Ainda a procissão vai no adro...
O despudor com que se junta a mesquinhez "a liberalização implica o aborto gratuito, pago por todos nós, além de que representa o desvio de recursos do SNS" com os números mandados para o ar, sem qualquer base científica nem indicação de fontes "uma mulher que faça um aborto "enfrenta sete vezes mais probabilidades de cometer suicídio"", juntamente com as declarações de padres que assumem a sua intenção expressa de violar a Lei e ameaçam apelar ao Não no domingo do Referendo, nas homilias das sua localidades e as recolhas de assinaturas dentro das Igrejas continuam a fazer a campanha do Não.
Usando uma linguagem conforme: e ainda a procissão vai no adro.
Etiquetas: Isabel Faria
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Quer parecer-me que ainda não saiu da igreja.
Cá por mim, não tenho dúvidas. SOU DO SIM!
Se calhar tens razão, José.À medida que o dia do Referendo se paroximar els vão recorrer a tudo.
A nós que não queremos usar a mentira nem a hipocrisia cabe-nos recorrer à informação e à mobilização.Recolher assinaturas até é fácil...mas temos é que dizer claramente que não chega. È preciso sair de casa no dia 11. E vir ao séc. XXI, como escrevia o Daniel.
"Prometam-me" que não vai continuar a haver jornalistas e telejornais a abrirem as emissões com mulheres a fugir debaixo de casacos, acusadas por IVG às 11 semanas...
Mas segundo a nova Lei continuarão a ser "criminosas" passíveis de serem julgadas e condenadas... ou estarei enganado?
Não Mário, não estás. Essa é uma das questões que eu creio se deveria ter pensado mais a sério. Se bem que eu esteja convencida que as mulheres deixam passar mais tempo, essencialmente, por motivos económicos.Não é fácil arranjar dinheiro para interromper uma gravidez na rede do aborto clandestino. A maioria das vezes tem que se recorrer a subsidios de férias, avanços de salários, amigos e familiares.Porque quando uma mulher toma a decisão de abortar,quanto mais depressa o fizer, melhor para ela.
A proposta do BE era até às 12 semanas. Acabou-se por recuar para as 10.
Mas tens razão, Mário, naõ te posso "prometer".
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