O jogo sujo de sempre volta ao ataque
Segundo o Público, um tal Movimento intitulado "Não obrigada", diz pretender agregar todos os que acreditam que, antes das dez semanas, já há na barriga da mãe "um bebé que ri".
E junta esta pérola de respeito pela Mulher e pela sua dignidade: Se o Sim ganhar, as mulheres deixam de ter que apresentar razões para interromper a gravidez...e passam a fazê-lo para escolher o sexo do bebé.
Mais lá para a frente, quando a campanha aquecer, ainda hão-de juntar a escolha da cor dos olhos e a de se preferem com caracóis, louros ou ruivos. Ou de franja....
Será que esta gentinha não aprende nunca o que significa a palavra Respeito? Ou, bem lá no fundo, apenas é incapaz de ver os outros sem ser à sua própria imagem e semelhança?
Etiquetas: Isabel Faria
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Om maior problema não são os fetos cuja geastação é interrompida: o maior problema é o que fazer com tantos abortos vivos que por aí há!
Serão seres humanos? Terão alma? Parece haver poucas provas disso!
Por qualquer razão Deus nosso senhor não lhes insuflou muitos vestígios de caridade, nem tampouco de humanidade! Então compaixão é uma palavra que õ seu pobre vocabulário desconhece completamente o significado.
Tristes e medíocres representantes de uma religião que se apregoa do amor, da misericórdia divina. Mais parecem representantes, encartados, da grosseira miséria, pelos vistos, tão cristã afinal...
Respeito a tua opinião Isabel... Mas não posso nunca concordar com ela, e sei que também não é isso que pretendes mas, se exiges respeito tens que os respeitar porque os motivos deles valem tanto como os teus!
E se for verdade... Já pararam para pensar??
Um feto que ri....
Já agora porque não um espermatozóide.....
Esta gente não merece respeito ....merece pena por tanta debilidade intelectual....
Mas mais perigoso, e preocupante foi o bispo que disse em alto e bom som , que os politicos não têm o direito de legislar sobre o aborto,
Respeito pela constituição, respeito pela separação entre o ESTADO e as religiões, respeito pelos orgãos de soberania livremente eleitos, em suma RESPEITO PELA REPUBLICA, são coisas de somenos para certa HIERARQUIA DA IGREJA.
Ultramontana, anti-democratica e reaccionária quanto baste...
Gil, parar para pensar em quê? Que antes das dez semanas há um bebé que ri, na barriga da mãe??
Gil, há alguma coisa para pensar nisto?
Quanto ao respeito, lamento mas eu só me sinto na obrigação de respeitar quem me respeita e, em última análise, quem se respeita a si próprio. Não me respeita quem pensa que eu ou qualquer Mulher, decide abortar para escolher a cor do cabelo do filho...o sexo....se tem olhos verdes...
Os motivos deles para não abortarem valem tanto como os meus.E respeito-os. As opiniões deles para as razões que me podem levar a abortar (a mim ou a qualquer mulher) não valem nada.Nem me merecem nenhum respeito. Porque são completamente descabidos do que de mais elementar deve haver dentro de nós. Humanidade.
Nunca obrigarei ninguém a abortar. Nunca aceitaria qualquer politica de natalidade que obrigasse alguém a abortar...mas não aceito que alguém julgue as Mulheres desta forma. Leviana. Irresponsável. Insana.
Se, algum dia, num qualquer futuro mais ou menos Orweelliano,se impusesse que alguém abortasse por razões demográficas ou de perfeição da raça, ou de capricho dos pais, estaremos tão longe da Humanidade como quem julga hoje que uma mulher decide não ter um filho porque queria uma menina de olhos azuis e lhe dizem que vai ter um rapaz de cabelo preto...isto, partindo do principio, que´antes das dez semanas já é possivel saber o sexo...o que é mais uma mentira a que gente sem escrúpulos recorre para fazer campnhas sem vergonha.
Desculpa Gil, também respeito todas as opiniões. Menos as de quem nos quer transformar em seres desprovidos de razão, de moral e de afectos.
Se eu não acreditasse no Homem há muito tinha desistido de lutar por uma sociedade melhor...acredito.
Aquelas tretas de que somos maus por natureza...só servem para manter a injustiça. E eu não sou capaz de aceitar quem objectivamente e sem nenhum pudor queira perpetuar a injustiça.
Em tempos conheci um cretino que defendia que o sexo só tem sentido se for para a concepção de filhos. Esse cretino é hoje uma figura de proa dos movimentos pro-vida. (eu prefiro a Provida que é uma empresa de alimentação vegetariana são produtos com qualidade, sem pesticidas nem antibióticos e que fazem bem a todos os seres humanos que a consumirem.)
Eu cá por mim acho que os fetos com menos de 10 semanas são capazes de se rir desta gente tão cretina.
Mas vamos lá aos movimentos pró vida: estes movimentos, todos de índole religiosa, têm este património comum. Dizem eles que defendem a vida mesmo nos seus entrefolhos mais recônditos (fetos, gástrulas, etc). Na realidade eles defendem é que o sexo só deve ser praticado com o fim procriativo, (para os mais broncos – para fazer filhos). É por isso que os padres e demais hierarquia religiosa não se podem casar. Pois para eles (pastores) fazer filhos significa arregimentar ovelhas para o seu rebanho visto estarem comprometidos com Deus Nosso Senhor. É por isso que o dever de todo o bom cristão é fazer cristãos, isto é, converter das mais diversas maneiras (e eles sempre tiveram maneiras insuperáveis de o fazer), não fazer filhos porque isso é próprio dos animais. Como a gente não sobrevive enquanto espécie sem ter filhos então desde que se obedeçam a certas regras e com muita parcimónia lá se podem as pessoas reproduzir (qual terem prazer, qual carapuça visto que a gente está cá para sofrer e padecer dos nossos pecados). Vocês estão por certo bem lembrados dos esgares de alegria que as Igrejas fizeram com o advento da SIDA enquanto castigo divino pelos pecados do mundo.
Ora seguindo este raciocínio da defesa da vida os padres e bispos (que são quem comanda estes movimentos pró-vida) são, eles mesmos anti-vida pois escolheram matar em si a possibilidade de gerar vidas. Pões-se a questão: deveremos nós referendar a possibilidade dos padres não terem filhos? Eu por mim que sou verdadeiramente misericordioso acho que não. Deixem lá os pobres coitados mais as suas manias. Se não querem fazer filhos, nem ter prazer com isso, o problema é deles. Eu não os obrigarei.
Assim como acho que ninguém deve obrigar uma mulher a ter que levar avante um filho indesejado.
Estes rebanhos esquecem depressa o episódio do apedrejamento da mulher adúltera. Será que esse rebanho tem menos pecados que Jesus Cristo que, no entanto não atirou nenhuma pedra?
Pobres seres endemoninhados...
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