Fases do ensino em Portugal
1ª fase (antes de 1974): O aluno ao matricular-se ficava automaticamente chumbado. Teria de provar o contrário ao professor.
2ª fase (até 1992): O aluno ao matricular-se arriscava-se a passar.
3ª fase (de 1992 a 2006): O aluno ao matricular-se já transitou automaticamente de ano, salvo casos muito excepcionais e devidamente documentados pelo professor, que terá de incluir no processo, obrigatoriamente um "curriculum vitae" extremamente detalhado do aluno e nalguns casos da própria família.
4ª fase ( em vigor a partir de 2007): O professor está proibido dechumbar o aluno; nesta fase quem é avaliado é o próprio professor, pelo aluno e respectiva família, correndo o risco quase certo de chumbar...
Apetece-me acrescentar uma 5ª fase: Os alunos que saibam escrever o seu nome sem erros, nem precisam matricular-se. Têm acesso directo ao Conselho de Ministros como consultores privados do 1º Ministro, equiparados a Chefe de Gabinete, com direito a subsídio de almoço e de transporte.Também se está a estudar a participação dos pais no referido Conselho, desde que se apresentem munidos de tacos de basebol e, pelo menos, tenham tomado banho no corrente mês.Os professores excendentários após esta reforma do sector serão despedidos com justa causa, porque é imperioso reduzir o número de supranumérários, dada a despesa que constituem para o depauperado erário público. Isto não é brincadeira! Está mesmo mau! Calculem que a um deputado que não entregou a tempo os bilhetes do autocarro foi cortado o subsídio de transporte com o argumento de que já não havia verba. Isto não pode repetir-se. Os professores que paguem a crise! Abaixo o ensino!
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é difícil ser-se mais reaccionário
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