Claro que passa...
Nestes dias tenho andado pouco por aqui. Nenhuma razão especial. Apenas um cansaço enorme.
Não sei de quê. De nada definido. Altura em que as palavras não saem. Em que os pensamentos não fluem. Em que cada passo pesa toneladas. Em que cada gesto teima em ficar preso, não sei bem onde. Apenas sei que bem preso. Esta manhã, um amigo dizia-me que pelo menos hoje havia um sorrisito na voz. Foi Sol de pouca dura. Voltou o cansaço. Inclusivé de sorrir. Não sei se o que custa mais no cansaço é a sensação de que nada posso fazer para o vencer ou se sentir que por mais que faça não o venço (não me parece que seja bem o mesmo, mas estou demasiado cansada para pensar nisso...).
Obrigada ao Franco e ao Daniel por aguentarem a assoalhada. Apesar do cansaço sabe bem abrir a porta da assoalhada e sentir gente nela. Eu sei e sei que eles sabem que irá passar. Uma manhã acordo e o cansaço foi-se. É só preciso convencer-me que sou mais forte que ele.
Esta noite para desanuviar vou ao S. Jorge ver um concerto contra a Guerra do Iraque. Não sei bem, mas acredito que ouvir o Zé Mário Branco e o Fausto, me vai servir de vitamina. Quem sabe, amanhã, estou aqui forte como um touro e viçosa como uma alface...
Etiquetas: Isabel Faria
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É uma sorte ter aí à mão o José Mário e o Fausto para esses momentos. A tua ausência é muito notada. Volta com força.
Só vim agora, de propósito.
Conta-nos o concerto e o reencontro com o José Mário Branco, o Fausto e o Jorge Palma, se não estou em erro. Conta-nos, como só tu o sabes fazer e já agora, desejo-te um bom fim de semana e, até breve, num qualquer sítio.
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