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sexta-feira, dezembro 07, 2007

O que mais virá

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Esta notícia merece alguns comentários. Em 1º lugar e porque é óbvio mais de 50% das famílias portuguesas vivem com o ordenado contado ao centimo e não podem dar-se ao luxo de dar mais 2% ao Estado para garantir uma reforma melhor. Em 2º lugar e decorrente desta, não é obrigação dos cidadãos descontarem mais para terem uma reforma condigna. Cabe ao estado administrar os nossos importos e contribuições para que no fim da nossa carreira contributiva possamos disfrutar do nosso descanso com uma segurança financeira para qual trabalhámos toda a vida. Fazer o contrário e pedir ás pessoas que paguem mais e inverter totalmente o ónus da política social, muito embora não me espante depois de verificar que a política seguida por este governo vai no sentido de negar ás pessoas uma reforma condigna empurrando-as para soluções particulares altamente lucrativas para quem as pratica, leia-se banca e seguradoras. Em 3º Lugar o dinheiro deve ser administrado por uma entidade/pessoa de bem, o que não é manifestamente o caso do Estado português. O Estado, ou melhor, este Estado que temos, é mau pagador e é mau administrador e em bom rigor pretende comportar-se como uma qualquer companhia de seguros, o que a meu ver não é admissível. Explica-se no entanto por se tratar de uma actividade altamente rentável e altamente expeculativa o que me leva a pensar que o objectivo do Estado não é o de nos garantir o que quer que seja mas sim criar desta forma uma receita extraordinária ainda que camufelada de modo a poder cumprir com o PEC.
Em suma, mais uma vez estamos a ser enganados pelo Estado. Enganados em nome de um objectivo neo liberal que em nada dignifica a acção de governo. Enganados porque já não nos bastam os ordenados de miséria que existem no nosso país como ainda por cima nos querem acabarcom a dignidade dos últimos dias. Enganados porque para além de nos negarem isso, ainda nos acenam com uma cenoura, como que a gozar, esperando que nós, tal como o burro da fábula andemos sempre á volta da nora a encher os bolsos a quem se governa no nosso desgoverno.

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