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sábado, novembro 18, 2006

"As pequenas memórias"


Não sei se porque ainda devo ter conhecido o neto do lagarto ou, quem sabe, a filha da bisneta da maçaroca, e ainda ter visto as primas das oliveiras, não conhecer o Almonda, mas também me lembrar do Tejo escondido atràs dos salgueiros...estou-me a apaixonar pelo As Pequenas Memórias de José Saramago.

A mantinha. Não ligar a televisão. Uma música suave, quem sabe irlandesa, a lembrar que algures, num lugar e num tempo quaisquer, talvez antes daquela maçaroca e quem sabe da oliveira, ou logo a seguir que datas não é comigo, nos devemos todos ter encontrado, eu, o lagarto, um ou outro celta e, desculpe-me o escritor a imodéstia, o Saramago, o filhote fora para fazer um trabalho de grupo, o café com leite e a a torrada a fixarem-se com ar de desafio, um pouco desapontados, já, com a espera, vou-me continuar a deixar encantar. Confesso que raramente Saramago me prendeu logo na primeira página. Costumava dizer, com algum mau feitio, que precisava de resistir às 30 ou 40 primeiras, para depois ganhar "enbalagem" para ler o resto.
Talvez o segredo esteja, mesmo, no lagarto.
Estou em pulgas para o reencontro. Até logo.

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At 11/19/2006 3:21 da tarde, Blogger cereja escreveu...

Bom, agora vais ter de completar o post. Ficaste a noite toda, debaixo da mantinha com o Bono ao lado a ler o Saramago..? Que imagem, Isabel!
Com sinceridade, a verdade é que se não simpatizo com o homem gosto do escritor. Sempre gostei, desde o tempo do Memorial. Claro que tem altos e baixos, mas são histórias bem construidas, interessantes e bem escritas. Este ainda não li.

 
At 11/19/2006 5:58 da tarde, Blogger Isabel Faria escreveu...

Estou a acabar. isto porque depois ontem meti-me a ver um filme e interrompi...e estou a adorar.
Também estou como tu. Não gosto por aí além do homem, mas não perco (alguns) livros. Alguns não consegui passar das tais primeira 30 ou 40 páginas...mas isto não se deve dizer porque faz mal á nossa reputação...
Mas deste estou a adorar. È de uma singeleza tocante.É um livro que toca em algo de quase "místico": a nossa memória de nós, enquanto crianças e adolescentes. E fá-lo de uma forma muito bonita.
Ou então é apenas porque me estava a apetecer ler um livro assim... que me permitisse voltar ao (meu) Tejo de criança. Depois empresto-te.

 

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