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sexta-feira, abril 06, 2007

Um esclarecimento

Tenho adiado este post.
Possivelmente em breve serão publicadas notícias em que o meu nome poderá aparecer e já se encontra na Net, neste endereço, um Manifesto também assinado por mim. Por estas razões, não posso, aqui no Troll, lugar onde sempre assumi frontal e cabalmente a minha condição de militante do Bloco, não escrever agora umas linhas sobre a minha posição no BE. Penso que brevemente o Daniel Arruda e o Leal Franco, poderão sentir necessidade de fazer o mesmo. Eu, devido às circunstâncias, não o devo adiar.

Depois de muitos anos sem militância partidária entrei para o Bloco de Esquerda. Foi um casamento rápido mas bem pensado. O Bloco era e é a única força política onde me conseguia ver a fazer trabalho militante. Por ser um espaço plural, de respeito pelas opiniões, pelas vivências e pelas posturas de todos os seus militantes. Por ser um espaço de discussão aberta e de solidariedades. Por ser, depois dos desencantos de tantos anos, a porta para um novo recomeço. Por ser um Partido de Esquerda socialista, revolucionária, aberta e tolerante.

Não pretendo, pelo menos hoje, deixar aqui todos os motivos que me levam, neste momento, a trilhar dentro do Bloco, caminhos diferentes da maioria e da Direcção do meu Partido. Resumidamente, apenas direi que o Bloco, devido ao crescimento eleitoral e à necessidade de se situar nesse crescimento, atravessa um período em que é necessário reajustar muita coisa, para não se perder o essencial. Algumas vezes parece que perdemos a frescura e a irreverência e eu quero essa frescura e essa irreverência. Algumas vezes parece que nos vamos contentando com a luta parlamentar e nos vamos esquecendo de regar as alternativas cá fora e eu quero o meu Bloco junto dos trabalhadores e dos jovens, nos movimentos sociais e no movimento sindical, na luta contra as discriminações e contra a intolerância. Nas ruas, nas empresas e nas escolas.
Algumas vezes, parece que vou sentindo que vamos trazendo para dentro de casa, de forma acrítica, tiques de funcionamento da democracia burguesa e resquícios de posturas leninistas (hesitei em escrever estalinistas, por me parecer demasiado forte, mas não tenho a certeza se não seria mais conforme o que delas penso), que não partilho e que considero recuos na construção do Partido novo que alguns criaram há oito anos e que tantos foram encontrando pelo caminho.
Algumas vezes sinto que as solidariedades parecem dar lugar a puzles de encaixes mais ou menos estanques. Mais ou menos sectários. Muitas vezes com laivos de sobranceria que me obrigam a questionar e a não ficar indiferente.

Não vou abandonar o Bloco. Por momentos, e nestes tempos mais próximos, não vou estar com a maioria dentro do Bloco. Na próxima Convenção, que se irá realizar em Junho, farei parte de uma lista que apresentará uma moção alternativa à da actual Direcção.
Para mim é, no entanto, a prova de que, apesar de algumas diferenças e de outros tantos desencantos, continuo no lugar certo. É porque só continuo a conceber fazer política partidária dentro do BE que vou tentar, com a minha modesta contribuição, fazer com que se corrijam erros que julgo estarmos a cometer. É só por o Bloco ser um espaço plural que é possível assumir diferenças livremente.
Mais tarde poderei deixar no Troll mais alguns posts sobre este assunto. Não muitos. Sempre tentei não usar o Troll para fazer campanha eleitoral partidária e não vou desistir desses intentos agora. A moção que irei subscrever tem um Blog próprio. Será esse o espaço privilegiado para falar na Convenção do Bloco. Aqui, continuarei a escrever sobre tudo. Quando calhar, e só quando calhar, também sobre isso.

22Comenta Este Post

At 4/06/2007 11:37 da manhã, Anonymous Anónimo escreveu...

Amor larga essa pirosice e dedica-te a ti.

 
At 4/06/2007 11:46 da manhã, Blogger Isabel Faria escreveu...

Para além do amor, que me deixa assim sem jeito, mas pronto, uma pessoa até nem desgosta de ternuras, deixa-me dizer-te uma coisa Joaquim...
Eu sou estas coisas todas. Abandonar umas, não é dedicar-me a mim. É abandonar parte de mim. E já basta já não conseguir subir as escadas da Calçada do Lavra, sem parar pelo caminho,ou, pelo menos, moderar o passo, quanto mais agora, parar aqui pelo caminho...ou moderar o passo. Nem morta...ok, só morta !!!!

Mas obrigada na mesma pelo conselho. E pelo "amor", pois então.

 
At 4/06/2007 12:15 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

Não me diga que anda de trincha na mão e a colar cartazes. Uma belissima perda de tempo

 
At 4/06/2007 12:22 da tarde, Blogger josé palmeiro escreveu...

Sem preplexidades, mas com alguma ânsia de saber o que, verdadeiramente, se passa, gostaria de poder ser esclarecido. Lembro que o 25 de Abril, se fez, exactamente, para obtermos a liberdade total de pensar e de agir, segundo nós próprios e de escolhermos os caminhos, mais rápidos e seguros para atingir as nossas metas, e ele está aí a chegar, há que construí-lo, e solidificá-lo, coisa que não tem sido feita.

 
At 4/06/2007 12:54 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

folgo saber ke a esquerdalha aki ainda por aki toda junta LOLOLOLOLO. Vçs fazem-me rir nomeadamente o leal parvo esse é mt engraçado.....isabel eu sou o pai do teu filho........lololol
ainda vao arder no inferno com este blog vermelhusco
viva salazar

 
At 4/06/2007 1:27 da tarde, Blogger a.pacheco escreveu...

Para alem da etupidez habitual de certos ( certo) comentadores , um até grita viva o morto, (se tem tanta saudades dele, dê um tiro nos miolos, e vá fazer-lhe companhia...)sem esquecer que o rebotalho das extrema-direita neo-nazi depois do cartaz , prepara-se com gente da mesma laia europeia, para fazer neste mês de Abril o mês da liberdade e do fim da ditadura,uma reunião em Lisboa....
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O que neste momento posso dizer Isabel, é que o Bloco sendo plural, é bom que existam e se desenvolvam, propostas diferentes.

Se quiseres e á maneira do Mao, são contradições no seio do povo.

Agora o que me interessa são as alternativas politicas, elas sim são importantes, dizia-se noutro tempo é nessário defenir a estratégia, e as tacticas para se conseguirem objectivos, sem isso, poderá, desculpa que te diga serem falsas alternativa, criticar certas formas de funcionamento, que estou certo, na maioria dos casos, são fruto de uma crise de crescimento, não é o primordial.

O essencial é definir o que somos, para onde vamos e como vamos ,esses sim são o cerne da questão.
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A CML que permitiu que o cartaz dos neo-nazis esteja colocado na nossa cidade de Lisboa, já mandou retirar o cartas dos Gatos Fedorentos, pode ser legal , mas revela bem politicamente com quem pactua a actual vereação da Camara, a direita seja acaba sempre por se entender, seja ela mais extremista ou moderada, mais um ensinamento para os homens e mulheres de esquerda.

 
At 4/06/2007 1:51 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

pacheco pacheco esse n era o apelido do gajo ke matou a ines de castro.....
viva o 28 de maio de 1926...

 
At 4/06/2007 2:08 da tarde, Blogger a.pacheco escreveu...

Vivo Benfica que até é vermelho e tudo....

 
At 4/06/2007 6:11 da tarde, Blogger a.pacheco escreveu...

Isabel com mais tempo tentarei falar da prosposta que subscreves.

Da sua leitura ficou-me

Uma serie de considerações gerais, sem grande conteudo ideologico.

Um desejo nitido de protagonismo.

Quando há tempos falavamos de maquinas partidárias , e dizias e bem que esperavas que o Bloco nunca tivesse as tais maquinas..

Ora aqui está uma boa discussão, com a quebra real de militancia, que é natural em momentos de refluxo do movimento de massas,como suprir essa falha sem um recurso a quadros politicos que se empenhem em exclusivo nas tarefas partidárias.

Com sindicatos burocratizados e com cada vez menos aderentes, e direcções sindicais sectarias, como se pode criar a alternativa que pretendes sem um corte com a CGTP, e avançar para uma nova central sindical ( nota que eu digo desde já que não estou de acordo com isso ) mas não vejo para pôr em pratica o que propões senão esse caminho.

Quanto ao contacto com movimentos da esquerda alternativa fora do espaço europeu, julgo que o Bloco tem seguido esse caminho, agora se pretendes que se façam alianças com Farc, Chavez , Morales, cuidado o populismo e o caudilhismo mesmo com FACHADA de esquerda sempre conduziu a becos sem saida.

Fazer oposição a um governo de maioria absoluta é sempre dificil, observa a direita, que incapaz de propõr soluções alternativas ( talvez porque está de acordo com as politicas do PS) se agarra a Otas e a quetões lateris como o canudo do Socrates para mostrar que existe, o PCP segue a máxima o que é perciso é agitar a malta...sem se perceber para onde quer ir, a não ser talvez para um futuro governo do Socrates, o Bloco com todas as suas insuficiências tem apesar disso tentado dar resposta ás politicas do Socrates, o trabalho parlamentar pode ser neste momento uma trincheira, que pareces desprezar, eu longe de mim pensar que a luta de massas deixou de ser nesta fase o baluarte principal da resistências a estas politicas ( nota que eu falo em resistência)agora os deputados do Bloco e a sua actividade no Parlamento podem ser DECISIVOS para ajudar a uma mudança de rumo do PS.

Por ultimo a critica subliminar ao culto da personalidade, desculpa mas aqui há algo que me escapa, há pessoas no Bloco a quem a comunicação social dá mais visibilidade, isso é o que se passa com todos os partidos, agora o que não concordo é que se tente dizer que isso serve para alguem se eternizar no poder.

Agora que apareçam alternativas, que se coloquem no terreno, que intrevenham militantemente, que se revelem bons quadros, e depois então terão o direito de serem escolhidos pelo colectivo partidario, como os mais capazes de levarem a bom porto este barco, o contrario parece-me pouco correcto.

 
At 4/06/2007 6:27 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

Ah Isabel, Isabel! Continuas na linha da frente... Estou contigo e seguramente farás um óptimo trabalho!

 
At 4/06/2007 6:39 da tarde, Blogger a.pacheco escreveu...

Depois de ler o que escrevi duas correcções.

A-Quando falo em protagonismo não me refiro á Isabel , e sim a certas considerações da moção que ela subsecreve.

B- Talvez o que escrevi tivesse mais lugar no tal blogue da moção, desculpem lá , mas foi o impulso do momento, de futuro este tipo de assuntos prometo que os discuto no local certo.

 
At 4/06/2007 10:12 da tarde, Blogger Isabel Faria escreveu...

A.Pacheco, como dizes e bem, creio que será preferível fazer esta discussão em local próprio.
Do que me dizes e para evitar mesmo que se traga a discussão interna do Bloco para aqui, gostaria, apenas de deixar 3 notas.
O documento que linkei é um Manifesto em 14 pontos. Não é uma moção nem pretende sê-lo.
A moção está a ser construída, passo a passo, porque só concebemos uma proposta comum assim: feita de cedências mútuas, de avanços e de recuos.
Brevemente lá estará.

Quanto à necessidade de protagonismo, não me parece muito lógica esta acusação. Das duas uma, ou temos diferenças de opinião e temos o direito e o dever de as manifestar dentro do nosso Partido e para isso não podemos ter receio de nos fazermos ouvir, ou calamo-nos, com o pretexto que nos podem acusar de procurar protagonismo. No Bloco como na vida, deixarei sempre os considerandos morais para os outros. Não quero protagonismo. Não tenho medo de assumir diferenças. E no Bloco e na vida não desisto facilmente de lutar pelo que acho melhor.
Se isso passar por questionar opções fá-lo-ei. Sempre politicamente e nunca pessoalmente.

Entendo qoe que queres dizer com o teu último parágrafo. Dir-te-ei, apenas, e convido-te mais uma vez a continuarmos a discussão no Alterbloco, que o meu problema não está no excesso de protagonismo.Está em evitar que esse protagonismo substitua o necessário enraízamento na base, que um Partido que não se queira, apenas, eleitoral, tem que criar.
Mas mesmo quando contesto esse protagonismo não o faço essencialmente para fora...faço-o, sobretudo quando ele existe cá dentro. Cá para dentro.

 
At 4/06/2007 10:16 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

"... prepara-se com gente da mesma laia europeia, para fazer neste mês de Abril o mês da liberdade e do fim da ditadura,uma reunião em Lisboa...."

Rapazito pacheco...se quiseres vai lá acabar com a reunião. Estamos em liberdade ,podes fazer o que quiseres...leva é muitos para dar luta...

 
At 4/06/2007 11:24 da tarde, Blogger a.pacheco escreveu...

Criançola lopes, o Pacheco tem 55 anos, sabe bem o foi a ditadura que tu e a canalha com quem tu andas, defendem.

Não pactuo com a permissividade que as autoridades do meu país demonstram com gente da tua igualha.

Não pactuo com racistas e xenofobos, não pactuo com aqueles que por essa Europa fora, tratam os portugueses que labutam honradamente nos seus paises, como rebotalho e cidadãos sem direitos.

Devias ter vergonha de apoiares Le Pen, e quejandos que da Holanda a Inglaterra, da França á Belgica não esquecendo a Alemanha, tratam os nossos compatriotas como gente de segunda.

Realmente só os tristes se sentem honrados por convidar para sua casa, quem nos seus paises os mandava comer na cozinha.

Certamente é o vosso complexo de inferioridade, que vos leva a ter semelhante postura.

Gostos....

 
At 4/06/2007 11:30 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

fedelho pacheco tenho 58 anos e vivo, como sempre vivi, em LISBOA. Nunca fui emigrante porque sou de famílias que não têm por hábito serem traidoras da pátria (emigrantes), por isso tudo o que aconteça de mau a essa escumalha emigrante, é pouco. A partir daqui não tens argumentos que me quebrem, por isso o repto continua...aparece coitadito!

 
At 4/06/2007 11:33 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

Só mais uma coisa...pior que os imigrantes é quem os defende. Já tens idade para ter juízo. Se sofreste violações nos bons tempos isso é uma questão que não tens que tentar vingar na sociedade portuguesa. Abram os olhos!

 
At 4/07/2007 2:26 da manhã, Anonymous Anónimo escreveu...

o que somos, para onde vamos e como vamos ,esses sim são o cerne da questão...o que somos, para onde vamos e como vamos ,esses sim são o cerne da questão...o que somos, para onde vamos e como vamos ,esses sim são o cerne da questão...que tal de patins?

 
At 4/07/2007 9:23 da manhã, Blogger Daniel Arruda escreveu...

Pacheco, pára de dar conversa a esses palhaços. Se tivessem dignidade, honra e se dessem ao respeito tinham cara e nome. Mas na realidade são os merdosos, medrosos, cagarolas e parvos que não são capazes de se assumir.
Larga isso que eles não merecem.

 
At 4/07/2007 1:09 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

moleque arruda! O meu nome é Arnaldo Lopes tenho 58 anos, vivo em lisboa, mais precisamente na Ferreira Borges nº 38 4 esquerdo. Quando quiseres aparece, ou então aparece na tal reunião...se tiveres coragem. Se quiseres para te poupar a deslocação diz-me onde te posso encontrar. Ou tu ou o merdas do pacheco. O que é que queres mais?

 
At 4/08/2007 12:02 da manhã, Blogger a.pacheco escreveu...

lopes moramos relativamente perto um do outro.... se é verdade o que dizes na morada.

Aliás gostava de saber o teu percurso antes do 25 de ABRIL, POR ACASO ERAS BUFO....


Quanto aos arruaceiros com que andas, e aqueles que queres convidar para o nosso país, o Serviço de Estranjeiros e Fronteiras tratará concerteza e com rigor deles, a Judiciaria preocupar-se-á com o trafico de drogas e de armas, por fim a PSP tem calabouços no governo civil para quem não se souber comportar como gente.

 
At 4/08/2007 4:14 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

Eu antes da vergonha de abril andei na escola , como tal sei escrever "estrangeiro" ao contrário de ti. Não fui bufo mas tive pena, se soubesse o que sei hoje se calhar tu eras dos que já não miavas, mas deixa lá a história dar-me-á razão. Se não me der a mim, pelo menos que possam aproveitar os meus netos. É por isso , só por isso que me bato e continuo a fazer fortuna, para que outros meus descendentes tenham poder para de uma vez por todas acabar com vocês...já faltou mais.

 
At 4/09/2007 6:54 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

n conseguem matar o Dr. Antonio de Oliveira Salazar........n podem apagar a historia seus merdas imnundos pacheco cobarde aposto ke n sabes o ke é a guerra seu merdoso eu combati no ultramar................
viva salazar

 

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