« Home | Aguardamos ansiosos as suas palavras... » | Quase um silêncio de morte » | 4ª Promessa eleitoral » | O pior pagador do país. O Estado. » | De mal a pior » | " Pois. A esquerda está pelas ruas da amargura. Qu... » | 3ª Promessa eleitoral » | Parce que... » | Do lado errado » | 2ª Promessa eleitoral »

segunda-feira, dezembro 29, 2008

Se não se fugisse ao pecado original...

Etiquetas:

2Comenta Este Post

At 12/29/2008 2:34 da tarde, Blogger Daniel Geraldes escreveu...

E por estar ocupada como aqui é referido, será que dá direito ao Hamas, força terrorista que fez um golpe de estado o ano passado para tomar o poder, lançar rockets como quem vai assistir a um jogo de futebol domingo á tarde, para Israel.

 
At 12/29/2008 3:28 da tarde, Blogger Isabel Faria escreveu...

Seguramente não, Daniel. Mas talvez valha a pena colocar a pergunta, de novo e ainda, no tal pecado original.
Há muitos séculos não havia rockets. Há muitos anos um país vizinho ocupou outro País vizinho.Hoje, séculos depois continuamos a festejar o dia 1 de Dezembro de 1640...
È diferente? Claro que sim. Mas é ou não é legitima a pretensão dos povos à sua terra, ao seu País e à sua cultura? Ou é legitima para uns e não é para outros?
deveriamos ter desistido de resistir ao ocupante com as armas que, então, tinhamos na mão?
Temos o direito de pedir aos palestinianos que desistam?
O Hamas pode enviar foguetes como quem vai ao Futebol. O povo palestiniano não tem o direito de livremente e em segurança ir ao futebol, ou ter Domingos á terde.

Talvez valesse a pena pensar como serão os Domingos das crianças palestinianas em Gaza. Com ou sem bombardeamentos. E talvez fosse útil imaginarmos as nossa próprias lutas pela liberdade e pelo Direito a uma Pátria. Engraçado que este termo tenha tanto sentido para a Direita (e não estou a falar do Daniel ou para o Daniel)mas seja tão selectivo nos seus destinatários.
E Daniel, quer gostemos ou não do Hamas, quer aceitemos ou não o seu fundamentalismo, quer achemos que a actuação do Hamas contibue ou não para a paz no Médio Oriente e para o bem estar do povo da Palestina, o Hamas ganhou eleições. Internacionalmente reconhecidas.
Entre o terrorismo do Hamas e o terrorismo de Israel e se, apenas, de uma escolha entre terrorismos de tratasse, talvez nos devamos, humanamente, inclinar para denunciar aquele que mais vitimas faz, mas dor provoca. Aos rocketes do hamas, que provocaram a morte de um cidadão israelita, Israel responde com mais de 300 mortes num fim-de-semana e ameaça continuar. Acredita mesmo que a paz se vai conseguir sem resolver o tal pecado original?

 

Enviar um comentário

<< Home