Notas sobre a origem da violência (2)
Qualquer pessoa pode produzir um animal feroz através de uma sistemática privação do contacto com a ternura, do impedimento da expressão directa dos sentimentos, obrigando-o a conviver entre a indiferença e o castigo. Igualmente podemos pensar que é muito fácil para a nossa sociedade, fabricar feras humanas em qualquer idade, quando os nossos próprios semelhantes são tratados sem quaisquer consideração, sem afecto e obrigando-os a conviver com a indiferença e o castigo.
A família deixou de ser um espaço de excelência. Os pais das crianças também sofreram o castigo infantil de carência dos afectos, também foram deixados sem amor. É então que se transmitem os vírus.
A criança não necessita de bens materiais. Necessita protecção e afecto. O alimento é melhor digerido, melhor metabolizado, quando estes sentimentos estão presentes.
Repito, se devemos procurar em algum local a origem da violência, esse lugar encontra-se ali, onde os seres humanos vêem ao mundo. É ali onde ficam bem vincadas as marcas da nossa decadência. A mossa salvação tem que começar no berço.
É sabido que no século passado se levaram a cabo práticas cirúrgicas em bebés sem uso de anestésicos com a convicção de que, devido à imaturidade dos seus terminais nervosos, a criança não sentiria dor. Imaginem este tratamento num adulto. Que pode acontecer? Não seria legítima defesa? Existe uma ausência ou abrandamento de penalidade nos delitos executados sob estado de emoção violenta.
Eu diria que a violência infantil pode definir-se como um estado epidémico de emoção violenta devido à ausência patológica do amor da nossa administração social.
A família deixou de ser um espaço de excelência. Os pais das crianças também sofreram o castigo infantil de carência dos afectos, também foram deixados sem amor. É então que se transmitem os vírus.
A criança não necessita de bens materiais. Necessita protecção e afecto. O alimento é melhor digerido, melhor metabolizado, quando estes sentimentos estão presentes.
Repito, se devemos procurar em algum local a origem da violência, esse lugar encontra-se ali, onde os seres humanos vêem ao mundo. É ali onde ficam bem vincadas as marcas da nossa decadência. A mossa salvação tem que começar no berço.
É sabido que no século passado se levaram a cabo práticas cirúrgicas em bebés sem uso de anestésicos com a convicção de que, devido à imaturidade dos seus terminais nervosos, a criança não sentiria dor. Imaginem este tratamento num adulto. Que pode acontecer? Não seria legítima defesa? Existe uma ausência ou abrandamento de penalidade nos delitos executados sob estado de emoção violenta.
Eu diria que a violência infantil pode definir-se como um estado epidémico de emoção violenta devido à ausência patológica do amor da nossa administração social.
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