A nossa escolha
A nossa (minha) escolha tem duas vertentes. É pelo concerto em si, pois foi o meu segundo concerto ao vivo, tinha 15 anos. O 1º tinha sido no Pavilhão do Belenenses para ver Xutos e Pontapés cerca de dois meses antes. Para quem se lembra na altura não havia em Portugal concertos internacionais em Estádios. Se me lembro o 1º desses (e que também fui ver) foram os Cure em Alvalade. Mas enfim, foi um concerto memorável. Coliseu a abarrotar e um Rui Veloso em grande forma.
A 2ª razão é a que eu adoro esta letra e me revejo muito nela. Isto não é presunção mas desde muito novo que sou o escolhido dos amigos e amigas para ser o ombro de serviço. Não que isso me chateie, muito antes pelo contrário. Adoro a confiança que em mim deposítam e faço por ser merecedor dela embora muitas vezes me sinta impotente para tratar dos males que afligem os outros. Na altura lembro-me que o "Cavaleiro Andante" nem sequer era a minha favorita e só com os anos a fui aprendendo a ouvi-la com outros ouvidos.
Aqui fica então música de Rui Veloso, com letra de Carlos T e um coro de alguns milhares no Coliseu dos recreios em Lisboa.
Etiquetas: Daniel Arruda
2Comenta Este Post
Concordo com as duas...a música é muito bonita...e costumas ter jeito para ombro...
Ainda bem que não te importas, senão estavas (ou estava eu?) feito (ou feita?)...
Ainda bem que concordas. E quanto ao ombro é sempre um prazer. A velha história do dar e receber para fazer o mundo girar.
Enviar um comentário
<< Home