Para matar saudades...
Estou um bocado cansada hoje. Não me apetece escrever. Apetece-me ouvir uma canção. Esta. Talvez não quisesse saber explicar. Mas sei.
...
Esta noite, ao voltar para casa, durante todo o caminho, havia uma silhueta uns metros à minha frente que me fez lembrar-te. Nunca acelerei o passo. Sabia que não eras. Mas não ousei estragar a hipótese de percorrermos aquele pedaço de caminho juntos. As silhuetas não têm alma. Mas a tua nunca partiu totalmente. Logo, a silhueta estava inteira. E, durante aquele pedaço de caminho, foi (a) tua.
Um dia, já depois do nosso fim, creio que no Aguarela, mas sinceramente já não tenho a certeza, ouvimos, os Simple Minds. E o Belfast Child. Mais tarde, no dia em que nos despedimos, perguntaste-me se me lembrava...e se ainda gostava dos Simple Minds. Ainda.
Um dia, já depois do nosso fim, creio que no Aguarela, mas sinceramente já não tenho a certeza, ouvimos, os Simple Minds. E o Belfast Child. Mais tarde, no dia em que nos despedimos, perguntaste-me se me lembrava...e se ainda gostava dos Simple Minds. Ainda.
No cruzamento para o Campo Santana, tomou outro caminho. Antes virou-se. Eras assim jovem e ainda tinhas brilho no olhar, no início. Às vezes, tinhas.
Às vezes tenho muitas saudades tuas. E ainda gosto de Simple Minds.
Etiquetas: Isabel Faria
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