« Home | Notas sobre o Mundo » | SEM COMENTÁRIOS » | Nem sempre é fácil... » | Ler » | Governo não recebe Dalai Lama » | Ao fim de tanto tempo, porque querem continuar a m... » | Barack Obama » | Há sempre um construtor dentro de ti seja ele Soma... » | Será que foi mesmo gaffe???? » | O que eramos e o que somos hoje »

segunda-feira, setembro 10, 2007

Um orgulho, uma alegria indiscritível.

Desculpem voltar ao tema mas tem de ser. E digo mais. Voltarei cada vez que me sentir tão orgulhoso como me sinto hoje. Valeu a pena faltar a um encontro de família para ficar à frente da televisão a ver os Lobos. Uma lição a todos os níveis. Já aqui tinha escrito que uma diferença inderior a 50 pontos seria um bom resultado. Se fosse com um ou dois ensaios melhor ainda. Tudo isto se confirmou. O que eu, e penso que ninguém esperaria era uma equipa assim no estádio Géoffroy-Guichard, em Saint-Étienne. A olhar olhos nos olhos a Escócia. Sem medo e a dominar claramente 30 minutos de jogo (entre os 25 e os 55 minutos), a evitar o abuso do jogo ao pé e a jogar "pick and go" contra uma selecção deste calibre, a tentar fazer aquilo que sabe e como sabe sem olhar ao nome do oponente. Placamos como uns heróis, com mais de 80 placagens em todo e encontro e só nos packs dinâmicos fomos inferiores. Foi onde a diferença de peso mais se fazia sentir pois nas formações ordenadas estivemos irrepreenssíveis.
Pedro Carvalho fez um ensaio e outro validado e outro ainda que foi interompido por pretenso fora de jogo (que a meu ver não houve, mas a jogada é rápida, por isso ...) e a equipa saíu do relvado debaixo de um aplauso unamime de todo o público. De pé. Vasco Uva foi considerado o "homem do Jogo" num gesto que eu entendo ser extensivo a toda a equipa.
.

.
Uma palavra para o António Aguillar comentador da SportTV. Não faz mal comentar e vibrar como vibraste com o nosso ensaio. Todos nós vibrámos e pulámos em nossas casas. Foi um momento único e inesquecível e que só ficou enriquecido por esse teu relato. Não peças desculpa por isso como pediste. Para um momento único não poderia haver outra reacção de alguém que ama o rugby de verdade neste país.

Etiquetas:

4Comenta Este Post

At 9/10/2007 9:37 da tarde, Blogger Isabel Faria escreveu...

Até eu que não nada destas coisas, fico toda arrepiada ao ouvir os gajos a cantarem o hino com aquela força toda !!
O jogo não vi e de raguebi ainda percebo menos do que futebol...por exemplo, 80 placagens, isto é alguma coisa que um comum e reles mortal entenbda???

 
At 9/10/2007 10:29 da tarde, Blogger Daniel Arruda escreveu...

Um jogo tem 80 minutos o que dá mais de uma placagem por minuto (até porque a equipa tb atacou) o que mostra a bravura com que defenderam. O rubgy é feito de ataques e placagens para fazer e evitar os ensaios.

 
At 9/11/2007 4:38 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

Ai o hino e os arrepios ao ouvir o hino...
De esquerda não é quem quer, é quem é.


Ergue-te ó Sol de Verão
Somos nós os teus cantores
Da matinal canção
Ouvem-se já os rumores
Ouvem-se já os clamores
Ouvem-se já os tambores"

 
At 9/11/2007 5:03 da tarde, Blogger Isabel Faria escreveu...

Miguel, não sei se lhe serve de consolo...mas costumo sentir arrepios daqueles sempre que sinto que as coisas são feitas com convicção e com entrega. Ou então quando tocam num ponto qualquer, sabe-se lá qual, que tem a ver com a memória. O ser o hino, a Grandola, o Avante ou a canção da Heidi não é por demais significativo...já dei por mim a emocionar-me com a canção do Pedro nas montanhas e na tal casinha , imagine. Mas, se calhar,tem razão, devo pertencer a uma Esquerda um bocado rasca. Ou então sou mesmo eu que sou rasca. Dou comigo a emocionar-me e a arrepiar-me a ouvir o Victor Jara agora. Ou os putos a cantarem o hino daqui a pouco.Um dia destes dei comigo a chorar desalmadamente a ver um filme imperialista americano qualquer cheio de indios e cow- boys
Lamechices, nada próprias de ser Esquerda, de facto. Mas o melhor é pensar que é da idade. Não ligue.

 

Enviar um comentário

<< Home