Música da Semana
Mais uma música da semana e esta ao contrário de muitas outras que por que têm passado não é antiga, não é um clássico. É actual, de um álbum que ainda tem meses de mercado.
Um álbum que eu tenho de dizer me desiludiu da 1ª vez que o ouvi. Pensei com os meus botões e desculpem a expressão, “mas que merda é que estes gajos fizeram por aqui?”. Mas foi um puro engano. É daqueles álbuns que se tem de ouvir, que não se gosta à 1ª mas depois de se entender tem de ser considerada das melhores obras que os Da Weasel já fizeram. O exemplo, e talvez por ser a canção mais conhecida do álbum, pode ser o “Dialectos de ternura” Ao ouvirmos chamamos a letra de fútil mas convido todos a experimentar trocar o fim das estrofes. Façam as paragens onde Pacman não as faz seguindo por cima e vejam a qualidade da Letra. Fabulosa. Mas há mais neste álbum como o “Bora Lá Fazer A Puta Da Revolução”, “a Palavra” onde Pacmam é acompanhado por Bernardo Sasseti ao piano ou ainda os “Mundos Mudos” onde existe a participação da Orquestra Nacional Sinfónica da República Checa e do Maestro Rui Macena que ainda tem outra participação no álbum. Na canção “Negócios Estrangeiros”. Exactamente a que está lá no cantinho como música da semana.
“Negócios Estrangeiros” é uma espécie de carta aberta ao Presidente da República. Bem escrita, excelentemente musicada, um hino para aqueles que acham que o Hip Hop perdeu os seu carácter de intervenção e de crítica e acima de tudo uma chapada para aqueles que anunciam há anos o fim dos da Weasel porque se venderam ao som comercial, o que a meu ver é mentira porque o RAP não tem donos nem pode ser formatado como, em Portugal, felizmente, se tem provado a todos os pseudo puristas da nossa praça.
Os “Negócios Estrangeiros” falam de prostituição, de vidas perdidas, de sonhos desfeitos ou seja, dos problemas da Imigração e daquilo que muitos imigrantes sofrem em Portugal. “Negócios Estrangeiros” é mais que um alerta, é uma constatação a que ninguém pode ficar indiferente e muito menos o Poder político.
Grande som.
Um álbum que eu tenho de dizer me desiludiu da 1ª vez que o ouvi. Pensei com os meus botões e desculpem a expressão, “mas que merda é que estes gajos fizeram por aqui?”. Mas foi um puro engano. É daqueles álbuns que se tem de ouvir, que não se gosta à 1ª mas depois de se entender tem de ser considerada das melhores obras que os Da Weasel já fizeram. O exemplo, e talvez por ser a canção mais conhecida do álbum, pode ser o “Dialectos de ternura” Ao ouvirmos chamamos a letra de fútil mas convido todos a experimentar trocar o fim das estrofes. Façam as paragens onde Pacman não as faz seguindo por cima e vejam a qualidade da Letra. Fabulosa. Mas há mais neste álbum como o “Bora Lá Fazer A Puta Da Revolução”, “a Palavra” onde Pacmam é acompanhado por Bernardo Sasseti ao piano ou ainda os “Mundos Mudos” onde existe a participação da Orquestra Nacional Sinfónica da República Checa e do Maestro Rui Macena que ainda tem outra participação no álbum. Na canção “Negócios Estrangeiros”. Exactamente a que está lá no cantinho como música da semana.
“Negócios Estrangeiros” é uma espécie de carta aberta ao Presidente da República. Bem escrita, excelentemente musicada, um hino para aqueles que acham que o Hip Hop perdeu os seu carácter de intervenção e de crítica e acima de tudo uma chapada para aqueles que anunciam há anos o fim dos da Weasel porque se venderam ao som comercial, o que a meu ver é mentira porque o RAP não tem donos nem pode ser formatado como, em Portugal, felizmente, se tem provado a todos os pseudo puristas da nossa praça.
Os “Negócios Estrangeiros” falam de prostituição, de vidas perdidas, de sonhos desfeitos ou seja, dos problemas da Imigração e daquilo que muitos imigrantes sofrem em Portugal. “Negócios Estrangeiros” é mais que um alerta, é uma constatação a que ninguém pode ficar indiferente e muito menos o Poder político.
Grande som.
Etiquetas: Daniel Arruda
2Comenta Este Post
Boa escolha, Daniel.
È um som forte que dá gosto ouvir para começar as férias.
Eu sabia que ias gostar Isabel.
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