão que se tem, é que ninguém ali dentro tem laços com nada nem com ninguém. A primeira e a única.
Recordo ouvir a história de uma idosa que tinha sido internada na semana anterior...e que se voltasse do hospital não teria casa. Tinha sido ocupada. Falava-se em grupos pequenos e estanques. Separados entre si por pedaços de cinzento e de cimento. Baixinho para o grupo ao lado não ouvir.
Lembro-me que se prometeu que se iria "tratar" do Portugal Novo.
Nada se fez. As notícias que vou ouvindo e vendo mostram o mesmo Bairro que eu vi.
Passei por muitos outros, então. Que me abanaram e abalaram da mesma forma que o Portugal Novo. Gostaria de acreditar que nem todos me trariam hoje as mesmas imagens de há dois anos. Era sinal que nem tudo se tinha perdido.
Não acredito.
Etiquetas: Isabel Faria
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