As coisas como deveriam de ser

Há 37 anos que os operários da General Motors, nos EUA, não entravam em greve. Fizeram-no esta semana. 73 mil em 80 fábricas, pela segurança no emprego e pela garantia do sistema de segurança social que a multinacional tinha internalizado e de que agora se queria ver livre.

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A United Auto Workers dispunha de um fundo de greve acumulado de mil milhões de dólares e decidiu usá-los, o que configurava uma duríssima batalha laboral. Contava ainda com o sindicato dos transportadores, que anunciou o boicote à distribuição dos stocks de automóveis da GM.

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Assim como começou, assim parou. Os líderes sindicais anunciaram um compromisso. E que seriam os trabalhadores a decidir, em referendo, se o aceitam. Eis uma luta que dá para várias ilacções.

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Posta roubada integralmente ao Sem Muros. Porque acho que devia ser assim e porque fui incapaz de lhe acrescentar algo mais.