Não há "SIM" para além do PS?
A luta pelo Sim é uma luta de civilização. De justiça contra a desigualdade. De verdade contra a hipocrisia. Há anos que mulheres e homens em Portugal lutam e tentam mudar uma situação que coloca mulheres nos tribunais, que leva mulheres aos hospitais por fazerem abortos sem condições, que alimenta máfias, que permite descriminações. Há anos. Mulheres e homens de todos os quadrantes partidários. Apenas unidos pela certeza que a Vida não acaba no momento do nascimento. E que se não há condições para que ela seja digna, mais vale, consciente e livremente, optar por não ter aquele filho.
Há dias, no Expresso da Meia Noite, a convidada pelo Não era Laurinda Alves e pelo Sim, era Edite Estrela.
Ontem no Prós e Contras, a convidada pelo Não era Zita Seabra e pelo Sim, era Edite Estrela.
Na assistência uma bancada inteira do "lado" do Sim, estava ocupada pelas deputadas do PS e pelo Sec.Geral da JS.
Alguém pode dizer aos nossos meios de Comunicação Social, que a luta pela dignidade das Mulheres e por uma maternidade consciente não começa e acaba no Partido Socilaista?
Claro que todos já sabiamos que o PS iria tentar capitalizar o Referendo para tentar recuperar, perante o seu eleitorado, a imagem de Esquerda que a sua politica económica e social, diariamente, desmente com as constantes opções que nem a Direita nunca ousou fazer...e pensando bem, claro que a nossa Comunicação Social, iria entrar no jogo...ok. Também ainda não é isto que me surpreende...
Mas pelo menos que substituam, de quando em vez, a Edite Estrela...ou o PS não tem mais caras para fazer campanha pelo Sim?
Etiquetas: Isabel Faria
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Dizes bem. O PS está mesmo desesperado. Depois da eleição por 97% dos votos do Sócrates aparece apenas, pelo lado do sim, o mesmo puro e impoluto PS. Tanta unanimidade é mais que suspeita! É suja. Até mesmo no aborto que é, sobretudo um combate contra a hipocrisia instalada, parece que o PS não se consegue deixar de conspurcar com ela (a hipocrisia).
Deve ser para reforçar o ego do secretário geral que deve andar abalado com as vaias que, por toda a parte, vai tendo que "gramar".
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