Acabada de chegar da capital do "Império (europeu)" - a minha versão da coisa
O facto de o avião não ter caído (nenhum deles!!), de eu ter sobrevivido ao medo (sem em nenhum momento o ter vencido) de lá andar por cima e de mais uma vez ter confirmado que é impossivel estar naquele País mais do que um dia sem que chova, é o que primeiro gostaria de acrescentar aos posts do Daniel.
A seguir, reitero o que ele escreveu sobre a ASAE, acrescentando que, apesar de achar um exagero o fundamentalismo da dita (os fundamentalismos provocam-me sempre urticária), a realidade é que, talvez porque nos acabemos sempre por deixar contagiar pelas normas que levadas à insanidade contestamos, houve efectivamente coisas que me "chocaram". Os pires e as chávenas completamente estropiados, a senhora a pegar na tarte com as mãos, o facto de para entar para a casa da banho das mulheres ter que passar primeiro pelos urinóis dos homens ou, pelo menos, tê-los ali em frente à porta, a falta de limpeza de muitas delas...fizeram-me algumas comichões.
Sobre Bruges não me pronuncio. Quem me lê há algum tempo sabe que Bruges é um dos lugares a que eu sempre associo o Paraíso...como não acredito no Paraíso, a Bruges falta Sol para ser o Paraíso em que não acredito. E, desta vez, faltou o termos conseguido encontrar a capela onde, pela 1ª e única vez na vida. julguei ter encontrado algum vestígio de que talvez fosse possível algum dia eu encontrar um Nirvana qualquer, seja lá o que isso (para mim) for...como não encontrámos a capela, mais uma vez não pude confirmar a veracidade da possbilidade...
Acrescentaria aos relatos do Daniel a experiência de um comício da Esquerda Europeia...dizendo apenas que se quer ser efectivamente Esquerda no ano de 2009 na Europa do ano de 2009, a maioria daquela gente vai ter que se livrar do ar, da pose, da atitude (da ideologia?) que tresanda a passado. Perante aquela sala escura, aqueles discursos enormes cheios de lugares comuns e todos iguais, o BE surge como uma fresta que não podemos, sob pena de perdermos o carris da história da luta por uma sociedade nova, desperdiçar.
Sem perder princípios nem escamotear objectivos, o Bloco tem que continuar a ser uma alternativa à Esquerda. Incluindo à Esquerda da Refundação Comunista que se extinguiu com a cedência à social-democracia e a conivência com o neo-liberalismo e àquela extrema esquerda velha de oitenta anos que perpassava do palco do comício do PEE, com as quais partilhamos o mesmo espaço político na Europa.
O facto de ter ido à Bélgica numa iniciativa política, faz-me trazer também este tom para o Troll. De qualquer forma, conto fazer um artigo mais a sério sobre esta "faceta" da visita para outros lugares. Fica para mais tarde...porque voltei doente. E com alguma falta de força.
Etiquetas: Isabel Faria
4Comenta Este Post
so podias voltar doente! tiveste a comer em coisas q n passariam no controlo da asae!
n me admira mesmo nada!
Ah, já voltaste?... Pensei que ias a semana todo.
Foi muito concentrado!
(e agora não dá para te ler como deve ser; ainda cá volto)
E foi mesmo, Arménio. Se queres ficar doente, aumenta a foto do restaurante que o Daniel publica...nem precisas de comer!!
Concentradíssimo, amiga.Em tudo!!
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