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quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Fora de casa

Houve uma ou duas alturas da minha vida em que senti que talvez voltasse a pertencer àquele lugar ou ele a mim. Quando o meu filho nesceu e lá passou os seus primeiros dois anos de vida e eu a maior parte do meu tempo, e quando na fase de maior humor negro da minha vida, meia dúzia de anos atrás, imaginei que me iria tornar...empresária.
Depois passou. Agora tudo voltou a ser o que é. O lugar onde algumas ruas me levam à escola primária, ao colégio, às reuniões clandestinas de quando tinha 13 anos ou 14 ou à Revolução ao amanhecer dos 15 ou 16 (é impressionate como houve uma época em que eramos em tudo tão precoces!...) e o aconchego do amor dos e aos meus pais.
Este feriado, por momentos, no meio de um bom tinto e uma morcela de arroz, voltei aos 15 e aos 16, ou talvez antes...mas como todos sabemos que já passaram muitos desde aí...só o vinho tinto permitiu tal coisa. E durou até ao café duplo...
De resto, vou ali como a muitos outros lugares. Vou. Há muito que deixei de lhe pertencer e eles a mim. Não sinto a falta. Apenas gostaria de encontrar forma de o conseguir explicar, e que entendessem que falo de lugares e não de afectos...talvez quando nos aventurarmos na 2ª garrafa...

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At 2/26/2009 1:53 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

A 2ªgarrafa seria um arroz doce...
Que escreverias a seguir?
Que sentimentos tomariam conta do teu ser?Irias viajar na epopeia do néctar ou retrocederias com medo dessa fuga?

 
At 2/26/2009 4:29 da tarde, Blogger Isabel Faria escreveu...

Não sei, Anónimo. Possivelmente retrocederia, sim...há algumas viagens que ainda me custam fazer!!

 

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