Notas de férias
Já cá estou. Só que agora ao fim da tarde o raio do céu nem aqueles vetigios de azul tem. Está um cinzento que me impede de ver o mar quanto mais o pôr-do-sol. Estávamos a jantar numa esplanada e entre a perna do coelho e uma coisa que não faço idéia o que é, mas que se o coelho fosse um frango eu acharia que era a asa, tivemos que pedir para ir lá para dentro porque não aguentávamos o frio e até começaram a cair umas coisas que eu chamei chuva enquanto o senhor do restaurante, poeticamente, me falava da maresia.
O nevoeiro levantou às 13 horas e deu para ir duas horas à praia. Duas horas, porque depois disso já não havia praia. Havia mar e rochas e pulgas do mar. Aliás, pulgas do mar já havia centenas a saltitar, enquanto ainda havia praia. Nunca hei-de perceber se as pulgas atacam toda a gente e ninguém se importa ou se só me atacam a mim e eu, obiamente, importo-me. Sempre achei que tenho alguma inclinação para bichos marados (pessoas também, mas estou de férias e não vou entrar em confissões dramáticas sobre as minhas desgraças...) e as pulgas do mar, confirmam a sina. Amanhã vou levar, se o nevoeiro levantar, um insecticida e espalhar à volta da toalha. Pode ser que resulte, sei lá.
Então é assim. Com a parva da crise eu tenho vindo a escolher destinos de férias cada vez mais pertinho de Lisboa...isso fez com que no ano passado metade do tempo não pudesse ir à praia por causa do vento...e olhando lá para fora, o cinzento também não augura nada de bom para este. O que vale é que o Sócrates e o choque tecnológico resolveram o problema da Net...mas não me posso esticar, porque senão o que poupo em kms, gasto em clix móvel (este post é patrocinado pelo tio Belmiro).
Possivelmente não me vai apetecer escrever sobre o Sócrates. Também não me parece que vá ter muita paciência para entrar naquelas guerras bué da fortes com os meus Voldemorts de estimação e nem sequer sei se vou escrever muito, pouco ou nada...sei que estou de férias, o ritmo será o que me aprouver e sei que as pulgas do mar e o S.Pedro ainda vão acabar por me respeitar. Ou eu não me chame Lili.
Etiquetas: Isabel Faria
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Pois é Zabelinha, a praia garantida, é lá para o sul. Do Alentejo para cima, dão-nos praia à tarde e é se queremos...
Eu, na zona para onde costumo ir que não é muito longe dessa onde estás, fico piursa, quando na aldeia onde estou está um céu azul e um calorzinho bem bom, e à medida que desço para a praia começa a cair uma névoa que lá em baixo estamos na areia e não se vê o mar. E acontece aí de dois em dois dias...
Com o calor que está tu ainda te queixas? Sinceramente! Aí é que se está bem. Aliás no domingo lá estarei
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