Fora de casa
Houve uma ou duas alturas da minha vida em que senti que talvez voltasse a pertencer àquele lugar ou ele a mim. Quando o meu filho nesceu e lá passou os seus primeiros dois anos de vida e eu a maior parte do meu tempo, e quando na fase de maior humor negro da minha vida, meia dúzia de anos atrás, imaginei que me iria tornar...empresária.
Depois passou. Agora tudo voltou a ser o que é. O lugar onde algumas ruas me levam à escola primária, ao colégio, às reuniões clandestinas de quando tinha 13 anos ou 14 ou à Revolução ao amanhecer dos 15 ou 16 (é impressionate como houve uma época em que eramos em tudo tão precoces!...) e o aconchego do amor dos e aos meus pais.
Este feriado, por momentos, no meio de um bom tinto e uma morcela de arroz, voltei aos 15 e aos 16, ou talvez antes...mas como todos sabemos que já passaram muitos desde aí...só o vinho tinto permitiu tal coisa. E durou até ao café duplo...
De resto, vou ali como a muitos outros lugares. Vou. Há muito que deixei de lhe pertencer e eles a mim. Não sinto a falta. Apenas gostaria de encontrar forma de o conseguir explicar, e que entendessem que falo de lugares e não de afectos...talvez quando nos aventurarmos na 2ª garrafa...
Depois passou. Agora tudo voltou a ser o que é. O lugar onde algumas ruas me levam à escola primária, ao colégio, às reuniões clandestinas de quando tinha 13 anos ou 14 ou à Revolução ao amanhecer dos 15 ou 16 (é impressionate como houve uma época em que eramos em tudo tão precoces!...) e o aconchego do amor dos e aos meus pais.
Este feriado, por momentos, no meio de um bom tinto e uma morcela de arroz, voltei aos 15 e aos 16, ou talvez antes...mas como todos sabemos que já passaram muitos desde aí...só o vinho tinto permitiu tal coisa. E durou até ao café duplo...
De resto, vou ali como a muitos outros lugares. Vou. Há muito que deixei de lhe pertencer e eles a mim. Não sinto a falta. Apenas gostaria de encontrar forma de o conseguir explicar, e que entendessem que falo de lugares e não de afectos...talvez quando nos aventurarmos na 2ª garrafa...
Etiquetas: Isabel Faria
2Comenta Este Post
A 2ªgarrafa seria um arroz doce...
Que escreverias a seguir?
Que sentimentos tomariam conta do teu ser?Irias viajar na epopeia do néctar ou retrocederias com medo dessa fuga?
Não sei, Anónimo. Possivelmente retrocederia, sim...há algumas viagens que ainda me custam fazer!!
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