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quinta-feira, janeiro 17, 2008

Aos poucos os fundamentalistas perdem a sua guerra

A Guerra á Nova Lei do Tabaco ainda não acabou meus amigos. Não sei como é noutros lados mas aqui pela Margem Sul já alguns proprietários fizeram marcha atrás e resolveram abrir os seus establecimentos a fumadores retirando o distico proíbida a entrada a cães e a fumadores. Ou melhor parcialmente. Os cães continuam a não poder entrar. A lei do mercado a funcionar. Alguma vez haveria de ser.
Enviem para lá as informações que têm.
.
Nota Final: O que me dá mais piada é que agora são não fumadores que vão aos sítios que eu frequento (cafés e bares) porque nos sítios ditos saudáveis estão sem "ambiente" e não apetece estar lá. Saudáveis de facto mas sem aquela coisa que define os "bons ambientes para um copo". Calor Humano, Animação e confusão qb.

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13Comenta Este Post

At 1/17/2008 5:15 da tarde, Blogger JPG escreveu...

Muito obrigado pelo link. Como decerto terá reparado, já existe um site específico:

http://fumador.cedilha.net

Cumprimentos.

 
At 1/17/2008 5:23 da tarde, Blogger cicuta escreveu...

Já nem comento...
Parecem bebés birrentos a quem tiraram a chucha, a discussão passou para além do racional.
Prometo não falar/escrever mais nada sobre o assunto, os locais que frequento não tem fumo almoço como nunca tinha almoçado até hoje e ainda por cima pelo mesmo preço. Lancho e tomo a bica como nunca tinha acontecido. Por isso estou bem, o Daniel está bem, porquê continuar com estas ´mensagens'?

PS. Obrigado pelas listas de locais em que não devo entrar, até ai estamos de acordo, na utilidade destas.

 
At 1/17/2008 6:10 da tarde, Blogger Daniel Arruda escreveu...

jpg, já tinha visto mas optei pelo link ao mapa poisassim dava para aceder aos dois lados.
cicuta, isto passou a ser uma luta pelo direito. Se as coisas, leia-se lei tivesse sido feita com bom senso e se os fundamentalistas não tivessem tomado as atitudes que tomaram tudo teria sido mais fácil. Mas assim ...
Não se trata de birrinha. Trata-se de o meu direito a poder saír á rua.

 
At 1/17/2008 8:28 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

A ditadura da europa chegou a Portugal.Até os gays têm direitos mas fumar é crime.Para bem da democracia encerram-se todos os bares e restaurantes aos fumadores e que se lixem esse gajos....
Beber um café e fumar um cigarro é um gesto cruel

 
At 1/18/2008 12:17 da manhã, Blogger Daniel Arruda escreveu...

Anónimo, concordaria com o seu cometário se não fosse esse "até os gays têm direitos". Borrou a pintura toda.
Têm menos que os deveriam ter porque são pessoas como eu e você.

 
At 1/18/2008 12:41 da manhã, Blogger cicuta escreveu...

Daniel eu vou faltar ao prometido, mas pode não parecer mas aprecio bastante as suas ideias das quais muitas vezes procuro fazer eco. Mas quando diz que não tem direito de sair à rua, não está a exagerar?
Ou o anónimo dizer que fumar é crime?
Acho que a lei não é perfeita, mas para quem não fuma e tem o direito de apreciar os prazeres da vida sem ser incomodado com o fumo até não está mal. Para mim o fumo do tabaco destrói em parte esses prazeres. Eu no meu caso defendo o direito dos fumadores e seria o primeiro a me associar a qualquer luta para os defender, assim como acho que algumas drogas leves fumadas não deviam ser proibidas. A única coisa que eu pretendo é poder estar sem ser incomodado pelo fumo do tabaco, mas também outros fumos, mas é o tabaco que tem a mania de me estragar as refeições e acesso a alguns locais fechados. É este aspecto da defesa da liberdade de quem não fuma que me choca nos argumentos dos fumadores militantes, também os há que agradecem esta lei pois assim são forçado a reduzir o consumo e eu até compreendo a dificuldade que deve ser largar este vicio.
Talvez eu já esteja farto vou passar a fazer a cronologia:
Nasci pobre à mais de 50 anos, tirei um curso industrial para poder trabalhar a partir do 15 anos, passei a estudar à noite e nesse tempo mal se via o quadro de tanto fumo 2 anos para a admissão aos Institutos industriais de faróis acessos nas salas de aula, 1 anos para fazer os antigos 6 e 7 anos a cheira a alcatrão e deixar a roupa à porta do quarto, mais 3 anos no técnico a ter que sair das salas para respirar um pouco, interrompi os estudos volto mais tarde a 3 anos de tortura para acabar o curso, no trabalho depois de 3 anos ao ar livre o martírio aconteceu e foram mais de 10 anos de gabinetes com fumadores que nem falar em não fumarem se estava mal só o que permitiam era abrir a janela e já era uma grande concessão. Por isso quem é o fundamentalista e o repressor das liberdades?

Reconheço que emocionalmente o fumo também me afecta, não era para expor esta cicatriz, mas lá vai, só tinha uma irmã mais nova que fumou desde os 16 anos aos 40 anos o inevitável aconteceu o cancro até então tão desafiado investiu qual besta mortífera, assisti quer à agonia psicológica, pois ela sabia que não tinha salvação, quer à física, passar dias e noites de agonia e asfixia, e a medicina sem resposta para o sofrimento de que morre qual peixe fora de água, com a diferença que para estes os sofrimento dura alguns breves minutos, repartido pelo desejo de não perder quem se ama e o desejo que o sofrimento termine o mais breve possível.

Também lhe lembro que eu desejo a companhia de algumas pessoas que fumam mas se esse desejo é recíproco elas tem a amabilidade de não fumar ao pé de mim (ou de outros não fumadores) se não têm essa amabilidade estão eu nada devo valer para elas e tiro as minhas conclusões.
Também eu às vezes reajo de forma emotiva a alguns argumentos dos fumadores, então quando me chamam de fundamentalista e mesmo de fascista, só me apetece agredir quem o diz, assim o diálogo não é possível.

Apesar do pseudónimo, espero nunca ofender que aprecio que seja apenas um meio de atingir, na minha modéstia possibilidade, os poderosos arrogantes que nos governam de todos os modos.

 
At 1/18/2008 1:12 da manhã, Blogger Daniel Arruda escreveu...

Cicuta, eu estou á vontade para falar de cancro no pulmão pois o meu pai faleceu dele. Em parte derivado ao tabaco, noutra ao trabalho e ainda por causa da vida que levava. Por isso não vou por aí.
Mas a questão que me irrita é que eu sempre fui conscencioso. Num restaurante onde ninguém fumava eu levantava-me e vinha cá fora fumar. Até no futebol cheguei a leantar-me para não incomodar o vizinho ( e se me conhecesse saberia que isso é uma grande concessão). No meu local de trabalho nunca se fumou e eu achava isso bem.
Agora o que eu não consigo admitir é o fundamentalista que me proibe de beber um copo na tasca ao fundo da minha rua porque a minha mini não pode ser acompanhada de um cigarro. O que não admito é que me retirem o prazer de pela manhã beber os meus 2 cafés e ler os jornais a fumar o meu cigarro. O que eu não admito é que eu numa discoteca seja remetido para um canto hermeticamente fechado onde me privam dos prazeres que uma discoteca dá. O que eu não admito é que esteja no meio de um encontro de setas ou snooker num bar e se me apetecer fumar tenho de interromper um jogo para vir para a rua.
Não se trata de os não fumadores não terem direitos. Trata-se de uma lei estúpida e hipócrita que me trata como delinquente enquanto eu apenas consumo uma coisa que é legal e que é lucrativa para o estado. Acabem com o tabaco. proíbam-no. Ou então criem uma lei que seja equilibrada. Estabelecimentos para fumadores e não fumadores. Não é o que faz esta lei. Qual o pequeno comerciante que neste momento pode dispender de uma verba para montar extracções de raís. Verá que só o s grandes restaurantes o fizeram.
Mas a quetsão fundamental é que eu enquanto cidadão cumpridor das minhas obrigações não fui respeitado. Tratam-me como um delinquente ou um marginal. Se não cumprir com aquilo que a sociedade estabelece como o meu padrão comportamental estou fora. Por isso eu só dar dinheiro a quem me respeita o que neste caso quer dizer me abre a porta do seu estabelecimento. Esses têm também o meu respeito.
Quanto ao peseudónimo o meu amigo até hoje tem primado pela correcção e quando assim é nenhum peseudónimo fica mal. A questão não está no nome está nas atitudes e nesse caso o Cicuta é dos bons exemplos da net. E quanto ao tom da discussões só posso dizer que o que era uma boa discussão sem uma exaltaçãozinha de vez em quando.

 
At 1/18/2008 1:14 da manhã, Blogger Daniel Arruda escreveu...

Desculpem os erros. Só pode ser da hora ou de estar a teclar só com uma mão sem corrigir o que escrevo

 
At 1/18/2008 10:30 da manhã, Anonymous Anónimo escreveu...

Caríssimo Daniel
Não estáva no meu pensamento escurecer a imagem gay.Foi só um exemplo de minurias com direitos

 
At 1/18/2008 11:12 da manhã, Blogger Daniel Arruda escreveu...

Se não foi desapreciativo peço desculpa, só que na altura não goster de ler.

 
At 1/18/2008 5:20 da tarde, Blogger cicuta escreveu...

Daniel, se está contente com as correcções à lei ou mais concretamente à aplicação da lei, ai está um ponto em que estamos de acordo, pois estas ainda não colidiram com os meus direitos, espero que estabilizem antes do que tenho ouvido a muitos fumadores.
A minha posição nunca seria a que é se os fumadores fossem todos como o Daniel, mas como viu pelo meu post eu não consigo acreditar na correcção da maioria dos fumadores.
Como sempre é uma minoria (penso que não tão minoria como isso mas isso depende dos ambientes por onde nos movemos) que dá cabo da imagem de um dado grupo, quer sejam automobilistas, motociclistas, etc.
Quanto ao Estado e a hipocrisia dos impostos sobre o tabaco, a campanha anti-tabaco e até há pouco tempo os subsídios à plantação de tabaco, devemos estar de acordo e dava muito que falar.
Continuo na minha todos os direitos para os fumadores mas longe de mim.

Um abraço (mas por favor apague o cigarro antes, e respire fundo para limpar os foles)

PS. desculpem os erros da mensagem da 1/2 noite.

 
At 1/18/2008 7:49 da tarde, Anonymous Anónimo escreveu...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
At 1/18/2008 8:16 da tarde, Blogger Isabel Faria escreveu...

Ao comentador anterior: como sabe temos sempre a hipótese de fazer a pré autorização dos comentários...já o fizemos várias vezes e não temos /tenho nenhum problema em voltar a fazê-lo.

 

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