Se o deixarmos fechar não vai ser fácil...

O Troll tem estado parado nestes dias. Custa-me vê-lo assim, mas estou a ser incapaz de manter a janela aberta. Olho e vejo uma janela semi cerrada. Noutra altura poderia achá-la semi aberta...mas agora não. Se permitirmos que o taipal semi-aberto se feche ficará assim para sempre...mas está a custar evitar que se feche. Uma mistura de falta de tempo, de uma total incapacidade de chegar a todo o lado, mas, sobretudo, as palavras que não saem, de tão cansadas e gastas as sinto (ou se sentem?), tem levado à minha ausência por aqui. Os meus colegas explicarão, se assim entenderem, a deles.

Não queria deixar morrer o Troll. O Troll ganhou para mim uma carga afectiva que me custaria muito perder. Mas, às vezes, sinto que é como nas vezes em que sentimos a paixão a morrer...queremos salvá-la porque nos dói perdê-la, queremos guardá-la porque, normalmente, a paixão pela paixão resiste um tempo mais ou menos longo depois de nos termos começado a sentir "desapaixonar" pelo objecto dela...mas os gestos não saem. As palavras prendem-se na garganta e quase a sentimos a fugir-nos entre os dedos. Impotentes, acabamos por nos sentir "desapaixonar" pela própria paixão.

Vou fazer um esforço para ir voltando. Lanço daqui um apelo público aos meus colegas de Blog para não deixarmos morrer o Troll. Um Blog parado é como uma casa vazia. Oprime-nos.

Se deixarmos fechar o taipal por completo...não teremos tempo, dados os tempos que aí vêm para todos nós, mas, sobretudo, paixão, para o conseguir reabrir.