O dinheiro é tempo
A propósito do artigo da Isabel sobre a apropriação do tempo aqui vai um texto sobre o mesmo assunto.
"O dinheiro, hoje, é aquilo que permite comprar o tempo dos outros. Comprar o tempo que é necessário para que se produzam os produtos ou os serviços que necessitamos e consumimos. Nem mais.
E quem decide sobre estas coisas? Naturalmente, os possuidores do dinheiro, são também os possuidores do tempo que os outros vão despender para desempenhar as tarefas que estes decidem levar avante na prossecução dos seus interesses muito particulares. Com efeito tudo parece girar à volta dos donos do dinheiro que o utilizam largamente para pagar o tempo a quem melhor os sirva. E são muitos os que servem esta espécie de gente. A começar pelos governos dos diversos países.
As decisões tomadas em nome dos povos já não podem dar-se ao luxo de reflectir as suas verdadeiras necessidades. Em sua substituição, quer dizer, em substituição das necessidades das pessoas (que poucos respeitam), prevalecem as chamadas “necessidades” do mercado (que são endeusadas) que até já passaram a “leis” do mercado. Por isso apenas os políticos e os partidos que são convenientes a estas “necessidade” prevalecem e conseguem chegar ao poder, exercendo-o subordinadamente a estes “interesses” como não podia deixar de ser. A luta política deixou de ser em torno de ideias ou projectos que melhor possam servir, por exemplo, uma nação, para passar apenas a uma competição entre ideologias e pessoas que melhor sirvam os senhores da finança mundial. "
"O dinheiro, hoje, é aquilo que permite comprar o tempo dos outros. Comprar o tempo que é necessário para que se produzam os produtos ou os serviços que necessitamos e consumimos. Nem mais.
E quem decide sobre estas coisas? Naturalmente, os possuidores do dinheiro, são também os possuidores do tempo que os outros vão despender para desempenhar as tarefas que estes decidem levar avante na prossecução dos seus interesses muito particulares. Com efeito tudo parece girar à volta dos donos do dinheiro que o utilizam largamente para pagar o tempo a quem melhor os sirva. E são muitos os que servem esta espécie de gente. A começar pelos governos dos diversos países.
As decisões tomadas em nome dos povos já não podem dar-se ao luxo de reflectir as suas verdadeiras necessidades. Em sua substituição, quer dizer, em substituição das necessidades das pessoas (que poucos respeitam), prevalecem as chamadas “necessidades” do mercado (que são endeusadas) que até já passaram a “leis” do mercado. Por isso apenas os políticos e os partidos que são convenientes a estas “necessidade” prevalecem e conseguem chegar ao poder, exercendo-o subordinadamente a estes “interesses” como não podia deixar de ser. A luta política deixou de ser em torno de ideias ou projectos que melhor possam servir, por exemplo, uma nação, para passar apenas a uma competição entre ideologias e pessoas que melhor sirvam os senhores da finança mundial.
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