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segunda-feira, fevereiro 25, 2008

As contrapartidas do Rock in Rio e o Bloco

A Assembleia Municipal de Lisboa, aprovou a isenção de taxas para os promotores do Rock in Rio. Pelo que sei, este ano, a empresa promotora comprometeu-se a arranjar o espaço circundante e a construir uma ponte pedonal, que é importante para a zona.
Não sei, porque não conheço bem o assunto, fazer o saldo.
Uma coisa sei: numa questão destas, a abstenção é sempre o caminho errado. Ou achamos que as contrapartidas são suficientes e votamos a favor, como fez Sá Fernandes na CML. Ou achamos que as contrapartidas não são suficientes e votamos contra. Agora não sabermos se são suficientes ou não, não tomar posição e, ainda por cima, nem uma declaração de voto fazer, parece-me a pior das opções.
Não sei se vem mal ao Mundo se, na AML, o Bloco votar diferente de Sá Fernandes na Câmara. Afinal, não nos cansamos de dizer, dentro e para fora do Bloco, que Sá Fernandes foi eleito como independente, apoaido pelo Bloco. Agora, se assumimos que podemos e devemos votar diferente, se o BE tem uma posição e Sá Fernandes outra, não creio que seja positivo disfarçar...com a mais ilógica das posições, a abstenção.
Para mim, que, reconheço mais uma vez, estou de fora do assunto e nunca me preocupei muito em conhecê-lo, é normal não ter posição. Para os deputados do Bloco (ou de qualquer outra força que se tivesse abstido) não é.
Ser claro é sempre a melhor das soluções. Em tudo na vida. Política incluída.

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5Comenta Este Post

At 2/26/2008 12:03 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

Acho que não foi uma abstenção por não saber o que fazer. O facto é que temos de reconhecer que há uma mudança evidente no tratamento do RinR pela câmara. Antes não pagavam nada, não tinham de recuperar o espaço e a câmara ainda tinha de lhes fornecer serviços. Agora são eles que pagam quase 1 milhão de euros de contrapartidas e têm de deixar tudo arranjadinho. Ora isto é positivo. Mas o que falta tratar é o problema das taxas. Não parece ser boa política andar de insenção em isenção. Dá para o casuismo e os favores... Ok, parece que o regulamento não prevê eventos com ocupação de grandes extenções e a sua aplicação daria verbas exorbitantes. Muito bem, então que se reveja o regulamento e isso a câmara ainda não fez. Portanto, a coisa está muito melhor, mas ainda não tem o melhor método. Parece-me que se justifica a abstenção, não achas?

 
At 2/26/2008 12:27 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

È positivo que as pessoas pensem, e ajam pela sua cabeça.

Não sendo esta festança, nada de transcendente, nem de importancia vital para a cidade de Lisboa, é possivel que possa haver , varias opiniões sobre a utilidade, do evento.

Como já disse o anonimo anterior , algo se corrigiu, na forma como o Santana e o Carmona encararam o Rock no Rio, e como esta vereação o está a encarar, obrigando a organização a contrapartidas, pelo bom negocio e lucro que faz com o festival, mas ainda há arestas a limar.

Esperemos que se houver festival no proximo ano,elas já tenham sido corrigidas.

 
At 2/26/2008 1:09 da tarde, Blogger Isabel Faria escreveu...

Anónimo das 12.03, possivelmente justifica-se. Eu própria na minha Assembleia de Freguseia já tive algumas vezes que me abster em questões que concordava com uma parte e não com a outra...concordava com o príncipio mas não com o método, etc, etc. Tive foi a preocupação de sempre apresentar uma declaração de voto para a abstenção.
E creio que essa aqui falta. Como escrevi eu não tenho conhecimento suficiente para saber o saldo entre o deve e o haver...mas posso questioná-lo dentro do Bloco. E formar a minha opinião.
E os munícipes? O que sai na CS e o que fica em acta para o futuro, é que o Bloco se absteve na isenção de taxas, a tal isenção que como muito bem escreves dá para o casuísmos e os favores...

Por uma questão de principio, que claro pode e deve ser discutível, creio que a abstenção é o sentido de voto que nos deveria obrigar sempre a uma declaração de voto.
Porque é um voto em que cabe tudo...ou vazia, em que nada cabe.

 
At 2/28/2008 1:41 da manhã, Anonymous Anónimo escreveu...

Pode acompanhar as assembleias municipais de lisboa pela net. Não sei teve possibilidade de o fazer, mas se o tivesse feito, teria constatado que o bloco interveio a explicar a posição de abstenção. Aliás, essa declaração foi o centro da discussão nesse ponto.

 
At 2/28/2008 8:45 da manhã, Blogger Isabel Faria escreveu...

Anónimo, quantos municipes de Lisboa acompanham as AM oela Net? Consegue imaginar os municipes de Lisboa, nomeademente os eleitores do Bloco e do Lisboa è Gente, sentados, a uma dia de semana à tarde, à frente de um computador a ver as sessões da Assemlbleia Municipal? O facto de ser eu a levantar a questão, significa que sou eu o único eleitor do Bloco ou o único municipe que não entende a posição?
Você acha que porque se pode ver o debate pela Net, não se devem dar explicações e tentar que elas saiam cá para fora...da AM e do Monitor...eu acho que a única maneia de o Bloco explicar posições que não são claras (e desculpe lá, mas reitero o que escrevi: a abstenção é um sentido de voto, que exige sempre explicações) é tentar fazê-las sair do Forum Lisboa ou da Praça do Município.
Se acha que o monitor chega...daqui a um ano, falamos nisso.

 

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