Há alegrias que eu não entendo
Ontem enquanto via as notícias percebi que não entendo de facto o mundo em que vivemos. Quando as mortes são festejadas e as injustiças celebradas há algo que vai mal. Vem isto a propósito da execução por fuzilamento dos 3 terroristas envolvidos nos atentados de Bali, que vitimaram mais de 200 pessoas. De facto, os 3 homens cometeram um crime hediondo e devem ser julgados por isso. De facto, morreu muita gente. Mas a verdade é que uma condenação à morte não traz de volta os que morreram naquela noite. Mas eu até aceito (compreendo ou tolero) que nalgumas sociedades a pena de morte continue a existir. Chamemos-lhe a minha "tolerância cultural" porque não é de pena de morte que trata este texto, (hoje estou bonzinho porque de facto não tenho essa tolerância cultural neste tema) É assim nos países muçulmanos. Por muito mal que seja.
Mas o que eu não consigo compreender é que na Austrália se festeje com aberturas de garrafas de espumante, a morte de pessoas e se acompanhe esses festejos com copos em forma de números (dos 80 mortos) e discursos sobre agora já posso viver descansado pois nunca mais os vão ver (os terroristas) Se eles fossem condenados a perpétua também não os veriam e não ficaria mais 3 mortos a somar aos dos atentados de Bali. Sim, que ontem o número de mortos do atentado aumentou no número de 3. Pior ainda quando é o próprio 1º Ministro Australiano que se congratula com o desfecho deste caso, palavras do próprio.
Que raio de Mundo este onde se festejam os assasinatos.
Etiquetas: Daniel Arruda
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E isso não é nada...Há quem ande á anos a festejar a fome e a pobreza. É a vida amigo... é a vida.
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