Notas sobre a origem da violência (3)
O mundo tornou-se estranho. A vida que conhecíamos parece desmoronar-se aqui e acolá. O fantasma da desocupação, os atentados terroristas que eliminam a sensação de segurança, a violência incontrolável, as mudanças climáticas com as suas consequências catastróficas naturais, fazem-nos ver e sentir este desnorte.
Caiu o muro de Berlim. Caíram as torres gémeas. Caiem em geral os símbolos dos mitos colectivos e aparecem as sensações de incerteza, insegurança, medo, desamparo. Os valores que sustinham a nossa cultura carecem da força suficiente para convergirmos para uma visão compartilhada. No ocidente, cada indivíduo arma, como pode, o seu mito pessoal; porque não existe ainda um novo paradigma colectivo que contenha e dê resposta ao que sentimos.
Tudo sucede aqui e agora: a globalização e as comunicações submergem-nos num espaço-tempo sem distâncias.
A história da nossa cultura, essa flecha que, direccionada para o futuro, nos afasta das nossas origens, parece buscar o retorno. A arte parece espelhar esta situação. A ciência também o reflecte com a visão dos seus próprios limites, a religião com a sua impossibilidade de nos re-ligarmos ao todo.
Mas o que é por fora é, também por dentro porque o mundo não é mais do que uma projecção de nós mesmos.
Caiu o muro de Berlim. Caíram as torres gémeas. Caiem em geral os símbolos dos mitos colectivos e aparecem as sensações de incerteza, insegurança, medo, desamparo. Os valores que sustinham a nossa cultura carecem da força suficiente para convergirmos para uma visão compartilhada. No ocidente, cada indivíduo arma, como pode, o seu mito pessoal; porque não existe ainda um novo paradigma colectivo que contenha e dê resposta ao que sentimos.
Tudo sucede aqui e agora: a globalização e as comunicações submergem-nos num espaço-tempo sem distâncias.
A história da nossa cultura, essa flecha que, direccionada para o futuro, nos afasta das nossas origens, parece buscar o retorno. A arte parece espelhar esta situação. A ciência também o reflecte com a visão dos seus próprios limites, a religião com a sua impossibilidade de nos re-ligarmos ao todo.
Mas o que é por fora é, também por dentro porque o mundo não é mais do que uma projecção de nós mesmos.
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