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segunda-feira, agosto 25, 2008

Despropositadamente...


Hoje um amigo contou-me uma experiência de "viagem". Mais uma vez me falou, naquilo que já tantas vez li e ouvi e que Cardoso Pires (d)escreve magistralmente no seu Livro "De profundis, valsa lenta".
Uma intensa e avassaladora luz branca. Uma viagem feita de flashes de vida, rápidos, que não encaixam uns nos outros, a tentativa desesperada de os encaixar, suster, parar. E, finalmente, a entrega. Depois o acordar.
No caso dele sem túnel. Mas com a mesma luz branca.
Para mim é a confirmação da minha razão ao associar sempre o branco com a morte.
O que me vale é que, ateia como sou, só me vejo a fazer associações, baseadas em relatos de amigos ou desconhecidos e em livros de autores de quem gosto muito, enquanto estou deste lado. Por mais que me esforce não me imagino nada a acordar, depois de desistir de conter o meu rewind, rodeada de virgens ou de anjinhos a saltar de flor em flor e a continuar a associar cores ao que quer que seja.
Só por isso é que visto roupa branca, de quando em quando. Tipo tirar a língua, mesmo.

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2Comenta Este Post

At 8/27/2008 11:44 da manhã, Blogger Leal Franco escreveu...

Pois é. Esse nosso amigo passou por uma experiência avassaladora. Abalou um bocado as suas crenças, ou melhor, descrenças!
Desde aí há uns 30 anos que me interesso por essas coisas.
Afinal a morte é mesmo assunto que só interessa aos filósofos.

 
At 8/28/2008 12:47 da manhã, Blogger Isabel Faria escreveu...

Franco, não tive tempo suficiente para entender se tinha abalado alguma (des)crença. De quaqluer forma deve ser, efectivamente, algo de tão avassalador que mesmo não abalando crenças ou descrenças deve deixar marcas. Não acredito que se possa passar por algo assim sem se ...filosofar.

 

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