(Talvez) sons de Abril
Devo confessar que muito rapidamente surgiram as dúvidas. As dúvidas sobre o que em seu nome se fazia. As dúvidas sobre o que em seu nome se poderia fazer. Mas confesso também que, ainda hoje, me emociono quando a ouço. E a sinto como minha. E não me venham falar em crimes, em traições, em erros ou em desencantos. As canções não são responsáveis por nada disso. Responsáveis serão quem as canta, traindo-as.
...
Sei que a seguir a Abril a cantei muitas vezes. Sei que ainda hoje a canto. Há menos de um ano, no final da Convenção do BE, cantámo-la. E ninguém se sentiu, tenho a certeza, contrangido, pelos erros ou os crimes de outros, a não o fazer.
A seguir ao 25 de Abril, quando a cantava, tenho a certeza que achava que só fazia sentido cantá-la assim. A todas as vozes e em todas as linguas.
Sei que a seguir a Abril a cantei muitas vezes. Sei que ainda hoje a canto. Há menos de um ano, no final da Convenção do BE, cantámo-la. E ninguém se sentiu, tenho a certeza, contrangido, pelos erros ou os crimes de outros, a não o fazer.
A seguir ao 25 de Abril, quando a cantava, tenho a certeza que achava que só fazia sentido cantá-la assim. A todas as vozes e em todas as linguas.
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Porque é fim-de-semana, porque estamos em Abril, porque o video tem piada, porque acreditar num mundo melhor não é crime, crime é desistir de lutar por ele ou trair princípios em nome da sua construção, porque continuo a acreditar numa terra sem amos, aqui fica.
A Internacional cantada em 47 línguas. Com a convicção que nenhuma certeza ainda chegou para abalar a emoção de a ouvir e de a cantar. Nem a certeza de que é possivel.
Porque é fim-de-semana, porque estamos em Abril, porque o video tem piada, porque acreditar num mundo melhor não é crime, crime é desistir de lutar por ele ou trair princípios em nome da sua construção, porque continuo a acreditar numa terra sem amos, aqui fica.
A Internacional cantada em 47 línguas. Com a convicção que nenhuma certeza ainda chegou para abalar a emoção de a ouvir e de a cantar. Nem a certeza de que é possivel.
Etiquetas: Isabel Faria
4Comenta Este Post
LINDO!
Simplesmente, LINDO!
Quanto ao resto, é como dizes.
A Internacional, sempre!
Hoje morreu o famigerado Conego Melo, figura do que mais reaccionário e trauliteiro teve a Igreja Catolica.
Ficou por julgar e condenar o assassinato do Padre Maximino e da estudante Maria de Lurdes, que em 1976, foram assassinados á bomba.
O Padre Max como era conhecido, era candidato pela UDP por Vila Real.
Um dos mandantes, ele nunca se livrou da fama, foi este Conego Melo, a justiça dos homens foi-lhe leve, oxalá
que a terra lhe seja bem pesada.
Ainda bem que gostaram. E n
ão sei se notaram mas há versões lindas...uma Internacional a 47 vozes...era (é) ou não era (é) o sonho de qualquer um de nós???
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