Uma notícia inglesa que podia ser portuguesa
A notícia é inglesa mas poderia aplicar-se a Portugal. E ainda por cima usando o argumento que o governo utilizou para proibir o fumo em locais públicos de diversão e o aumento dos já de si elevados impostos sobre artigos de restauração, nomeadamente as bebidas alcoólicas. Qual foi então o argumento. O argumento foi que as pessoas tinham de se habituar às novas regras e que com o tempo as necessárias adaptações de comportamento iriam ser feitas. E o melhor é que o exemplo inglês era apresentado como um sucesso ao invês do espanhol que é muito mais virado para a responsabilidade individual. Ora, como se vê agora, a exemplo de todas as outras leis proíbicionistas, o resultado é ma,u pois tal como os governos previam as pessoas adaptaram-se nuns casos melhor, noutros pior. O que assistimos na Inglaterra é um fecho generalizado dos pubs. E em Portugal? 5 meses após a entrada em vigor da lei anti fumadores assistimos a uma situação caricata. Muitos comerciantes não cumprem a lei (ainda bem) e os que cumprem sofrem as consequências de uma lei parva e da "adaptação" das pessoas às "novas tendências". E o aumento dos preços dos produtos de restauração. Vejamos o café. Neste momento um comerciante que mantenha a bica a 0,50 Euros viu a sua taxa de lucro reduzida em 50% desde o início de 2007. E se falarmos numa sandes. Há duas hipóteses: Ou comemos daquele pão na hora que de pão apenas tem o nome ou então um comerciante teria de ter aumentado o valor da sandes em cerca de 35% desde o início de 2007. Não conheço muitas casas que o tenham feito pois se o negócio já está mau, aumentar preços não é a solução. Podiamos passar pela cerveja ou os digestivos mas acho que chega de exemplos.
A única coisa que me alegra é que realmente as pessoas adaptaram-se realmente às novas situações. A minha pena é que tenha sido à conta de comerciantes que nenhuma culpa têm na situação.
Etiquetas: Daniel Arruda
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