Músicas e outras coisas
Há bocadito, ao telefone, lembravas-me que fazia hoje ...tiveste que fazer as contas de novo. Quantos anos tens, querida? Fizeste as contas, juntaste o ano em que esperaram que eu chegasse, depois o outro em que o avô não deixou e mais os dois em que se namoravam à janela. E fizeste as contas. Já foram muitos.
A imagem que sempre guardarei vossa, é a da última foto deste video. Algumas vezes não estive. Outras tantas não estou. Na imagem que tenho vossa, vocês estão sempre assim. Mesmo que, à socapa, um me confesse que o outro está cada vez mais chato, ou, enquanto vamos ao café, o outro diga que, às vezes não sei como a posso aturar...
Sei que não passam por aqui, apesar de andares a aprender computadores na Biblioteca, mas também sei que, apesar de, às vezes, não ter estado ou não estar, me fiz da última imagem do video. E gosto que me tenha(m) feito dela.
Por momentos, deu-me uma enorme nostalgia de quando no meio das vossas mãos, eu seguia pela rua do Jardim a tentar encontrar grilos para não adormecer, tarde era, noite cerrada, quando largavam o trabalho, e depois de um dia de trabalho duro, eu já era muito pesada para ir ao colo. Olha mãe lá está um...e largava as vosssas mãos e, devagarzinho, com o pé, encostava-o ao passeio não fosse ser atropelado por um carro que nunca passava.
Nestes momentos nunca me questiono como conseguiram passar tantos anos assim...apenas tenho uma enorme vontade de vos agradecer que o tenham conseguido fazer. E, nestas alturas, apetece-me dizer que vos quero sempre assim...só vos peço que me deixem separar as vossas mãos por momentos para, de quando em vez, me colocar entre elas enquanto procuro grilos para não adormecer.
A imagem que sempre guardarei vossa, é a da última foto deste video. Algumas vezes não estive. Outras tantas não estou. Na imagem que tenho vossa, vocês estão sempre assim. Mesmo que, à socapa, um me confesse que o outro está cada vez mais chato, ou, enquanto vamos ao café, o outro diga que, às vezes não sei como a posso aturar...
Sei que não passam por aqui, apesar de andares a aprender computadores na Biblioteca, mas também sei que, apesar de, às vezes, não ter estado ou não estar, me fiz da última imagem do video. E gosto que me tenha(m) feito dela.
Por momentos, deu-me uma enorme nostalgia de quando no meio das vossas mãos, eu seguia pela rua do Jardim a tentar encontrar grilos para não adormecer, tarde era, noite cerrada, quando largavam o trabalho, e depois de um dia de trabalho duro, eu já era muito pesada para ir ao colo. Olha mãe lá está um...e largava as vosssas mãos e, devagarzinho, com o pé, encostava-o ao passeio não fosse ser atropelado por um carro que nunca passava.
Nestes momentos nunca me questiono como conseguiram passar tantos anos assim...apenas tenho uma enorme vontade de vos agradecer que o tenham conseguido fazer. E, nestas alturas, apetece-me dizer que vos quero sempre assim...só vos peço que me deixem separar as vossas mãos por momentos para, de quando em vez, me colocar entre elas enquanto procuro grilos para não adormecer.
Etiquetas: Isabel Faria
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Também queria! **
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