Direito ao contraditório!!!
Apesar de alguns dos meus caros amigos pensarem que sou simpatizante de ideologias de extrema-direita, digo-vos aberta e sinceramente, não sou. E justifico. Primeiro porque sou militante de um partido político perfeitamente democrático em cujos princípios me revejo inteiramente. E em segundo, porque as ideologias deste tipo (extermistas), sejam de esquerda ou direita são ridículas pois na sua génese são iguais. Não vejo qualquer diferença entre Estalin e Hitler, ou Mao e Franco. Todos são reconhecidos e reputados assassinos que nada mais trouxeram ao mundo do que desgraça, infortunio e morte... muita morte.
Penso na sociedade sempre com um todo heterogéneo onde existem diferenças que são afinal de contas o "sal do mundo", onde a pluralidade seja de raças, credos, ideias, etc, se complementam e tornam a nossa existência sobre a terra muito mais feliz.
No entanto, consigo discernir entre o bem e o mal. E sei que à volta desta questão há muita polémica porque o que é correcto para uns será óbviamente incorrecto para outros, e isto não me provoca nehum tipo de repúdio.
O que eu considero realmente grave é o facto de muitas pessoas não conseguirem retirar algo de positivo da actuação de alguns políticos portugueses do passado, que rejeitam totalmente e criticam como se do diabo em pessoa se tratasse, quer sejam anteriores ou posteriores ao 25 de Abril.
Não há regimes políticos perfeitos. Todos têm falhas e o homem erra por natureza, mesmo quando tenta fazer o seu melhor. E mesmo que o seu melhor não seja o melhor dos outros.
Penso na sociedade sempre com um todo heterogéneo onde existem diferenças que são afinal de contas o "sal do mundo", onde a pluralidade seja de raças, credos, ideias, etc, se complementam e tornam a nossa existência sobre a terra muito mais feliz.
No entanto, consigo discernir entre o bem e o mal. E sei que à volta desta questão há muita polémica porque o que é correcto para uns será óbviamente incorrecto para outros, e isto não me provoca nehum tipo de repúdio.
O que eu considero realmente grave é o facto de muitas pessoas não conseguirem retirar algo de positivo da actuação de alguns políticos portugueses do passado, que rejeitam totalmente e criticam como se do diabo em pessoa se tratasse, quer sejam anteriores ou posteriores ao 25 de Abril.
Não há regimes políticos perfeitos. Todos têm falhas e o homem erra por natureza, mesmo quando tenta fazer o seu melhor. E mesmo que o seu melhor não seja o melhor dos outros.
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Um post insonso este. Gostaria de saber a que extremistas se refere (essa caricatura de extremismo é aplicada a tantos, até ao Bloco, repare, que conviria clarificar para lhe dar ou não razão): Diga lá, para ser claro a quem se refere como extremistas de esquerda e de direita que "são iguias".
Cita Estaline, Hitler, Mao ou Franco, para querer demonstrar as sua discordância com os "extremistas"? Mas quem são os raios dos extremistas que defendem essas personalidades? É preciso dizer isso. Julgo que tirando os neonazis, à direita ou os mais ortodoxos "comunistas" à esquerda, no espectro político se encontram defensores dessas personalidades.
Sobre o passado mais recente, ou mais recuado antes do 25 de Abril, o Gil Costa não "dizendo" nada, diz alguma coisa. Diz evidências de lana caprina e dis coisas interessantes: encontra políticos e políticas boas antes do 25 de abril, presumo que no tempo da ditadura. Esclarecidíssimo. Depois termina à bom português. TODOS temos culpa em geral. Logo não há culpados, em particular. E desculpabiliza o fascismo. "Não há regimes perfeitos". O problema é de natureza humana, "todos cometem erros". Estás desculpado salazar, hitler, stalin. Lendo isto quase me apetece ser um extremista. Tantos anos passados e há gente tão "ceguinha".
É lógico que para o sr. Costa, Marcelo Caetano e Salgueiro Maia são a mesma coisa.
Salazar e Cunhal não têm diferenças.
Bento de Jesus Caraça e Hermano Saraiva são dois professores respeitados
O Cardeal Cerejeira e Antonio Ferreira Gomes são duas figuras com o mesmo tipo de actuação.
E eu sou um esquerdalho anti-democrata, e ele um cidadão impoluto respeitador e obediente das leis....
Pois mas com pessoas como ele, e com a sua mentalidade, Portugal estaria ainda hoje a penar na ditadura.
Olá Gil, boa noite.
Claro que não pensamos que és de extrema direita. Se pensassemos que eras de extrema direita, o Daniel nunca te teria, tenho a certeza, convidado para o Troll. Creio que neste assunto, eu e ele temos uma convicção muito forte. Tolerãncia para todos, menos para os intolerantes. Liberdade para todas as opiniões, menos para quem é inimigo da liberdade.
Dito isto, vamos ao teu post.
Reitero a pergunta do Fernando: quem são os "extremistas" de esquerda que em Portugal, em 2006 (é de hoje que estamos a falar não é) defendem Mao ou Stalin?
Quanto aos erros e a não consguir recomnhecer que as pessoas são perfeitas.
Erros, cometeu o Otelo, a quem tu te recusaste, sequer, no teu anterior comentário a colocar o seu posto militar antes do nome. Humano, é portanto o Otelo, como tu defines ser humano.
Por acso não consigo entender porque lá colocaste Salgueiro Maia, porque se a Otelo se podem acatar esses tais erros de que falas, a Salgueiro Maia, parece-me, o único teria que ser o de ter feito o 25 de Abril. E eu não acredito que ninguém que milite num partido democrático, considere um erro o ter-se feito o 25 de Abril.
Agora Salazar não cometeu erros. Salazar (a quem contrariamente a Otelo, continuas a colocar o título de Dr.) foi a cara de um regime. Um regime que teve a PIDE, que teve a censura, que teve a Guerra Colonial, que perseguiu, que torturou, que matou. Que governou durant mais de 30 anos o País à sua imagem e à sua vontade. Qua nos colcou na cauda da Europa. Economicamente e no respeito das outras nações.
Nao há regimes perfeitos. Claro que não. Até prova em contrário, a Democracia será o mais perfeito dos que sabemos não perfeitos. A Democracia que Salazar negou, a Democracia que com mais ou menos erros Salgueiro Maia e Otelo quiseram construir, quando sairam à rua para nos restituir a Liberdade.
Meu caro Costa
Que grande confusão aí vai!... Já no post anterior cita um indivíduo da extrema direita mas para si ele é um professor de história impoluto.
Agora diz que não vê diferença entre Hitler Estaline Franco e Mao. Que é tudo igual!
Para si estas personagens são todas iguais!
Isso não lhe lembra nada? Mas olhe que devia!
É que para qualquer fanático muitas coisas diferentes são todas iguais. Sabia? Mas eu passo a explicar-lhe para que o meu amigo não se deixe enredar nesses perigosos raciocínios:
o mundo é cheio de diversidades, pluralidades, diferenças e tantas que para podermos conhecer razoavelmente qualquer coisa temos que estudar muito, aprender, trabalhar (errar, corrigir-se, acertar). Isso dá muito trabalho. Para muitos é uma grande seca! Mas como são espertos pensam: vou ler dois ou tres livritos e a coisa fica logo dominada. É claro que assim determinados só podem arranjar material saído das lojas de 300! Podem ter aspecto mas não tem substância.
Passam logo a dar sentenças. E depois quando são contestados mais se enfronham naquilo que leram. COmo se a sabedoria humana pudesse estar resumida num qualquer livrito.
Assim nasce o fanático. Não precisa ser extremista. É até mais confortável ser assim do meio, daqueles que nunca levantam ondas. Até porque esses conseguem sempre arranjar algum tachito das sobras dos partidos do poder. Estes fanáticos sao os verdadeiramente perigosos. Pois sáo os que lucram com o sistema. Os outros são apenas idealistas e lixam-se sempre
O fanatismo, meu amigo, não é coisa de extremistas mas sim coisa de ignorantes calaceiros.
Penso que não será preciso dizer quais os perigos deste fanatismo que aqui relato e você, seguramente desconhece.
Ao seu dispôr
Já agora sabe porque é que o Hitler e outros que o meu amigo cita conseguiram ter tanto poder?
Convido-o a fazer umas leituras que o poderão esclarecer um pouco sobre o assunto. Mas vou-lhe adiantando qualquer cosita para lhe abrir o apetite: é porque havia uma muito grande quantidade de fanáticos como os que referi no post anterior na sua altura, isto é, no momento em que eles estavam a caminhar para o poleiro.
O livro, ou melhor, o autor é alemão e chama-se Arno Gruen. Leia por exemplo "A traição do Eu"
Fique bem
Recentemente Arno Gruen publicou "The Fight for Democracy". Nesta obra argumenta, uma vez mais, sobre a questão da ilusão colectiva provocada pela liderança entre indivíduos que se sujeitam (ou os conduzem) à obediência cega, à crueldade e o ódio.
hà também um filme muito importante para quem tem preocupações sobre o que é o fanatismo e sobre o Islão. É o filme "Al Massir" em francês Le Destin, em portugal passou com o título de O destino. Sobre ele pode dizer-se isto: This is a wonderful movie on tolerance. Chahine shows how the powers of dance, happiness and erudition oppose the dark forces of obscurantism and fanatism. Not only is the movie never rhetorically boring, but it is full of joy and music, making you feel like dancing ! This is definitely a masterpiece.
O link é: http://us.imdb.com/title/tt0119629/
procurem vê-lo pois aqui no filme é a personagem nossa conhecida de Averróis que explica o que é o fanatismo e a sua génese. A acção é passada na Idade Média na Península Ibérica.
Se puderem não percam pois não é entertenimento. É ouro.
Gil, eu compreendo o que queres dizer na posta e concordo de maneira geral. Ad ditaduras são todas iguais. São más. Ponto Final, e daí também não vejo diferença entre Stalin e Salazar. Concordo quando dizes que ambos tiveram no entanto coisas boas. Houve-as de facto. Reconhece-lo não nos torna seguidores deles. É apenas a constatação de um facto.
Não consigo no entanto concordar com o último paragarafo que me parece um branqueamento dos regimes ditatoriais. A realidade é que Salazar se tivesse abdicado do poder em 1940 (+ ou -) teria ficado na história de Portugal como o Homem que tirou o Pais da maior crise vivida até então. Mas não o fez e como tal para a história ele vai ficar como o tirano que foi independentemente das condicionantes que poderemos esmioçar.
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