Só há um caminho
Fontão de Carvalho ontem quando fez a sua declaração pública disse que tinha toda a confiança e solidariedade do Presidente da C.M.L Carmona Rodrigues. Hoje Carmona Rodrigues reiterou essa confiança e foi mais longe. Disse que ontem antes de fazer as declarações Fontão de Carvalho recebeu a solidariedade da direcção nacional do PPD/PSD. Hoje a direcção do PPD/PSD está reunida juntamente com a presidente da concelhia de Lisboa para decidir sobre este caso. O problema é que com as declarações entretanto produzidas Marques Mendes fica numa posição delicada. É que se retira a confiança a Fontão de Carvalho está também e explicitamente a retirá-la a Carmona Rodrigues e com isso o executivo tem de sujeitar-se a eleições intercalares. Se não retira a confiança a Carmona, Marques Mendes fica sem pinga de credibilidade.
Se Carmona hoje tivesse ficado calado talvez fosse possível com alguma habilidade e cara de pau dar a volta à situação e sacrificar apenas Fontão de Carvalho, mas Carmona de cabeça perdida, como é evidente que tem andado, a julgar pelas suas declarações não foi capaz de resistir á uma camara de televisão e cá vai disto. Fazer declarações.
Carmona não se pode queixar de ninguém. Se tiver de se queixar que seja dele, da sua incapacidade de escolher pessoas competentes, de se rodear de pessoas idóneas e acima de qualquer suspeita, de não se saber calar quando deve e da sua vocação brutal para a asneira.
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Hoje ficou provada uma coisa. A C.M.Lisboa só tem uma solução e um caminho. A das eleições intercalares. Só não percebo é o medo de quase todas as forças políticas em defenderem isto. Quase todas porque houve um vereador que em Lisboa já nos habituou a chamar os bois pelos nomes e a não ter medo de assumir o que acha justo. Tem um rosto e um nome. Sá Fernandes.
Etiquetas: Daniel Arruda
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Lisboa: Ainda é «cedo» para falar em coligações, diz Jerónimo
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, assegurou hoje que os comunistas estão «preparados» para a eventualidade de serem convocadas eleições intercalares para a Câmara de Lisboa, mas considerou ser ainda «cedo» para falar em coligações.
«Em relação à Câmara de Lisboa, estamos numa situação de expectativa porque a decisão de ir ou não para eleições depende do PSD», afirmou o líder comunista, em declarações aos jornalistas no final de uma visita à Refinaria da Petrogal de Matosinhos.
Jerónimo de Sousa frisou, no entanto, que «o PCP está preparado para eleições e tem um projecto alternativo para apresentar», defendendo a necessidade de «combater quem tem apenas apetência pelo poder» O secretário-geral do PCP considerou que «a questão das coligações ainda não está em cima da mesa», mas, questionado sobre uma eventual coligação de esquerda, salientou que «o PS tem um problema de credibilidade».
«O PS, pelo que tem estado a fazer a nível nacional, mas também ao nível local, não tem grande credibilidade política para lançar desafios precipitados», afirmou.
Nesse sentido, Jerónimo de Sousa recordou que, no caso Bragaparques, «se o PS e o Bloco de Esquerda tivessem feito o mesmo que o PCP (votar contra), hoje não estaríamos com este problema».
«Há que discutir projectos e programas antes de pensar em coligações e, neste caso, o PS tem sido mais parte do problema do que parte da solução», acrescentou.
Diário Digital / Lusa
16-02-2007 17:55:00
Anónima, obrigada,curto quando voltas e nos fazes links para notícias. Desde que não sejam aqueles lençõis de antigamente até te agradeçemos...eu ontem andei à procura, mas estava tão cansada que nem insisti. Volta sempre, anónima. Mas de vez em quando opta pr opiniões tuas...acho eu.
«se o PS e o Bloco de Esquerda tivessem feito o mesmo que o PCP (votar contra), hoje não estaríamos com este problema».
«Há que discutir projectos e programas antes de pensar em coligações e, neste caso, o PS tem sido mais parte do problema do que parte da solução»
Quando eu quizer saber o que diz o Jerónimo de Sousa eu sei procurar.
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