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domingo, junho 01, 2008

Qual dia?

Esta é uma imagem de 2004. Uma criança palestiniana é obrigada a mostrar a sua sacola a um soldado israelita. Como todos os dias fazem milhares de palestinianos. Para se poderem mover na sua própria terra. Há décadas ocupada e humilhada.
Quatro anos depois quem sabe se esta criança resistiu à fome, ao frio, à sede. Ou à humilhação.
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Quando se cresce assim, não se sabe o que é ser criança. Só por hipocrisia se pode pensar que têm um dia seu.
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Apenas como forma de revolta contra a hipocrisia, aqui fica de novo o link para a Petição pela Geminação de Lisboa com Gaza e um novo link para uma outra Petição a decorrer na Net com o nome: NAKBA - 60 ANOS DE LIMPEZA ETNICA NA PALESTINA.
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Não chega para nos descansar a consciência. Mas talvez seja mais um gesto que contribua para que um dia as crianças palestinianas não tenham que mostrar a sacola perante o cano de uma espingarda.
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3Comenta Este Post

At 6/01/2008 9:12 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

Talvez haja um dia em que as "crianças" não transportem bombas na sacola, debaixo da roupa ou escondida num carro qualquer. Talvez haja um dia em que os palestinianos reconheçam aos judeus o direito a viver em Jerusalém. Talvez haja um dia em que os países árabes assinem a paz com Israel. Talvez haja um dia em que não exista o temor duma 4º guerra lançada pelos fundamentalistas árabes. Talvez haja um dia em que o Hammas ou Hezbola não persigam fiéis doutras religiões, homossexuais, mulheres, intelectuais, sindicalistas, pacifistas e basicamente toda a gente que pensa de maneira diferente da deles. Talvez haja um dia em que o único parlamento democraticamente eleito no médio oriente não seja o de Israel. Talvez haja o dia

 
At 6/01/2008 10:19 da tarde, Blogger Isabel Faria escreveu...

Schultz, antes de mais deixe-me dizer-lhe que as aspas que colocou me incomodam. Não é por serem usadas (e sim, não justifico, não pactuo, não desculpo aqueles que em nome de uma causa, por mais justa que seja usam seres indefesos, que não têm o direito de decidir sobre a sua vida e que são utilizados para atigir fins que não os fins de uma criança sem aspas: brincar, aprender, cresecer, viver) que deixam de ser crianças.
Por isso, repito, não entendo as suas aspas. As crianças palestinianas são crianças iguais a todas as outras. Sem aspas.

Agora também me parece que você se esquece quem é, nesta caso a galinha e quem é o ovo, ou não?
È que quem tem a sua terra ocupada são os palestinianos...quem viu as suas terras confiscadas foram os palestinianos. Quem foi expulso, perseguido foram os palestinianos.

E penso ainda que você troca outra causa e outro efeito: a resoluçao justa do problema palestiniano é o passo decisivo para impedir o avanço do fundamentalismo muçulmano.

E quanto a essa de Israel ter o único Parlamento democraticamente eleito...pelo que sei todos os observadores estrangeios presentes nas eleições palestinianas consideraram que estas tinham sido democráticas. Que o Hammas as tenha ganho, é o resultado da humilhação a que Israel sujeitou os Palestinianos e mais uma vez não o contrário como você sugere: Israel não começou a perseguir o povo palestiniano porque o Hamas ganhou as eleições.

E discordo, ainda, de outra ponto: a Democacia parlamentar de pouco vale se não houver Paz. A Paz só se consegue se Israel respeitar as resoluções da ONU que reconhecem o direito dos Plestinianos à sua liberdade e à sua identidade.

E sim, talvez haja um dia em que mais estados na região tenham os seus Parlamentos democraticamente eleitos. Mas isso passa não só pela necessária separação entre a religião e o Estado e pela derrota do fundamentalismo como pelo fim da convivência e da conivência do Ocidente com as ditaduras "amigas" e, sobretudo, pela resolução do problema palestiniano.

Pela criação de uma terra onde as crianças palestinianas não tenham que mostrar as sacolas...nem as crianças isralitas (nenhuams delas merecem aspas, acredite) tenham receio do que elas possam transportar.

 
At 6/01/2008 10:34 da tarde, Blogger Daniel Arruda escreveu...

ISabel, ainda bem que escreveste tudo. Assim nem preciso responder a esse "schultz".

 

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