Apenas seis perguntas para tentar entender alguma coisita...
Algumas perguntas sobre o Pax Rally que vai ter lugar no Parque Eduado VII e que o JN retrata assim:
1 - Como é que a CML pode isentar de taxas um acontecimento desta envergadura, apenas usando como contrapartida o denominado "reconhecimento internacional de Lisboa" e justificando-a com o número de jornalistas presentes?
2 - A isenção de taxas pela CML não tem que ser discutida e aprovada na Assembleia Municipal? A AM foi ouvida, pronunciou-se, aprovou?
3 - Como é que a CML pode decidir esta isenção sem ouvir a oposição?
4- Como é que um acontecimento que se passe no Parque Eduardo VII pode não passar pelo pelouro dos Espaços Verdes?
5 - Como é que se pode pensar que algo que se passe no Parque Eduardo VII não tem nada a ver com o pelouro dos Espaços Verdes e não vai ocupar espaços verdes? Estão a falar do Parque Eduardo VII que eu conheço, aquele ali no Marquês, ou há outro?
Nota: Escolhi uma foto em que aparece uma parte lateral do Parque (se é, efectivamente, o Parque Eduardo VII ali do Marquês), que presumo que seja uma das partes laterais onde a notícia diz que ficam estacionadas as viaturas...dou a mão à palmatória...a calçada do Parque Eduardo VII não é um espaço verde (basta olhar apenas para o cinzento e resistir a olhar para o lado direito e esquerdo do dito), e o Parque Eduardo VII nem sequer faz parte do corredor verde da cidade de Lisboa. Sou eu que estou mais uma vez a fazer guerrilha políitica....
Etiquetas: Isabel Faria
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7- Porque é que temos governantes e autarcas assim?
Depois não querem que o Zé (neste caso, o povinho) pense que em todo o lado, em todo o tempo, há sempre alguém a "orientar-se"... mesmo não sendo verdade, como desejavelmente será o caso deste evento comercial.
Parece que o espectaculo da Madonna tambem está isento de taxas, porque tambem divulga Lisboa,em suma tirando o Lisboa Dakar e o Rock no Rio, parece que é norma isentar todos os eventos que alguem na Camara ache importante para a divulgação de Lisboa .
O Manuel Ramos eleito como no 2 na lista da Helena Roseta, escreve no Carmo e na Trindade um texto a merecer reflecção.
Não que eu esteja de acordo com alguem que demonstra que quer desistir, sem ter em conta aqueles que nele votaram.
Mas realmente pode-se perguntar o que podem fazer os vereadores, numa Camara com o peso e a burocracia, como é a Camara de Lisboa.
Penso que o exemplo de hoje, como muitos outros exemplos de isenção de taxas de espectaculos, a par de exemplos mais graves como a Quinta do Mineiro ou o edificio da Cofina, a telenovela Braga Parques Parque Mayer Feira Popular, a autorização para demolir predios alguns premios Valomor, o caso do mamarracho que querem construir no Rato, a situação dos moradores do Bairro da Liberdade, o escandalo da Gebalis , centro de emprego do PSD, e tantos outros maus exemplos , podem justificar o desabafo do vereador Ramos, o que pode fazer um vereador? E valerá a pena o esforço, quando tanta coisa não muda, porque os serviços da camara são uma maquina burocratica, que boicota qualquer mudança a serio.
Faz lembrar aquela serie inglesa a Yes minister....
Samuel, esse é o maior problema que eu repito à exaustão. Se não formos diferentes (e esta carapuça entra em tantos lugares e em tantos momentos)...somos todos iguais. Parece uma verdade de La Palisse mas é, infelizmente, um bocadinho mais que isso.
Depois choramos sobre leite derramado com o crescimento da abstenção, o alheamento dos cidadãos, o cruzar de braços crescente (ok, a gente às vezes quer acreditar eu não é crescente...mas é mais porque precisamos disso para continuar, do que por uma análise honesta e racional da situação).
Mas, de vez em quando, cansa.
Anónimo das 12,51h, já aqui falei do concerto da Madona. Não é verdade que esteja isento de taxas...é verdade que vai pagar umas taxas irrisórias e ridiculas para a envergadura do espectáculo.
Sinceramente ainda aqui não deixei um post a sério, porque tenho andado sem tempo para averiguar o que efectivamente deveria pagar, para que chegam os 129000 em termos de serviços que a autarquia tem que fornecer - água, electricidade. segurança, limpeza, reparação do espaço...e já agora porque me foi dito, melhor foi dito publicamente que ainda se estava a negociar outras contrapartidas...que eu gostaria de conhecer quais, antes de escrever algo a sério.
Porque a minha posisão de fundo já todos conehcem e não vale a pena bater mais no ceguinho...agora o que hei-de fazer (assim o tempo, a disposição e mais umas tantas condicionantes permitam) é algo com pés e cabeça.
Mas também receio bem que seja esse o critério de que falas o que está em so na CML.
Anóniomo da 1.09, fui ler o texto. E como é que eu hei-de dizer isto? COmpeendo-o perfeitamente !!, deve ser desta maneira...
Uma vez numa entrevista a um jornal diario, o Manuel João Ramos referiu-se ao José Sá Fernandes, com uma expressão muito curiosa.
Quando a jornalista o kestionou sobre o trabalho que ele estava a desempenhar na CML este respondeu
.. José Sá Fernandes o EX Vereador do Bloco de Esquerda.....
...
Anónimo, sinceramente não conheço muito bem o vereador. Mas penso que entendi muito bem o seu desencanto.
O sr. Manuel João Ramos, diz que Antonio Costa é irrascivel, diz que o seu grupo ( qual) toma decisões e os vereadores não são vistos nem achados.
Diz que há um banqueiro que manda na Camara ( não diz qual)
Diz que durante dez meses se sentiu totalmente inutil, pois a burocracia da camara impede mudanças a sério.
Tudo até pode ser verdade.
Mas a obrigação do senhor Ramos era cumprir o mandato até ao fim, e ir denunciando, com dados, e nomes, tudo aquilo com que estava em desacordo.
A piada ao Sá Fernandes a existir, revela bem que o sr, Ramos gosta de dar bocas, mas trabalho a sério , proposta concretas, e empenhamento como vereador, foi coisa que não se viu ao longo destes dez meses.
Em suma essa a grande diferença entre o sr Manuel Ramos e o Sá Fernandes.
Um luta por Lisboa Sá Fernandes, podem lhe fazer todas as criticas, mas o seu empenhamento de anos é uma realidade.
O sr. Manuel Ramos passou ao de leve pela Camara ,não se fez notar, e sai atirando com a porta, sem ter a coragem de chamar os bois pelos nomes.
Pois é Manuel Ramos NUNCA esperou ser eleito, esse foi o seu grande drama, não estava preparado para o cargo, e a sua saida demonstra isso bem.
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