"Acho que as pessoas não foram feitas para a morte mas para a vida e para a alegria."
(Foto Nuno Fox, DN on line)
Durante anos, sempre admirei muito mais as crónicas que os livros. E muito mais os livros que o homem. Agora, com a idade, a dele e a minha, acabei por deixar de fazer distinção. Gosto de Lobo Antunes.
Aqui ficam dois links para a entrevista ao DN. Sabe bem lê-la no meio da "overdose" de banalidade dos dias que passam...e a foto de Nuno Fox que acompanha a entrevista no DN on line. Sem saber porquê, não faz sentido linkar a entrevista sem publicar a foto...ou vice versa.
Etiquetas: Isabel Faria
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Ás 11:40 postei sobre a entrevista de Lobo Antunes, um espanto. Coincidências, Isabel.
José Manuel, juro que não foi plágio!!! :)))
E neste caso nem foste tu que me alertaste para ela...à hora que passei pelo teu Blog,ainda lá estava o LFM como último post (eu passo, por uns cinco ou seis quando ligo o computador...sou é uma preguiçosa para escrever comentários...).
Mas deixa-me confessar uma coisa, gostaria de ter roubado a foto. Está muito, muito bonita. Talvez dê ainda mais profundidade às palavras.
Quanto às coincidências, ainda bem, né?? Afinal, de vez em quando até não estamos de acordo...mas devemos ter muito mais coisas que nos unem do que as que nos separam!! Ainda bem que o Lobo Antunes é das primeiras.
E sim, é uma entrevista espantosa.
Estimada Isabel: também eu gosto mais das crónicas, talvez por conterem dramas menos extensos.
Por três ou quatro vezes que me cruzei com ele, achei-o interessante. Voz baixa, frases separadas, coçando a cabeça....uma figura.
Da última vez, na Galileu, trocámos autores. Eu sugeri o Arturo Perez-Reverto, nomeadamente, o Clube Dumas, e ele sugeriu-me o William Blake. Fiquei eu a ganhar.
Confesso-lhe que não consegui ler os últimos romances do António, "Eu Hei-de Amar uma Pedra", e "Não Entres tão Depressa Nessa Noite" - contudo, a culpa é minha, talvez falta de sensibilidade - também não consegui ler o "Memorial", o "Ulisses", "o Amante da Lady Chaterley".
Como sou amigo dos livros, nunca digo que a culpa é dos autores - é sempre minha.
Quando digo às pessoas que o livro que li mais vezes foi "O Imenso Adeus", de Raymond Chandler - umas 10 vezes, ficam assim a olhar para mim em silêncio, sem saberem o que dizer a seguir, como se eu fosse um coitadinho à espera de chegar a hora para reentrar na Av. do Brasil.
Quanto a António Lobo Antunes e apesar das minhas dificuldades citadas, considero-o o melhor escritor português vivo. Mudou a forma e os temas de escrita em Portugal e, apesar do seu feitio especial, é preferível ao outro velho carrancudo que ganhou o prémio (merecidamente).
Digo eu...
Saloio
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