A natureza da tolerância no Islão
Os actos de violência que os muçulmanos têm cometido na Europa e nos Estados Unidos, são geralmente atribuídos a uma minoria "fundamentalista",mas na verdade todo o Islão se fundamenta em princípios de intolerância e beligerância, especialmente contra o mundo Cristão ocidental. Conheçam alguns pormenores bem esclarecedores...
Nas terras conquistadas pelo Islão, a opção deixada aos vencidos é aconversão ou a morte. Para os adeptos da religião dos "Livros Santos", cristãos e hebreus, mas também sabeítas e zoroastristas, definidos como"gente do Livro" (ahl el-Kitab) ou "gente do Pacto" (ahl el-dhimma), está previsto um estatuto privilegiado desde que aceitem submeter-se ao Islão.
Tal estatuto jurídico de inferioridade, chamado dhimma, é simbolizado pelo pagamento de uma taxa pessoal que indica o reconhecimento público da subordinação ao Islão. O pacto de Omar, primeiro sucessor do profeta, introduziu o distintivo para os protegidos: castanho para os madeístas, azul para os cristãos, amarelo para os hebreus e, confinando os dhimmos em bairros especiais, antecipa assim o aparecimento da prática dos guetos.
Os dhimmos, desde que aceitem submeter-se ao Islão, são integrados na comunidade islâmica, mas na condição de uma pesada sujeição jurídica. São excluídos dos cargos públicos e obrigados a cumprir os imperativos sociais da charia; o proselitismo religioso é punido com a pena de morte, mas os dhimmos devem aceitar o proselitismo dos muçulmanos, mesmo nas suas igrejas ou sinagogas. Por outro lado, os dhimmos não podem construir edifícios mais altos do que os dos muçulmanos, devem proceder aos funerais dos seus morto sem segredo, sem prantos nem lamentos; é-lhes vedado tocar sinos, expor qualquer objecto de culto e proclamar, diante de um muçulmano, as crenças cristãs. Um muçulmano pode casar-se com uma mulher dhimma, mas um dhimmo não pode casar-se com uma muçulmana; a criança nascida de um casamentomisto é sempre muçulmana. A sanção que pune os muçulmanos culpados de delitos é atenuada se a vítima for um dhimmo. Os não-muçulmanos nunca podem ser testemunhas contra muçulmanos, sendo o seu juramento inaceitável. Tal rejeição funda-se, segundo os hadith, sobre a natureza perversa e mentirosa dos "infiéis" que insistem deliberadamente em negar a superioridade do Islão. Pela mesma razão, um muçulmano, mesmo que seja culpado, não pode ser condenado à morte, se for acusado por um infiel. Pelo contrário, aconteceu diversas vezes que houve dhimmos condenados à morte no lugar de muçulmanos culpados.A rejeição das testemunhas dhimmas é particularmente grave quando elas,caso não raro, são acusadas de ter "blasfemado" contra Maomé, delito punido com a pena de morte. Os dhimmos, incapacitados de refutar em juízo as acusações dos muçulmanos, encontram-se, muitas vezes constrangidos a aceitar o Islão, para conseguirem salvar a vida.O pagamento do tributo a que estão sujeitos os dhimmos, chamado kharadj, é justificado pelo princípio segundo o qual a terra subtraída pelo Islão aos"infiéis" é considerada como pertencente, por direito, à comunidade muçulmana. Por força deste princípio, qualquer proprietário é reduzido à condição de um tributário que detém a sua terra na qualidade de mero usufrutuário por concessão da umma. A taxa vem carregada de um simbolismo sagrado e bélico: é o direito inalienável atribuído por Alá aos vencedoressobre o solo inimigo. Além da kharadj, os dhimmos são obrigados a pagar outro imposto, a djizya, que lhes é imposta no decurso de uma cerimónia humilhante: enquanto paga, o dhimmo é golpeado na cabeça ou na nuca.
É esta a natureza da tolerância no Islão.
Robertto De Matei (Professor Catedrático de História Moderna na Universidade de Cassino, Itália.)
Nas terras conquistadas pelo Islão, a opção deixada aos vencidos é aconversão ou a morte. Para os adeptos da religião dos "Livros Santos", cristãos e hebreus, mas também sabeítas e zoroastristas, definidos como"gente do Livro" (ahl el-Kitab) ou "gente do Pacto" (ahl el-dhimma), está previsto um estatuto privilegiado desde que aceitem submeter-se ao Islão.
Tal estatuto jurídico de inferioridade, chamado dhimma, é simbolizado pelo pagamento de uma taxa pessoal que indica o reconhecimento público da subordinação ao Islão. O pacto de Omar, primeiro sucessor do profeta, introduziu o distintivo para os protegidos: castanho para os madeístas, azul para os cristãos, amarelo para os hebreus e, confinando os dhimmos em bairros especiais, antecipa assim o aparecimento da prática dos guetos.
Os dhimmos, desde que aceitem submeter-se ao Islão, são integrados na comunidade islâmica, mas na condição de uma pesada sujeição jurídica. São excluídos dos cargos públicos e obrigados a cumprir os imperativos sociais da charia; o proselitismo religioso é punido com a pena de morte, mas os dhimmos devem aceitar o proselitismo dos muçulmanos, mesmo nas suas igrejas ou sinagogas. Por outro lado, os dhimmos não podem construir edifícios mais altos do que os dos muçulmanos, devem proceder aos funerais dos seus morto sem segredo, sem prantos nem lamentos; é-lhes vedado tocar sinos, expor qualquer objecto de culto e proclamar, diante de um muçulmano, as crenças cristãs. Um muçulmano pode casar-se com uma mulher dhimma, mas um dhimmo não pode casar-se com uma muçulmana; a criança nascida de um casamentomisto é sempre muçulmana. A sanção que pune os muçulmanos culpados de delitos é atenuada se a vítima for um dhimmo. Os não-muçulmanos nunca podem ser testemunhas contra muçulmanos, sendo o seu juramento inaceitável. Tal rejeição funda-se, segundo os hadith, sobre a natureza perversa e mentirosa dos "infiéis" que insistem deliberadamente em negar a superioridade do Islão. Pela mesma razão, um muçulmano, mesmo que seja culpado, não pode ser condenado à morte, se for acusado por um infiel. Pelo contrário, aconteceu diversas vezes que houve dhimmos condenados à morte no lugar de muçulmanos culpados.A rejeição das testemunhas dhimmas é particularmente grave quando elas,caso não raro, são acusadas de ter "blasfemado" contra Maomé, delito punido com a pena de morte. Os dhimmos, incapacitados de refutar em juízo as acusações dos muçulmanos, encontram-se, muitas vezes constrangidos a aceitar o Islão, para conseguirem salvar a vida.O pagamento do tributo a que estão sujeitos os dhimmos, chamado kharadj, é justificado pelo princípio segundo o qual a terra subtraída pelo Islão aos"infiéis" é considerada como pertencente, por direito, à comunidade muçulmana. Por força deste princípio, qualquer proprietário é reduzido à condição de um tributário que detém a sua terra na qualidade de mero usufrutuário por concessão da umma. A taxa vem carregada de um simbolismo sagrado e bélico: é o direito inalienável atribuído por Alá aos vencedoressobre o solo inimigo. Além da kharadj, os dhimmos são obrigados a pagar outro imposto, a djizya, que lhes é imposta no decurso de uma cerimónia humilhante: enquanto paga, o dhimmo é golpeado na cabeça ou na nuca.
É esta a natureza da tolerância no Islão.
Robertto De Matei (Professor Catedrático de História Moderna na Universidade de Cassino, Itália.)
Etiquetas: Gil Costa
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Gil, antes de mais bem (re)vindo ao Troll. Faxavor de não te ausentares outra vez tanto tempo, senão vamos pensar em sanções.:))
Agora o post.
Reconheço que sou uma leiga na matéria. Não conheço o Islão. Nem conheço os aspectos da sua aplicação que refere o texto que transcreves.
Não entrarei, portanto, na sua discussão.
Referirei apenas dois pontos que me parecem importantes. Um, como contraponto- se fossemos analisar a actuação da Igreja Católica ao longo dos séculos, mesmo senão alicerçada em aspectos teológicos, não ficarariamos com uma impressão muito positiva.
Outro, uma chamada de atenção. Parecem-me extremamente perigosos estes "estudos" nesta altura da vida no Mundo. Não acredito na descriminação positiva e sempre que houve para isso cabimento fui a primeira aqui a assacar culpas ás atitudes extremistas e fundamentalistas que se fazem em nome do Islão (ou que, segundo a prespectiva do texto que transcreves, são o Islão), mas acredito que fazer do que se passa no Mundo uma guerra de religiões é um perigo para a paz, para a segurança, para a concórdia e para a sã convivência entre os povos.
Para mim, ateia, a análise que se possa fazer da irracionalidade dos preceitos em que as religiões se baseiam só poderia ajudar a minha convicção que a liberdade e o desenvolvimento da humanidade são com eles incompatíveis. Mas nem eu, ateia convicta, ouso entrar nessa espiral de culpabilizçaõ de ver quem é pior que quem...quem é mais violento na sua génese...quem é mais perigoso nos seus objectivos.
Não substituirei a luta de clasees, a luta entre Países ricos e países pobres, a luta pela justiça social, aluta pela igual distribuição de riqueza, a luta pela liberde colectiva e palas liberdades individuais pelo mito das lutas religiosas. E acho-o, repito um mito perigoso.
Muito ao correr do teclado.
O judaismo TAMBEM impede os casamentos entre pessoas de religiões diferentes.
O cristianismo ibérico queimou, expulsou , muçulmanos e judeus, e no século XVI, os portugueses e espanhóis de religião judaica que não se converteram á força, fugiram para a Turquia, Marrocos etc., países de religião muçulmana onde prosperaram livremente.
A religião cristã sempre foi uma religião de conquista, de conversões forçadas, de intolerancia, o islão tambem tem na sua história muitos factos condenáveis, aliás como actualmente Israel, país que se reclama do judaismo.
As religiões TODAS ELAS, trazem em si o virus da intolerancia, tentar acusar uma e desculpar outras, é uma maneira pouco correcta de ver o problema.
Qusnto ao artigo que transcreve , como não sou ingenuo, e desconheço a pessoa que o escreveu, vou tentar pesquisar , quem é....
Robertto de Mattei, dirigente da Aliança Catolica, grupo ligado á que de mais REACCIONÀRIO existe na Igreja Católica, defensor da agressão ao Iraque, e do Imperialismo Americano.
Foi o principal conselheiro de Gianfranco Fini, ministro dos negócios estrangeiros de Berlusconni, e dirigente reciclado do partido neo-fascista Aliança Nacional.
O meu amigo Gil Costa , como se vê, anda em boa companhia.
Bom dia Gil,
... e felicitações pelo seu texto!
Que provocou logo reacções. sobre as reações da Isabel e do a.pacheco algumas notas :
- as outras religiões monoteistas ( e não só ) também podem ter cometido ( e cometerem ) actos da mesma natureza, a questão é que o islamismo persiste e inclusivamente regride numa séria de aspectos;
- o Sr. Roberto de Mattei ( que não conheço ) pode ser o que se quiser mas factos são factos; isso de criticar não o que é dito mas o autor não leva a nada.
Cumprimentos
Volto á carga, Israel massacra diariamente pelestinos, em nome de uma religião o judaismo, e de uma visão messianica o grande Israel.
Em nome do cristianismo diariamente e por todo o mundo cometem-se os mais torpes crimes.
O islão que é seguido em paises como a Arabia Saudita o Afeganistão o Sudão a Somalia e o Irão, é um islão de fanaticos, mas não é esse que o sr. Mattei critica, ele mete tudo no mesmo saco.
Só que o sr. Mattei faz parte daquele grupo de católicos fanaticos, anti-Vaticano II, teoricos do neo-fascismo italiano, mesmo reciclado á la Fini, defemsores do belicismo imperialista dos EUA.
Como pode alguem defender , que o que este senhor diz é isento .
Como pode alguem ignorar que o que se esconde atraz das palavras de Mattei,é a defesa do choque de civilizações, por que os Fanáticos Católicos ,Muçulmanos e Judeus há muito anseiam, pois julgam que assim, se poderão reforçar as suas religiões....
António, voc~e tem alguma capacidade em não entender o que eu escrevo..ou então eu tenho uma certa incapacidade em escrever de forma que voc~e me entenda.
Escrevi isto:
"Mas nem eu, ateia convicta, ouso entrar nessa espiral de culpabilizção. de ver quem é pior que quem...quem é mais violento na sua génese...quem é mais perigoso nos seus objectivos."
E acrescentei que não entro em discussões em que se pretenda convencer quem quer que seja que estamos perante uma guerra de religiões...não tenho nada a acrescentar ao que disse.
Só algo ao que você disse:
Experimente ouvir o Bin Laden a falar da religião católica, dos EUA, do mal...e depois venha-me convencer que não importa quem diz...mas, apenas, o qui é dito.
É uma chatice! Mas para infelicidade de alguns temos que concordar que os muçulmanos são, afinal, seres humanos.
Mas não venham com textos destes de doutores como este Roberto Mattei que foi a eminência parda do ministro italiano e chefe da Aliança Nacional Gianfranco Fini.
Daí que se digam certas barbaridades.
O problema dos muçulmanos é o mesmo das outras religiões monoteístas e é tristemente redutor: Só há um a verdade e essa verdade é da minha. (Esté é um sintoma de pinderiquismo filosófico verdadeiramente confrangedor!)
O Islão parece tão pouco tolerante assim ao pé da Igreja não é? Esquecem é que esta aparente tolerância da igreja só existe porque sente que detém o quase absoluto monopólio no mundo! Por isso a sua "superioridade" até dá (porque convèm) em tolerância. O que é extremamente curioso para a religião que pregando o amor se entreteve a levar o cri,me e a guerra a todas as partes do mundo, ou já se esqueceram?
As religiões do monoteísmo (ou monomania) são assim, competitivas. quem tiver mais servos é o campião!
São religiões da competição (cristãos, judeus e muçulmanos), logo da divisão, da guerra, e de todo o cortejo de crimes que daí advem.
E as outras religiões serão assim também?
Claro que não. Veja-se um país como a Índia onde desde há séculos sempre conviveram harmoniosamente vários povos, várias religiões, várias linguas. Somente os muçulmanos com a ocupação mongol e os cristãos (com os portugueses à cabeça) é que perturbaram aquela profusão civilizacional que é a Índia.
Curiosamente nós os ocidentais pregamos o amor, por isso ocupamos os países, invadimos territórios, ditamos as leis e quem se opõe é terrorista, criminoso e, ao mesmo tempo praticamos civilmente uma dignidade de servos ignorantes. Os muçulmanos não tem invadido nada ultimamente e apresentam civilmente uma dignidade humana que nos faz parecer (aos ocidentais cristões)meninas aleijadas. Claro que a gente não compreende (nem pode!) e, como tudo o que não compreendemnos - pisamos. É bicho, mata!
O ocidente deveria ter era vergonha!
Chico Zé
Houve uma piada logo a seguir aos acontecimentos do 11 de Setembro o tal dos malvados muçulmanos que espetaram com os aviões no World Trade Centre e que ainda por cima conseguiram evitar ser presos! que era a seguinte:
Errar é humano!
Acertar é muçulmano!
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