A nossa escolha
Hoje a nossa escolha é um fado da Mariza. Por todas as razões. Pele voz, pelas palavras, pelos momentos em que o ouvi. Porque é muito bonito e esta mulher tem uma voz que nos enche a alma. Goataria de ter publicado um video sem imagens...mas os videos sem imagens, só com a Mariza, são de actuações ao vivo. Acho que nas actuações ao vivo, nos escapa sempre uma palavra ou outra. Não queria que escapasse.
Espero que gostem. Chuva. Porque as coisas vulgares não deixam saudades.
Etiquetas: Isabel Faria
Publicado por Isabel Faria às 6:34 da tarde
2 Comentários
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Há de facto "gente que fica na história, da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir"
Obrigado amiga.
O poema é todo lindo, Daniel.
Aliás, fica aqui escrito, porque um dia a Nossa Escolha muda e as palavras devem ficar. Para não se esquecerem:
As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera"
Lindo, não é?
Porque é que, ás vezes, as coisas tristes são tão bonitas? è um contrasenso!!!!
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade
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