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domingo, março 11, 2007

Não entendo. A sério que não.

Sinceramente não percebo esta notícia. Então os homens não são polícias? Não tiveram formação?. Uma notícia onde os representantes dos trabalhadores, sim que os polícias são também trabalhadores, reconhecem que durante todos estes anos estiveram a pactuar com uma fraude chamando polícias a quem na realidade não o era? Eu não costumo concordar com o Sócrates mas, desta vez, tenho de lhe dar razão.
Deixo-vos com esta frase atribuída a um dos polícias em pânico e que pelos vistos não foi desmentida por ninguém:
Muito entraram por cunha, outros porque na ficha de inscrição, antes do curso, se apresentaram como aprendizes de uma qualquer profissão na vida civil".
Está tudo dito acho eu.
.
Ser de esquerda e não lutar contra estas coisas não me entra na cabeça. Se eu quiser ser respeitado tenho de me dar ao respeito. Ser honesto e coerente. Há coisas indefensáveis e esta é uma delas.

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4Comenta Este Post

At 3/11/2007 8:56 da tarde, Blogger Isabel Faria escreveu...

Daniel, não me parece que seja assim tão linear. O facto é que, independentemente da forma como entraram (o chico-espertismo, faz parte da nossa cultura, né?) o sistema permitiu-lhes manter essas mentiras, viver delas. Não lhes deu formação adequada. Ou se a deu foi há tanto tempo que já a esqueceram.Nam lhes exigiu que usassem a formação que receberam, e que custou dinheiro. OsSindicatos pactuaram com a situação (quando convém esquecem-se da formação profissional que a Lei obriga).
Agora também dá para compreender que um homem que é sapateiro ou cozinheiro há vinte anos...lhe custe pegar numa arma e sair para a rua. Lhe custe porque se sinta inseguro e porque se sente acomodado, também não duvido.
Numa coisa concordo com o Sindicato: se não lhes for dada formação, não me parece que a segurança dos cidadãos ganhe alguma coisa com estas alterações.

 
At 3/11/2007 9:25 da tarde, Blogger Marta Brito escreveu...

Daniel:

Concordo! Concordo! Concordo!

Tem de ser dada formação a estes homens. E se isso não acontecer é dar-lhes a remuneração a que têm direito (que neste caso não é a de polícia, o mesmo que anda a patrulhar bairros problemáticos e que teme pela vida).
Só assim haverá justiça e equidade social, são estas pequenas coisas que retratam a função pública!

 
At 3/12/2007 12:11 da manhã, Blogger Helena Romão escreveu...

Pois, eu concordo com a Isabel. Como vai ser da próxima vez que as forças especiais forem chamadas a intervir contra uma manifestação?
Com os que têm formação já sabemos o que casa gasta, imaginem com um grupo de tipos em pânico...
Mais a brigada de trânsito, imagine-se a coisa feita por tipos brutos e sem formação!

Não... a segurança dos cidadãos só perde. Já não bastam os ladrões, ainda temos que fugir da polícia também?

 
At 3/12/2007 12:42 da manhã, Blogger Daniel Arruda escreveu...

Isabel, linear não é mas eu como scidadão sinto-me enganado porque afinal a policia não tinha o número de efectivos que dizia ter. Tinha cozinheiros, fieis de armazem mas não polícias. Como pessoa de esquerda sinto-me traído pelos sindicatos qe compactuaram com isto.
Mas uma coisa eu tenho de reafirmar, é que não é por se ter vivido num erro 20 anos que se deve virara cara e mudar as coisas.
Janelinhas, essa ainda é outra coisa mas que tens razão. Onde está a igualdade de tratamento. Será que até hoje o sistema remuneratório de polícias era diferente consoante o serviço que fazam. QUe eu saiba não.
Helena, volto á mesma coisa. Será que deviamos insistir no erro?

 

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